Ensemble DME | Semana da Pós-Graduação em Composição Musical Aplicada
Ensemble DMESemana da Pós-Graduação em Composição Musical Aplicada
25 de Julho de 2025, 20h00 Auditório Vianna da Motta | Escola Superior de Música de Lisboa
O Projecto DME tem o prazer de anunciar o concerto do Ensemble DME, sob a direção do maestro francês Jean-Philippe Wurtz, integrado na Semana da Pós-Graduação em Composição Aplicada da Escola Superior de Música de Lisboa.
Será interpretada a obra La Chute d’Icare, do compositor britânico Brian Ferneyhough e duas novas obras encomendadas especialmente pelo Projecto DME aos compositores Jaime Reis e Pedro Berardinelli.
Entrada livre.
Programa
Brian Ferneyhough: La Chute d'IcarePedro Berardinelli: nova peça *Jaime Reis: Sangue inverso: Hematite (VII) - Inverso Sangue: Rútilo (VII)**
*Estreia absoluta, co-encomenda Projecto DME e Schallfeld EnsembleCom o apoio da SKE / Austro Mechana
** Estreia absoluta, encomenda Projecto DME
Jean-Philippe Wurtz- maestro
Alex Waite - piano
Ana Maria Santos- clarinete
Ângela Carneiro- violoncelo
António Augusto Aguiar- Contrabaixo
Beatriz Costa - violino
Carlos Silva - clarinete
Francisco Cipriano- percussão
Mafalda Carvalho - flauta
Tiago Coimbra- oboé
Ensemble DME
O Ensemble DME foi criado em 2013 no âmbito do Projecto DME, uma iniciativa fundada pelo compositor Jaime Reis para promover a prática da música contemporânea e electroacústica. Tem trabalhado com maestros como Jean-Philippe Wurtz, Jean-Sébastien Béreau, Pedro Figueiredo, Rita Castro Blanco, Valerio Sannicandro, entre outros.
Mais recentemente, o ensemble tem realizado projectos multidisciplinares, onde se destaca a estreia do espetáculo “Geometrias do Inelidível”, de Jaime Reis, produzido pela EMSCAN em 2022, o concerto co-organizado com o Instituto Italiano de Cultura de Lisboa, “Esplorazioni”, dedicado à relação entre espaço e som, com o compositor e maestro italiano Valerio Sannicandro, assim como colaborações com o Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian em torno de Iannis Xenakis e Mieko Shiomi, uma das fundadoras do movimento Fluxus.
O ensemble já lançou oito edições fonográficas, disponíveis aqui.
O ensemble tem tocado em vários palcos e festivais, incluíndo a Logos Foundation (Ghent, Bélgica), Palladium (Malmö, Sweden), digressões no Brasil (2015, 2023), Auditorio Santa María (Plasencia, Espanha), Casa da Música (Porto), Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa), Palácio Foz (Lisboa), o Museu Nacional de Arte Antiga (Lisboa), e o Loop Festival (Bruxelas, Bélgica).
Desenvolve ainda vários projectos didáticos e pedagógicos com o intuito de se aproximar das camadas mais jovens de artistas, proporcionando experiências formativas em contexto performativo, oportunidades de criação colaborativa e contacto directo com a linguagem e estética da música contemporânea.
Jean-Philippe Wurtz
Jean-Philippe Wurtz is born in 1968, Jean-Philippe Wurtz studied at the National Conservatoire of the Region of Strasbourg where he obtained first prizes in piano, chamber music, analysis, harmony and counterpoint. He worked closely with Jean-Louis Haguenauer during his time there and later became his assistant in 1993.He continued his studies at the Karlsruhe Musikhochschule and received guidance from Ernest Bour whom he met in Strasbourg. At the same time, he was admitted as a student to the International Eötvös Institute where he studied with Péter Eötvös. He conducted the Asko, Modern and Contrechamps ensembles, especially during sessions at Szombathely in Hungary and for the Acanthes Center in France.After working as assistant to Kent Nagano and Péter Eötvös, he founded the Linea ensemble devoted to contemporary music in 1998.From 1997 to 2000, he was Director of Musical Studies at the Operas of Montpellier and chief assistant at the Montpellier Languedoc-Roussillon Orchestra, where he worked with such conductors as Friedemann Layer, Armin Jordan, Stuart Bedford and directors like Robert Carsen, Daniel Mesguich, Alfredo Arias, and Jacques Nichet, to name just a few. Over the span of his career, he has conducted the following orchestras/ensembles : Ensemble Modern, Ensemble Linea, Kammerensemble Neue Musik Berlin, Ensemble Plural, Ensemble Smash, Ensemble Accroche Note, Orchestre National des Pays de Loire, Orchestre National de Bordeaux-Aquitaine, Ensemble Intermodulacio, Ensemble Alternance, Ensemble Oh-ton, Ensemble Talea, Orchestre National de Montpellier, Philharmonia Orchestra, the ECCE, etc. He has regularly been invited to the following music festivals : Strasbourg (Musica), Montpellier (Radio-France), Budapest (Autumn Festival), Brussels (Ars Musica), Huddersfield (HCMF), Madrid, Bucharest, Victoria, Darmstadt (Ferienkursen), Buffalo (June in Buffalo), New York (Lincoln Center), Royaumont Foundation(France), Seoul (ACL), etc.His commitment to teaching music has led to regular collaborations with the music schools (Musikhochschulen) of Bremen, Essen, Karlsruhe, in Germany, the Conservatoire National Supérieur de Musique et Danse (National Conservatory of Music and Dance) in Paris, the Haute Ecole des Arts du Rhin, the Strasbourg conservatory and the Eötvös Foundation in Hungary. As a conductor he has performed many premieres, among them pieces by Klaus Huber, Péter Eötvös, Brian Ferneyhough, Michael Jarrell, Wolfgang Rihm, Younghi Pagh-Paan, Unsuk Chin, Raphaël Cendo, Francesco Filidei, Alberto Posadas, Mark André, Frédéric Durieux, etc.In September 2015 he was appointed artistic director of the Voix Nouvelles program at the Royaumont Foundation.
Brian Ferneyhough
Brian Ferneyhough is a composer and central figure of the New Complexity movement from Coventry, who has resided in California since 1987. He studied at the Birmingham School of Music and the Royal Academy of Music, where he studied composition with Sir Lennox Berkeley. In addition, he holds an honorary DMus from Goldsmiths University of London (2012) and an honorary degree from the Royal Birmingham Conservatoire (2018), for his contributions to contemporary classical music. Despite poor reception and controversy during his early career, he received international recognition in the 1970s and is considered one of today’s foremost living composers and an influential musical thinker in contemporary music. Brian has also written articles on contemporary music and has previously served as a member of the editorial board of the journal Perspectives of New Music.
Jaime Reis
Estudou Composição e Música Electroacústica com João Pedro Oliveira, Emmanuel Nunes e K. Stockhausen. Continuou os seus estudos de doutoramento na Universidade Nova de Lisboa em Etnomusicologia.O pensamento musical de Jaime Reis é informado pelo seu grande interesse pela investigação em ciências naturais e pela sua permanente atenção às tradições musicais - e, de facto, espirituais - asiáticas.Um dos seus focos é a dinâmica das formas, forças e fluxos em música. Explora percursos polifónicos espaciais através de sistemas de som imersivos em forma de cúpula.Outra característica marcante da sua música é a presença de conceitos complexos que sustentam a construção das suas peças, muito embora não distraindo o ouvinte da sua beleza sensível. As ideias funcionam como funções ocultas que, apesar do seu rigor intelectual, geram formas musicais voluptuosas.Jaime Reis é professor de Composição e Música Electroacústica na Escola Superior de Música de Lisboa (ESML) e investigador no Instituto de Etnomusicologia da Universidade Nova de Lisboa. É director artístico do Festival DME e do Lisboa Incomum, que desenvolvem uma intensa actividade de investigação e criação de música erudita contemporânea.A sua música foi tocada em todo o mundo por ensembles e músicos como Christophe Desjardins, Pierre-Yves Artaud, Aida-Carmen Soanea, Ana Telles, ensemble Fractales, Ensemble Horizonte, Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, Machina Lírica, Orchestre de Flûtes Français e Aleph Gitarrenquartett.
Monika Streitová, flautista e Professora na Universidade de Évorain jaimereis.pt; última actualização: Maio 2020
Alex Waite - piano
Ana Maria Santos- clarinete
Ângela Carneiro- violoncelo
António Augusto Aguiar- Contrabaixo
Beatriz Costa - violino
Carlos Silva - clarinete
Francisco Cipriano- percussão
Mafalda Carvalho - flauta
Tiago Coimbra- oboé
Pedro Berardinelli
![]() |
©M.Matos |
Concluiu o Mestrado em Composição Instrumental Contemporânea no Centro Superior Katarina Gurska com a classificação máxima, tendo como orientadores Alberto Posadas e José Luis Torá.
Concluiu com distinção as Pós-graduações na Kunstuniversität Graz e na Kunstuniverstät Wien, tendo estudado com Beat Furrer e Michael Jarrell.
Frequentou vários cursos, seminários e aulas com compositores como Rebecca Saunders, Mark Andre, Philippe Manoury, Chaya Czernowin, Stefano Gervasoni, Yann Robin, Raphaël Cendo, Pierluigi Billone, Dmitri Kourlianski, entre outros.
Participou em várias academias como a Academia de Composição do Festival Musical (Estrasburgo), a Universidade de Altitude (Saint-Martin-Vésubie), a Academia de Compositores Tchaikovsky, Stockhausen-Kurse e Impuls, tendo trabalhado com o Quatuor Diotima, Klangforum Wien, PHACE Ensemble, Schallfeld Ensemble, Ensemble Multilatérale/Alain Billard, entre outros.
Encontra-se atualmente inscrito no Programa de Doutoramento em Composição da Universidade de Aveiro e da Kunstuniversität Graz (instituição de acolhimento) sob a orientação de Sara Carvalho e Beat Furrer, tendo sido bolseiro da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).
https://www.pedroberardinelli.com/
Comentários