Simpósio Cultura & Sustentabilidade - quarta edição
4º SIMPÓSIO "CULTURA E
SUSTENTABILIDADE"
28-29 NOV | 16h-19h | Lisboa Incomum/Online
Horários Simpósio/Symposium Schedules
Sábado/Saturday 28/11
16h
Joana Viveiro: "Culture and active citizenship, the path towards a sustainable development"
16h20
Patricia Melo: "Sustainable mobility and public space in cities"
16h40
17h15
Hugo Simões, guitarra, “Finding a place to land” (Concerto; Nádia Carvalho - informática musical)
Bruno Maderna, Serenata per un Satéllite
Natasha Barrett, Where Shadows Do For Bodies Stand
Andrew Staniland, Dreaded Sea Voyage
Steve Reich, Electric Counterpoint
18h15
Mesa Redonda/Round Table
Moderação: Ana Matias
Tópico a anunciar/Topic to announce
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Domingo/Sunday 29/11
16h
Maria Martins-Loução: "How to comunicate sustainable development goals using ecology and art"
16h20
Vítor Manteigas: "Eco-Schools Programme: educating for sustainability with “art and ingenuity”"
16h40
Panayiotis Kokoras: "Issues on classification process and structure in Soundscape composition"
17h00
17h30
Ricardo Almeida "Artificial Intelligence"
Ricardo Dal Farra “Decoding reality/Entre mi cielo y tu agua”
Marta Domingues "Mantra"
Panayiotis Kokoras “Sound Forest”
Laboratório de Música Mista José Luís Ferreira da Escola Superior de Música de Lisboa “Wave”
Fagote - Sílvio Almeida; Violoncelo - Pedro do Carmo; Contrabaixo - Fábio Pascoal
EcoLab: Artur Morais, Filipe Fidalgo, Francisco Plantier Rosa, Joana Domingues, Jorge Rosário, Marta Domingues, Ricardo Almeida
18h30
Mesa Redonda/Round Table
Moderação: Ana Matias
Tópico a anunciar/Topic to announce
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28/11
Cultura e cidadania ativa, o caminho para um desenvolvimento sustentável/Culture and active citizenship, the path towards a sustainable development
Joana Viveiro
Vivemos tempos estranhos. A pandemia que atravessamos veio expor as fragilidades do nosso sistema de saúde, da economia, do setor social mas também do setor da cultura. Ao mesmo tempo, deixou bem patente que o caminho para a ‘’salvação’’ passa necessariamente por dependermos mais de nós próprios enquanto país e comunidade. Por apostarmos mais no que produzimos, desde a agricultura à ciência, e de apostarmos, sem medos, em parcerias e colaborações com os vários setores da nossa sociedade. Por outro lado, muito se fala na agenda das Nações Unidas e dos seus 17 objetivos assentes nas dimensões económica, social e ambiental do desenvolvimento sustentável. É, por isso, chegada a hora de olharmos mais para as nossas comunidades, para cada cidadão. Acolher as suas iniciativas, beber da sua experiência, mas também capacitá-lo e motivá-lo a ser fator de mudança e transformação na comunidade, colaborando em prol de causas comuns, desde o ambiente, à educação ou à saúde. É também altura de posicionar a cultura no centro dos processos de decisão para que esta passe a ocupar um lugar central na agenda política local e que sirva, assim, de fator de diferenciação e de afirmação identitária das comunidades locais, contribuindo para territórios mais sustentáveis. Esta é certamente a chave para a mudança.
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Mobilidade sustentável e espaço público /Sustainable mobility and public space in cities
Patrícia Melo
Proponho uma interpretação do sistema de mobilidade automóvel como ciclo vicioso ilustrativo da tragédia dos bens comuns (Hardin, 1968) e de um tipo de problema de acção colectiva cuja resolução exige não só soluções técnicas, mas também - e especialmente - soluções políticas e institucionais (Ostrom, 1990). Encarado desta perspectiva, o espaço público urbano assume-se como palco físico e simbólico da transição para um paradigma de mobilidade sustentável. A pandemia da COVID19 tornou evidente, de forma assaz drástica, os custos sociais da dependência automóvel, acentuando a necessidade de se (re)organizar e (re)negociar o espaço público de forma a promover a transferência modal do carro para modos sustentáveis em tempos de distanciamento social. Irei ilustrar este processo com o projecto colaborativo de base-comunitária “Parklets Lx”, que está a ser desenvolvido pela Bicicultura.
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I propose an interpretation of the system of automobile dependency as a vicious cycle illustrative of the tragedy of the commons (Hardin, 1968) and a type of collective action problem that requires not only technical solutions, but also - and especially - political and institutional solutions (Ostrom, 1990). From this point of view, public space in cities can be understood as the physical and symbolic stage of the transition to a sustainable urban mobility paradigm. The COVID19 pandemic revealed in a rather drastic and sudden way the social costs of car dependency, and called for the need to (re)organize and (re)negotiate public space in order to promote modal shift from the car to sustainable travel modes in times of social distance. I will illustrate this process with an ongoing collaborative project developed by Bicicultura, “Parklets Lx”, which reallocates space from parking to people.
References
Hardin, Garrett (1968). The Tragedy of the Commons. Science, 162, p. 1243–1248.
Ostrom, Elinor (1990). Governing the Commons: The Evolution of Institutions for Collective Action. Cambridge, UK: Cambridge University Press
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Que podem a Música e as Artes Electrónicas fazer pela Crise Ambiental?/What can Music and Electronic Arts do about the Environmental Crisis?
Ricardo dal Farra
Vivemos num mundo que está a alcançar o ponto crítico, onde o equilíbrio entre um ambiente saudável, a energia que a sociedade necessita, e as economias interligadas não serão capazes de manter (ou mesmo retornar) o complexo equilíbrio. Isto poderá levar a uma nova realidade completamente nova, onde o desequilíbrio será a regra, e os seres humanos terão de ser criativos como nunca para sobreviver.
Como temos visto ao lingo deste ano, a abordagem à gestão de desastres tradicional não foi suficiente para lidar com os riscos crescentes, e novas formas de colaboração são necessárias para inspirar pessoas e organizações a conectar o conhecimento com a ação. Terão os músicos e artistas uma responsabilidade neste contexto? Terão a música e as artes electrónicas um papel em tudo isto?
Os artistas poderão inspirar novas explorações relativamente a como participar nos nossos maiores desafios de forma ativa. Temos de desenvolver novas formas inovadoras para facilitar esta mudança de paradigma, em direção a um futuro sustentável. Precisamos de pensar sobre o futuro, a partir de uma diversidade de perspectivas culturais e situações sócio-económicas, com mentes abertas. Pensamento criativo, ferramentas inovadoras, e ações transdisciplinares podem ajudar a produzir mudanças perceptíveis, intelectuais, e pragmáticas. Ultimamente, temos aprendido que não é sobre o futuro, é uma questão de sobrevivência, e que tem de ser resolvida já.
Visando usar a media art como catalisador, com o objectivo de gerar uma conscientização mais profunda e criar um parcerias intelectuais funcionais e duradouras, para ajudar a resolver a crise ambiental, o programa Balance-Unbalance, o concurso ‘art! ⋈ climate’, e a rede online EChO, têm estado em desenvolvimento na última década, e foram todos bem recebidos por uma comunidade internacional de artistas sonoros e de media, cientistas, organizações culturais e humanitárias, políticos, educadores e peritos numa miríade de campos.
5º Conferência Balance-Unbalance - Manizales, Colômbia http://balance-unbalance2016.org
6º Conferência Balance-Unbalance conference - Plymouth, Reino Unido http://balance-unbalance2017.org
7º Conferência Balance-Unbalance conference - Roterdão, Holanda https://balance-unbalance2018.org
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We are living in a world reaching a critical point where the equilibrium between a healthy environment, the energy our society needs, and the interconnected economies will not be able to keep (or return to) the previous complex balance anymore. This could lead to a completely new reality where the unbalance would be the rule, and human beings will need to be as creative as never before to survive.
As we have seen this year, traditional disaster management approaches were not enough to deal with rising risks, and new forms of collaboration are needed to inspire people and organizations to link knowledge with action. Have musicians and artists a responsibility in this context? Have music and electronic arts a role in all this?
Artists could inspire new explorations regarding how to participate in our major challenges actively. We need to develop innovative ways to facilitate a paradigm shift towards a sustainable future. We need to think about the future from a diversity of cultural perspectives and socio-economic situations with open minds. Creative thinking, innovative tools, and transdisciplinary actions could help to produce perceptual, intellectual and pragmatic changes. We have been learning lately that this is not about the future; it is a matter of survival, and it needs to be addressed now.
Aiming to use media art as a catalyst with the intent of engendering a deeper awareness and creating lasting intellectual working partnerships in helping to solve our environmental crisis, the Balance-Unbalance program, the 'art! ⋈ climate' contest, and the online EChO network, have been in development for the past decade and were well received by an international community of sound and media artists, scientists, humanitarian and cultural organizations, policymakers, educators and experts from a variety of fields.
5th Balance-Unbalance conference - Manizales, Colombia http://balance-unbalance2016.org
6th Balance-Unbalance conference - Plymouth, UK http://balance-unbalance2017.org
7th Balance-Unbalance conference - Rotterdam, The Netherlands https://balance-unbalance2018.org
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29/11
Como comunicar objetivos de desenvolvimento utilizando ecologia e arte/How to communicate sustainable development goals using ecology and art
Maria Amélia Martins-Loução
A ecologia tem um papel em quase todos os Objetivos para um Desenvolvimento Sustentável da ONU. Fundamentalmente, estes objetivos focam-se na relação ecológica entre a humanidade e o planeta, e como é que essa relação tem de mudar para que se atinja bem-estar universal. Cientistas especializados em ecologia podem ter conhecimentos diversos e pesquisar compreender o historial evolucionário e as interações de uma espécie ou todo o funcionamento do ecossistema. Isto quer dizer que o conhecimento vasto e transversal dos ecologistas pode ser utilizado para atingir esses objetivos. Agora, eles são capazes de comunicar com a maioria da sociedade utilizando uma mensagem científica, clara e simples, mostrando que a ciência não é um objeto tangível e imutável que pode ser abordado sem obstáculos, e promover discussões abertas, para comunicar com grupos de cidadãos. Isto inclui colaboração com diferentes especialistas, de modo a alargar o conhecimento, e a consciencialização para os problemas reais que a humanidade enfrenta, dando soluções possíveis. Usando a arte como uma das nossas ferramentas para uma melhor comunicação. Aqui, vou dar alguns exemplos de colaborações produtivas que recebemos, que foram bem recebidas pelo público.
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must change attitudes towards our current consumption. Moreover, we need to rise the
awareness of other important threat, a forgettable driving force of all global change: the loss of
biodiversity. Although loss of biodiversity arising from human activities is widely known, policy has
been unable to arrest or minimize the decline. Much of this failure can be attributed to a lack of
mainstreaming of biodiversity in public policy and limitations in raising the awareness about the
consequences of biodiversity loss. Similarly to how the climate change community uses, a single
indicator (global mean temperature change) and a target (maximum 2°C rise relative to
preindustrial levels) biodiversity requires a target, a measurable one, that can be readily
communicated to galvanize both political will and public support.
Ecology has an important role in almost every UN Sustainable Development Goals. Fundamentally,
the goals are about the ecological relationship between humanity and the planet, and how that
relationship needs to change in order to achieve universal wellbeing. Scientists, specialised in
Ecology, can have a diverse background and search the understanding of either species’
evolutionary and interactions histories or the whole ecosystem functioning. These mean that the
vast and transversal knowledge of ecologists can be used towards the accomplishment of those
targets. They are now able to communicate with society at large using a clear and simple scientific
message, showing that science is not a tangible and immutable object that can be tackled without
obstacles and promoting open discussions to engage in conversations with groups of citizens. This
includes collaboration with different specialists in order to enlarge the knowledge and the
awareness of real problems humanity faces, while giving possible solutions. Using art is one of our
tools towards a better communication. Here I’ll give some examples of fruitful collaborations we
got, that received very good reception from the public.
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Programa Eco-Escolas: educação para a sustentabilidade com “arte e engenho” / Eco-Schools Programme: educating for sustainability with “art and ingenuity”
As Nações Unidas definiram desenvolvimento sustentável como “um desenvolvimento que atenda às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atender às suas próprias necessidades”. Desde 2015, a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, constituída pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável apresenta um desafio urgente à humanidade no sentido de um planeta sustentável, cabendo às instituições de ensino superior definirem estratégias e planos de ação na resposta a este repto.
Com o objetivo de promover, geração-após-geração, indivíduos com mentalidade sustentável, pensamento ecológico e ambientalmente conscientes, o programa Eco-Escolas começou a ser implementado em 1994, estando atualmente a ser desenvolvido a nível mundial e em todos os níveis de ensino. As Eco-Escolas atuam em duas áreas: 1) nas infraestruturas e funcionamento das instalações; e 2) no comportamento das comunidades académicas, naquela que deve ser a sua consciência ecológica e nos valores ambientais. A implementação do Programa Eco-Escolas segue uma metodologia própria que importa conhecer.
Se, por um lado, a implementação do Programa Eco-Escolas nas instituições de ensino superior se revela um desafio, em particular naquelas onde as ofertas formativas em nada se relacionam com as questões ambientais, é igualmente uma oportunidade para, com recurso a alguma “arte e engenho”, garantir que os desígnios do desenvolvimento sustentável são acautelados.
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The United Nations defined sustainable development as "a development that meets the needs of the present without compromising the ability of future generations to meet their own needs". Since 2015, the 2030 Agenda for Sustainable Development, constituted by the Sustainable Development Goals, presents an urgent challenge to humanity towards a sustainable planet, and higher education institutions must define strategies and action plans in response to this challenge.
Intending to promote, generation-after-generation, individuals with a sustainable mentality, ecological thinking, and environmentally conscious, the Eco-Schools Programme began to be implemented in 1994, and is currently being developed worldwide and at all levels of education. Eco-Schools operates in two areas: 1) in the infrastructure and operation of the facilities; and 2) in the behavior of academic communities, in what should be their ecological conscience and in environmental values. The implementation of the Eco-Schools Programme follows its methodology that is important to know.
If, on the one hand, the implementation of the Eco-Schools Program in higher education institutions proves to be a challenge, particularly in those where training offers have nothing to do with environmental issues, it is also an opportunity to, using some “ art and ingenuity ”, to ensure that sustainable development goals are taken care of.
O interesse crescente dos compositores que trabalham em composição com Soundscape, tem sido cada vez mais encorajada pelo desenvolvimento contínuo de ferramentas avançadas para gravar o processo e pela difusão do material sonoro (Truax, 2002). Contudo, quais são os desafios composicionais, nesta música? Como é que estes podem ser encontrados e quais são as perspectivas para o futuro? O objetivo desta apresentação é identificar algumas das particularidades da composição com soundscape em várias fases do processo, desde a gravação, até ao armazenamento, arquivação, e mistura. Aí, é proposta uma metodologia cujo objetivo é ajudar o compositor a melhorar o processo de classificação, e a estruturar melhor o trabalho. Os exemplos da obra “Sound Forest” (Kokoras, 2007) proporcionará uma plataforma para a análise e explicação das soluções propostas.
During the last century the city was gradually taken over by ‘automobility’ at all levels, with deep implications in infrastructure, landscape, social life, policy & polities, and economical and cultural prioritisation. What implications did this have on cycling as a mode of urban mobility, and what has been the role of cycling in resetting the obsolete system which still drives the greater city area? How can cycling and culture play an important role in overcoming this dependency in the dominant socio-economical arrangement'? What are the implications for cultural perspectives on the issue of change for greater sustainability? This brief presentation will analyse cycling in Lisbon's context, the perils of obduration, survival, and some actions currently underway.
Notas de programa
Hugo Simões, Finding a place to land
Bruno Maderna, Serenata per un Satéllite
Esta obra foi dedicada a Umberto Montalenti Turin, director do ESA (European Space Operation Centre), com base em Darmstadt, responsável pelo lançamento (1969) do satélite Europeu ESTRO, para o estudo dos fenómenos relacionados com a aurora boreal. É um dos trabalhos mais importantes - no sentido da sua inovação – pós-Segunda Guerra Mundial.
Natasha Barrett, Where Shadows Do For Bodies Stand
A canção de John Dowland "Can she excuse my wrongs?" foi publicada em 1597, no Primeiro Livro de Canções. Pensa-se que este texto é da autoria de Robert Devereux, 2º Conde de Essex, um favorito na corte da Rainha Isabel I. Esta canção encontra-se numa forma de galharda, que podemos encontrar tanto numa configuração de consorte, como nas Três Galhardas para alaúde solo. As divisões nestas peças para alaúde são bastante diversas e, mesmo que a autenticidade da pág. 89 seja posta em causa, quando consideradas em conjunto, podem dar uma ideia da arte de extemporização de Dowland. Em 2003, Barrett começou a trabalhar numa peça com electrónica em tempo real, para o guitarrista Stefan Ostersjo. Esta peça ("Where Shadows Do For Bodies Stand") toma como ponto de partida a canção de Dowland "Can she excuse my wrongs?". A atmosfera encarnada no original de Dowland é re-interpretada, em vez de re-arranjada.
A técnica electroacústica oferece um meio para escapar ao modernismo, uma dualidade, conectando música antiga a uma nova estética de som-surrealismo, e servindo também para expandir a sonoridade calma e íntima da guitarra.
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John Dowland's song 'Can she excuse my wrongs?' was published in 1597 in the First Book of Songs. The text is thought to be by Robert Devereux, the 2nd Earl of Essex, a court favourite of Queen Elizabeth. The song is in the form of a galliard that we find as both consort setting and as three galliards for lute solo. The divisions in these lute pieces are quite diverse and, even if the authenticity of P. 89 is put in doubt, taken together they may give an idea of Dowland's art of extemporization. In 2003 Barrett began work on a live electronics composition for guitarist Stefan Ostersjo. This composition, 'Where shadows do for bodies stand' takes as its starting point Dowland's 'Can she excuse my wrongs?'. The atmosphere embodied in Dowland's original are re-interpreted rather than re-arranged.
The electroacoustic technique provides a means of escape from modernism, connecting antique music to a new aesthetic of sound-surrealism and dually serves to expand the guitar's quiet and intimate sonority.
(Natasha Barrett)
Andrew Staniland, Dreaded Sea Voyage
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Stephen Hawking says we must flee Earth
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Gravity pulls us down
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Dread of the impending sea voyage
Renowned physicist Stephen Hawking says the human race faces extinction unless people leave Earth.
The Toronto Star, 30th July 2013
“For several months, Mahler had been living in half-acknowledged dread of the impending sea voyage”
Gustav Mahler: Volume 3. Vienna: Triumph and Disillusion (1904-07) by Henry-Louis de La Grange
Renowned physicist Stephen Hawking says the human race faces extinction unless people leave Earth.
The Toronto Star, 30th July 2013
“For several months, Mahler had been living in half-acknowledged dread of the impending sea
voyage”
Gustav Mahler: Volume 3. Vienna: Triumph and Disillusion (1904-07) by Henry-Louis de La Grange
“Around the time that I was composing this work, Voyager was, according to NASA, finally exiting our solar system after some 36 years. On Voyager is a special golden record containing music from Earth. The selections are diverse, ranging from the first movement of Bach’s Brandenburg Concerto No. 2, to the music of Javanese court gamelan. As point of departure, I picked a few of the Voyager record excerpts and transcribed them into a computer scoring program. I then began modulating different pieces together using an extrapolated Frequency Modulation technique, sort of breeding one measure of a piece with a measure from another. Out of this process (incidentally, from Bach’s Brandenburg and Mozart’s Queen of the Night) came several fascinating chords that became points of harmonic gravity in the writing process. In addition to amplified classical guitar, this piece uses prepared digital sound files. The sound sources are diverse, however it is notable that there are samples from two of my previous electroacoustic works, including from True North, where I re-sample the “big band hit” that appears at the end of the piece, and use it several times at the climax of Dreaded Sea Voyage.”
(Andrew Staniland)
Steve Reich, Electric Counterpoint
Fast
Slow
Fast
Esta obra surge de uma encomenda da Brooklyn Academy of Music para o Festival "Next Wave", foi dedicada e estreada pelo guitarrista Pat Metheny. Composta durante o verão de 1987, tem a duração aproximada de 15 minutos. É a terceira de uma série de peças, a primeira, Vermont Counterpoint em 1982 dedicada ao flautista Ransom Wilson seguida de New York Counterpoint em 1985 para o clarinetista Richard Stolzman. Todas as peças para solista e electrónica (sons pré-gravados).
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This work came to life due to a comission by the Brooklyn Academy of Music, to the Festival "Next Wave", and was premiered by the guitarist Pat Metheny. Composed during the summer of 1987, it has more or less 15 minutes in duration. It's the third piece in a series of piece, the first being Vermont Counterpoint (1982), dedicated to the flutist Ransom Wilson, followed by New York Counterpoint (1985), to the clarinetist Richard Stolzman. All these pieces are written to soloist and a pre-recorded electronics.
Ricardo Dal Farra, Decoding reality/Entre mi cielo y tu agua
Decoding reality propõe uma reflexão sobre tema da realidade e como cada indivíduo pode percebê-la, compreendê-la, e senti-la.
O que é a realidade? ‘Um objeto matemático’ será a resposta para alguns filósofos.
Será a que é agora, ou a foi ontem… ou a que será amanhã? Será a minha própria realidade, ou uma realidade coletiva? Será uma deste ’espaço’, ou outra num espaço no qual não conseguimos penetrar?
Entre mi cielo y tu agua é uma pintura sonora da geografia e cultura de algumas regiões da América Latina, e as suas relações com a cultura e com a geografia das regiões nórdicas.
Cercado por água, ou a pedir por tal, com céus claros e brilhantes, ou dias nublados e noites longas, talvez línguas diferentes, mas quiçá esperanças comuns. Pontes estão à nossa volta, tanto reais como virtuais. Conexões, sentimentos, pensamento, e sensações impossíveis circulam entre e através do meu céu e através de ti.
Em Decoding reality/Entre mi cielo y tu agua, os sons da vida, da natureza e da cultura vêm juntos com imagens de mundo incertos. Tentamos lembrarmo-nos de paisagens, de lugares por onde não passámos.
Os códigos da vida parecem evitar a permanência. Ambientes solitários aparecem, com ressonâncias da pessoa que passa.
Diferente e integrado de uma vez só, o código para ler a realidade está diluído no encontro com sistemas múltiplos, que trespassa a experiência da vida e fica no tempo.
Talvez seja por isso que, às vezes, precisamos de olhar e, inquietamente, encontrar o significado, descodificando o exterior e o interior, sabendo o que é a realidade. Sim, também desta vez, apaziguar o medo.
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Decoding reality / Entre mi cielo y tu agua (2007-2014) is a piece composed of two overlapped and contrasting parts. A visual-music work modelling mathematically generated images with imaginary and recorded sounds (from the Andean region and Nordic countries).
What is reality? 'A mathematical object' will be answering some philosophers.
Is it the one now, or it was yesterday ... maybe it will be tomorrow? Is it my own reality or a collective one? Is it the one of this space, or some other that we cannot penetrate?
Entre mi cielo y tu agua (Between my sky and your water) is a picture in sound of the geography and culture of some Latin American regions and their relations with the Nordic region's geography and culture.
Surrounded by water or asking for it, with clear and bright skies or cloudy days and long nights, maybe different languages but perhaps common hopes. Bridges are all around, both real and virtual. Impossible connections, feelings, thoughts and sensations flow between and across my sky and through your water.
In Decoding reality / Entre mi cielo y tu agua the sounds of life, nature, and culture come together with images of uncertain worlds. Landscapes that we are trying to remember from places where we have not walked yet.
The codes of life seem to avoid permanence. Lonely environments appear, with the resonances of the human that passes.
Different and integrated at once, the code to read reality is diluted in the meeting with multiple systems that trespasses life experience and remains in time.
Maybe that's why sometimes we need to look and uneasily find the meaning, decoding the outside and the inside, knowing what reality is. Also, this time, yes, to appease fear.
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Em 'Sound Forest', a paisagem sonora inicial funciona como ponto de partida para o processo de composição. A realidade é ampliada e o som concreto transformado em um objeto sonoro abstrato. Novas texturas complexas introduzem paisagens sonoras inéditas com gestos poderosos. Os padrões ecológicos de insetos, pássaros, chuva, vento e outros determinam a estrutura de composição e tornam-se recursos para um maior desenvolvimento.
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In Sound Forest the initial soundscape works as a starting point for the compositional process. The reality is amplified and the concrète sound transformed into an abstract sound object. New complex textures introduce unheard soundscapes with powerful gestures. Ecological patterns from insects, birds, rain, wind and other determine the compositional structure and become resources for further development.
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EcoLab, Wave (Improvisação/Improvisation)
com/with: Artur Morais (Contrabaixo/Double Bass), Filipe Fidalgo (Saxofone/Saxophone), Francisco Rosa (Electrónica/Electronics), Joana Domingues (Voz/Voice), Jorge Rosário (Piano), Marta Domingues (Electrónica/Electronics) e Ricardo Almeida (Electrónica/Electronics)
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The relationship between human beings and aquatic environments has existed since time immemorial, and it is worth remembering that most of the theories presented by the scientific community prove, even, that life arose in a primordial sea. Even today, despite the fact that it has changed significantly, the relationship between humans and the oceans remains essential for the survival of our species, whether through the use of the sea as a means of transport, or through the exploitation of its natural resources, as power supply, among others. However, it is possible to affirm that the human being has not been responsible for the use and management of these resources, exploiting them in an often intensive way, with harmful results for the marine ecosystem. Wave, an electroacoustic improvisation, intends to portray, in an abstract way, the suffering and anguish of the oceans, personifying it through a collective interpretation of an environment whose survival is at risk.
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Biografias/Biographies
Joana Viveiro
Mulher de causas. Farmacêutica. É atualmente diretora-executiva da Plataforma Saúde em Diálogo, promovendo e defendendo os direitos e deveres dos cidadãos/pessoas com doença e assegurando a sua representação e a participação efetiva na formulação de políticas públicas de saúde. É deputada do Health Parliament Portugal integrando a Comissão de Equidade e Sustentabilidade. Apesar da sua atividade profissional e académica ligada à área farmacêutica e da saúde, frequentou recentemente a pós-graduação em Gestão de Organizações Sociais na AESE Business School. Foi fundadora do grupo de teatro ‘Sena em Palco’ e do 7ª Sena - Núcleo Cinéfilo de Seia. É atualmente coordenadora do ‘’Movimento por uma Estrela Viva (MEV)’’, movimento cívico que tem como âmbito de intervenção a serra da estrela e que tem como missão proteger e valorizar o território através de ações de preservação da natureza e de desenvolvimento do meio rural sustentadas em modelos colaborativos e de cooperação com parceiros locais e na capacitação dos cidadãos.
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Patrícia Melo
Patrícia C. Melo, professora associada no ISEG (Instituto Superior de Economia e Gestão), na Universidade de Lisboa, e co-fundadora da cooperativa Bicicultura, Centro Cultural de Promoção e educação para a mobilidade em bicicleta e para a sustentabilidade das cidades.
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Patricia C. Melo, associate professor at ISEG Lisbon School of Economics and Management, Universidade de Lisboa, and co-founder of the cooperative Bicicultura, Centro cultural de promoção e educação para a mobilidade em bicicleta e para a sustentabilidade das cidades.
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Ricardo Dal Farra
Foi diretor do Centro Hexagram de Pesquisa-Criação em Artes e Tecnologias da Mídia no Canadá; coordenador da Área de Comunicação Multimédia do Ministério Nacional da Educação na Argentina; pesquisador associado do Centro de Pesquisa em Música, Tecnologia e Inovação da Universidade De Montfort na Inglaterra; coordenador da aliança internacional DOCAM - Documentation and Conservation of the Media Arts Heritage no Canadá; consultor sênior do Centro de Arte y Nuevos Medios "Amauta" em Cusco, Peru; e pesquisador e consultor da UNESCO, França em questões de artes da mídia.
Suas composições foram apresentadas em mais de 40 países, e gravações com sua música aparecem em 23 edições internacionais, incluindo publicações do MIT Press (Computer Music Journal, Leonardo Music Journal). Recebeu prêmios e comissões da International Computer Music Association e da Bienal Internacional de Artes de São Paulo, Brasil, entre outros.
Dal Farra co-desenhou o Bacharelato em Artes Electrónicas da Universidade Nacional de Tres de Febrero (UNTREF), Argentina. Desde o Ministério da Educação da Nação do mesmo país, liderou a elaboração dos padrões nacionais de educação multimídia.
Desde 2011 dirige o projeto Understanding Visual Music - UVM, com o qual realiza simpósios e atividades no Canadá, Argentina, e Brasil. Como parte da mesma iniciativa, seu trabalho tem se concentrado particularmente no formato fulldome e nas possibilidades de apresentar projetos de arte-ciência em planetários na Alemanha, Brasil, Colômbia, Argentina, Inglaterra, entre outros.
Entre seus principais projetos estão também a Coleção de Música Eletroacústica da América Latina (http://www.fondation-langlois.org/html/e/page.php?NumPage=556), hospedada pela Fondation Daniel Langlois pour l'art, la science et la technologie de Montreal. Para a UNESCO, ele conduziu uma extensa pesquisa sobre música eletroacústica latino-americana (https://cutt.ly/Ud7TfhZ - inglês, e https://cutt.ly/Ud7Ttmi - espanhol). Além disso, ele fez contribuições substanciais para o site de recursos eletroacústicos - EARS (http://ears.huma-num.fr).
Dal Farra foi diretor artístico da bienal mexicana de artes eletrônicas Transitio (2015), e orador principal no Congresso Internacional de Humanidades Digitais (2016) e no congresso da Sociedade Ibero-americana de Gráfica Digital - SIGRaDi (2016), realizado na Argentina, e no primeiro Congresso Internacional de Humanidades Digitais - HDRio (2018), realizado no Brasil.
Dirige o projeto internacional Balance-Unbalance ou BunB (http://balance-unbalance2018.org), dedicado à busca de soluções para problemas inerentes à crise ambiental global através de propostas transdisciplinares que integram o trabalho entre artistas e cientistas, formadores de opinião, especialistas em diversas tecnologias, políticos, advogados, filósofos e outros atores-chave. Balance-Unbalance foi realizado na Argentina (2010), Canadá (2011), Austrália (2013), Estados Unidos (2015), Colômbia (2016), Inglaterra (2017) e Holanda (2018), e a 8ª edição está em preparação.
O Dr. Dal Farra é membro do conselho da ISEA International, membro titular do Colegio de Compositores Latinoamericanos de Música de Arte, membro do conselho consultivo do Festival Fulldome em Jena, Alemanha, e de outras instituições internacionais de prestígio. É também membro do conselho editorial de numerosas publicações, entre as quais: Organised Sound (Cambridge Press, Inglaterra) e Leonardo (MIT Press, EUA).
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He has been researcher and consultant on electroacoustic music and media arts history for UNESCO, France; director of the Hexagram Centre for Research-Creation in Media Arts and Technologies, Canada; associated researcher of the Music, Technology and Innovation Research Centre at De Montfort University, in the UK; senior consultant of the Amauta - Andean Media Arts Centre in Cusco, Peru; coordinator of the international research alliance DOCAM - Documentation and Conservation of the Media Arts Heritage; and director of the Multimedia Communication national program at the Federal Ministry of Education, Argentina.
Dal Farra has presented his sound-art, electroacoustic and visual-music works in more than 40 countries, and recordings of his pieces are published in 23 international editions (including CDs by Computer Music Journal and Leonardo Music Journal, by MIT Press). Among others, he received awards and commissions from the Sao Paulo International Arts Biennale, Brazil; the National Endowment for the Arts, Argentina, the Concours International de Musique Electroacoustique de Bourges, France; the Centro di Sonologia Computazionale of the University of Padua, Italy; and the International Computer Music Association.
For UNESCO, he conducted extensive research on Latin American electroacoustic music (https://cutt.ly/Ud7TfhZ in English, and https://cutt.ly/Ud7Ttmi in Spanish). Funded by The Daniel Langlois Foundation for Art, Science and Technology of Montreal, he created the largest collection publicly available of Latin American Electroacoustic Music, including a database with over 2,000 recordings of works digitally preserved, composed 1957-2007 by almost 400 composers, and +200,000 words (http://www.fondation-langlois.org/html/e/page.php?NumPage=556). Also, he made a substantial contribution to the ElectroAcoustic Resource Site - EARS project (http://ears.huma-num.fr).
Dal Farra is founder-director of the international conference series Understanding Visual Music - UVM (held in Canada, Argentina, and Brazil), and founder-director of the international conference series Balance-Unbalance (held in Argentina, Canada, Australia, United States, Colombia, the UK, and The Netherlands) on how the media arts could contribute to solving the environmental crisis (http://balance-unbalance2018.org). He also has been leading art-science projects, like the three editions of the sound-art international contest organized with the Red Cross Climate Centre, and designed multiple art-science-technology educational programs.
Dr. Dal Farra was the artistic director of the Mexican electronic arts biennale Transitio in 2015, and a guest keynote at Congreso Internacional de Humanidades Digitales (2016) and SIGRaDi - Ibero-American Digital Graphic (2016), held in Argentina, and HDRio - I Congresso Internacional em Humanidades Digitais (2018), held in Brazil. He is an active member of several editorial boards: Leonardo/ISAST (MIT Press, USA), Organised Sound (Cambridge Press, UK), and Resonancias - Musical Research Journal (Catholic University of Chile). He has served in the editorial board of Leonardo Music Journal (MIT Press), the Journal of Research on Music Education (ADOMU, Argentina), and the Journal of New Music Research (The Netherlands). Dal Farra is a full member of Colegio Latinoamericano de Compositores de Música de Arte, a member of the advisory board of the Fulldome Festival (Jena, Germany), and member of the board of ISEA International, formerly the International Society for the Electronic Arts.
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Hugo Simões
sob a orientação do professor José Mesquita Lopes. É licenciado em Música – guitarra, pela
Universidade de Aveiro, sob orientação de Joseph Zsapka e Paulo Vaz de Carvalho, e
pós-graduado em Ciências da Educação pela Universidade de Aveiro.
Amante da liberdade acredita que a Educação Artística pode transformar o mundo. Tem interesse em
reforçar o papel da cultura e da criatividade no desenvolvimento humano, promovendo a cooperação
internacional e a mobilidade a nível europeu. Trabalhou com várias organizações, a nível nacional e
europeu, como especialista em música, na concepção, implementação e avaliação de projetos
artísticos.
Tem uma vasta experiência como guitarrista e docente. Como guitarrista, apresentou-se a solo e
integrou várias formações de música de câmara em: Portugal, Espanha, França, Itália e México. Os
seus alunos ganharam mais de 30 prémios em competições nacionais e internacionais e ingressaram
em universidades de prestígio em Portugal e no estrangeiro, como por exemplo: University of Music
and Dramatic Arts Mozarteum Salzburg; Guildhall School of Music and Drama (Reino Unido);
Conservatorio Superior de Musica de Vigo (Espanha); Conservatorium Maastricht (Holanda),
Universidade de Aveiro (Portugal).
Actualmente é professor de guitarra no Curso de Música Silva Monteiro (Porto) e no Conservatório de
Música de Aveiro Calouste Gulbenkian.
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Born in 1975, guitarist Hugo Simões started his musical studies on Orfeão de Leiria, under professor José Mesquita Lopes. He has got a degree in Music - guitar, by Universidade de Aveiro, under Joseph Zsapka, and Paulo Vaz de Carvalho, and a post-graduation in Education Sciences by Universidade de Aveiro.
Lover of freedom, he believes that Artistic Education can transform the world. He has interest in reinforce the role of culture and creativity in human development, promoting international cooperation and European-level mobility. He worked with multiple organisations, on a national and european level, as an expert in music, in conception, implementation and evaluation of artistic projects.
Hugo Simões has a vast experience both as guitarist and as a teacher. As a guitarist, he performed solo and integrated various chamber music formations in Portugal, Spain, France, Italy and Mexico. His students won more than 30 prizes in national and international competitions and enrolled in many prestigious colleges, such as the University of Music and Dramatic Arts Mozarteum Salzburg; Guildhall School of Music and Drama (UK); Conservatorio Superior de Musica de Vigo (Espanha); Conservatorium Maastricht (The Netherlands), Universidade de Aveiro (Portugal). Nowadays, he is a guitar professor at Curso de Música Silva Monteiro (Porto) and Conservatório de Música de Aveiro Calouste Gulbenkian.
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Maria Amélia Martins-Loução
Maria Amélia Martins-Loução é uma bióloga e ecóloga portuguesa com um Doutoramento em Biologia (1985), e uma habitação em Ecologia (1995), ambas pela Universidade de Lisboa, e um mestrado em Comunicação Científica (2014) pela Universidade Nova de Lisboa. A sua especialização focou-se em estratégias de nitrogénio nas plantas, desenvolvendo abordagens ecofisiológicas, ecológicas e botânicas. Recentemente, os seus estudo envolveram conservação de plantas e ecossistemas, tanto in situ como ex situ, bem como promoção e comunicação de ciência, promovendo educação ambiental para a sustentabilidade.
Maria Amélia Martins-Loução obteve uma posição académica na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, desde 1972, e obteve a posição de professora em 1998. Durante a sua vida académica, foi Presidente do Departamento de Biologia Vegetal (1999-2002), Diretora do Jardim Botânico e do Museu de História Natural e da Ciência (2002-2009), e Vice-Reitora da Universidade de Lisboa durante 6 anos (2006-2012). Também foi coordenadora, consultora, e revisora de projetos nacional e internacionais, em agências como a FCT, NATO, ADI, COST, EU-FP-5, EU-FP-7, ANRS e ESF. Atualmente, é investigadora no Centro para Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c) e Presidente da Sociedade Portuguesa de Ecologia.
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Integra o grupo de investigação de Engenharia e Técnicas Nucleares do Centro de Ciências e Tecnologias Nucleares (C2TN) e colabora com o Centro de Investigação em Saúde e Tecnologia (H&TRC).
Degree in Environmental Health from the Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL-IPL). Master in Public Health from the NOVA National School of Public Health. PhD student in Climate Change and Sustainable Development Policies at the University of Lisbon. Specialist in Environmental Health by the Polytechnic Institutes of Coimbra, Lisbon and Porto. Lecturer at ESTeSL-IPL, since 2008, where he has coordinated the Eco-Schools Programme (2010-2019) and Young Reporters for the Environment (since 2013). Author of several oral and poster communications at national and international technical and scientific events, with a focus on education for sustainable development. In 2018, he was distinguished by IPL with the Award for Excellence in the areas of Technologies and Engineering, referring to the Awards for Recognition of Activities with Relevance in the Community. He is currently a member of the Executive Committee of the Sustainable Campus Network and is part of the Eco-Politécnico de Lisboa Council, where he promotes the implementation of the Eco-Schools Program in all IPL schools. In recent years he has participated in several R&D projects, national and international, regarding sustainable development.
He is part of the Nuclear Engineering and Techniques research group at the Center for Nuclear Sciences and Technologies (C2TN) and collaborates with the Health and Technology Research Center (H&TRC).
A prática deste laboratório destina-se a desenvolver competências no domínio da performação da música mista (de reportório ou composta por estudantes de composição especificamente para o grupo), improvisação e experimentação.
O Laboratório de Música Mista José Luís Ferreira, formado em 2014, conta já com diversas actividades desde a sua criação, das quais se destacam os concertos e audições informais na ESML, concertos no festival Música Viva, residência artística no O'culto da Ajuda, participação na Semana da Composição da ESML, participação em concertos da Conferência Internacional “Old is New”- organizada pelo CESEM, Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical em parceria com a ESML.
O Laboratório de Música Mista foi criado pelos professores José Luís Ferreira e Carlos Caires sendo actualmente orientado por Jaime Reis e Carlos Caires.
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