Lisboa Incomum - Lab. Música Mista JLF | JUN 2025
Lisboa Incomum convida o
Laboratório de Música Mista José Luís Ferreira
18 de Junho de 2025, Lisboa Incomum
16h - workshop dirigido a estudantes do ensino artístico especializado
18h - apresentação do Laboratório de Música Mista José Luís Ferreira
No próximo dia 18 de junho, os alunos do Laboratório de Música Mista José Luís Ferreira, da Escola Superior de Música de Lisboa, realizarão um workshop às 16h, dirigido a estudantes do ensino artístico especializado.
Pelas 18h, terá lugar uma apresentação pública do trabalho desenvolvido ao longo do último semestre.
Participam nesta iniciativa os alunos António Girão, Nuno d’Eça, Pedro Pádua, Mariana Flores e Cristóvão Almeida, que têm colaborado de forma regular com o Projecto DME e com o espaço Lisboa Incomum.
Laboratório de Música Mista José Luís Ferreira
A prática do Laboratório de Música Mista destina-se a desenvolver competências no domínio da performance da música mista (de reportório ou composta por estudantes de composição especificamente para o grupo), improvisação e experimentação. A música mista pode ser definida como a junção do meio acústico com o meio electroacústico, mais concretamente: a combinação de um ou mais instrumentos acústicos com sons criados, processados ou reproduzidos electronicamente. O Laboratório de Música Mista foi criado pelos professores José Luís Ferreira e Carlos Caires, sendo atualmente orientado pelo professor Jaime Reis.
Programa:
Instantes - Marta Domingues (Acusmática) - Espacialização: Pedro Rodrigues [c. 12']
De Natura Sonorum (Incidences/résonances) - Bernard Parmegiani - Espacialização: Nuno d'Eça [c. 4']
Foco no desfoque - Cristóvão Almeida (Mariana Flores, oboé, Cristóvão Almeida, electrónica em tempo real) [c. 16']
Salut du Mexique - Hans Tutschku (Acusmática) - Espacialização: António Fonseca [c. 3']
Entrada livre, mediante reserva por e-mail para lisboaincomum@gmail.com
Biografias:
Pedro Rodrigues nasceu a 29 de novembro de 2006 em Braga. De 2012 a 2024, Pedro frequentou o Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga no curso de Piano com a Professora Amélia Ribeiro. Em 2021, decidiu começar os estudos no curso de composição na mesma escola com o Professor Paulo Bastos ao mesmo tempo que continuava os estudos de piano. Em 2024, fez recital final dos dois cursos.
Nuno d’Eça inicia os seus estudos musicais aos 7 anos no Conservatório de Música Sons e Compassos, em Sintra. Em 2015, ingressa na Universidade Lusíada de Lisboa no curso de Jazz e Música Moderna, tendo tido aula com professores como Mário Delgado, Ricardo Pinheiro e Desidério Lázaro. Terminada a sua licenciatura (2018), tem aulas particulares com Vasco Mendonça, ingressando no ano seguinte na Escola Superior de Música de Lisboa (ESML) no curso de Composição, onde teve aulas com Luís Tinoco e Carlos Caires. Encontra-se de momento a realizar o Mestrado em Ensino da Música na ESML, tendo aulas com Jaime Reis e Ana Seara. Destaca-se a sua peça “I’m Sorry Dave”, escolhida para integrar o festival da CIME/ICME de 2020.
Cristóvão Ameida completou a usa primeira licenciatura em 2022 na ESART na variante de Formação Musical, Direção Coral e Instrumental (FMDCI) em 2022. Atualmente, está a finalizar a sua segunda licenciatura na ESML em Composição com o compositor Carlos Caires.
Mariana Flores nasceu a 27 de maio de 2006. Iniciou os seus estudos na Ourearte com o professor Bruno Ferreira. Atualmente, integra a classe de oboé da professora Salomé Alves, tendo estudado também com o professor Jorge Cardoso.
Atualmente, frequenta o primeiro ano no Curso de Composição na Escola Superior de Música de Lisboa (ESML), sobre orientação do Professor Jaime Reis.
Recentemente, a sua peça “Entre Espaços” foi selecionada pelo Projeto DME para ser apresentada no “Electroacoustic Spring 2025”em Rethymno (Grécia).
Nuno d’Eça inicia os seus estudos musicais aos 7 anos no Conservatório de Música Sons e Compassos, em Sintra. Em 2015, ingressa na Universidade Lusíada de Lisboa no curso de Jazz e Música Moderna, tendo tido aula com professores como Mário Delgado, Ricardo Pinheiro e Desidério Lázaro. Terminada a sua licenciatura (2018), tem aulas particulares com Vasco Mendonça, ingressando no ano seguinte na Escola Superior de Música de Lisboa (ESML) no curso de Composição, onde teve aulas com Luís Tinoco e Carlos Caires. Encontra-se de momento a realizar o Mestrado em Ensino da Música na ESML, tendo aulas com Jaime Reis e Ana Seara. Destaca-se a sua peça “I’m Sorry Dave”, escolhida para integrar o festival da CIME/ICME de 2020.
Cristóvão Ameida completou a usa primeira licenciatura em 2022 na ESART na variante de Formação Musical, Direção Coral e Instrumental (FMDCI) em 2022. Atualmente, está a finalizar a sua segunda licenciatura na ESML em Composição com o compositor Carlos Caires.
Enquanto compositor, a sua peça “Until Quantum” foi seleccionada no âmbito do projecto “Música em Criação” para apresentação nos Reencontros de Música Contemporânea 2023, organizados pela associação Arte no Tempo. A sua peça acusmática, Estudo Acusmático, foi estreada no dia 10 de Janeiro de 2024 após ter sido selecionada no âmbito iniciativa da Associação Claraboia, no projecto Decomposição - Mostra de Compositores Emergentes. A mesma obra foi ainda tocada nos Festivais de Outono de 2024 em Aveiro, no Electroacoustic Music Days 2024 na School of Fine Arts in Athens, na Grécia e será tocada no Festival Música Contemporânea Évora 2024. A sua obra, Foco no Desfoque, encomenda de Tiago Coimbra, para oboé e electrónica em tempo real, até oito canais foi estreada no Lisboa Incomum a 22 de Junho de 2024. No âmbito didático recebeu também uma encomenda da associação EMSCAN para desenvolver uma obra para guitarra portuguesa e electrónica fixa. Dentro do mesmo contexto educacional foi-lhe encomendada também uma obra para violino e electrónica fixa pela associação Arte no Tempo, apesar de ainda não ter sido estreada.
Integra as equipas de produção do Projecto DME, Lisboa Incomum e EMSCAN.
Participou ainda em seminários/workshops com Annette Vande Gorne, com a qual teve sessões individuais, Daniel Teruggi, Jonty Harisson, Thomas Gorbach, Enrique Mendonza, Åke Parmerud, Jaime Reis, Franck Bedrossian, entre outros.
Mariana Flores nasceu a 27 de maio de 2006. Iniciou os seus estudos na Ourearte com o professor Bruno Ferreira. Atualmente, integra a classe de oboé da professora Salomé Alves, tendo estudado também com o professor Jorge Cardoso.
Frequentou por 8 anos o Coral Infantil e Juvenil de Ourém e a Arabesque - Academia de Dança – Ourém. Através desta, participou nos concursos Dançarte, Festival Norte Dança e Concurso Internacional de Bailado.
Integra a Sociedade Filarmónica Ouriense e a Orquestra de Sopros de Ourém.
Realizou masterclasses com Louise Pellerin, Pedro Ribeiro, Ricardo Lopes, Francesco Sammasimo, Louis Auñon Perez, Matthieu Petitjean, Hugo Ribeiro, Frederico Fernandes, Sofia Brito, Joel Vaz, Nick Deutsch, Tom Owen, Kai Frömbgen e Ralph Van Daal. Tendo trabalhado em orquestra com os maestros: Tiago Alves, Tiago Oliveira, Renata Oliveira, Alberto Roque, José Pedro Figueiredo, João Paulo Fernandes, Isabel Rúbio Molina, António Menino, Alex Schillings, André Granjo, Diogo Costa, Brian Mackay, Alberto Lages, Robert Houlihan e T. Andre Feagin.
Noutros projetos interagiu com Luís Cunha, Katharine Rawdon, Franz Jurgen Dorsam, Diogo Mendes, Filipe Freitas, Bruno Graça, Luís Duarte Moreira, Marco Silva, Alexandre Vilela, Sérgio Carolino, Ole Edvard Antonsen, António Zambujo, Maria João, companhia Pista Catro, entre outros.
Integrou o projeto PAP, da aluna Daniela Gonçalves, “Tu Fazes Parte!”, referente à temática da reinserção através da música, que envolveu a Sociedade Filarmónica Ouriense e o Centro de Reabilitação e Integração de Ourém, enquanto arranjista. Criou o projeto “Alta Performance – Autoconhecimento” que consistiu na elaboração de palestras sobre as mais diversas vertentes artísticas, com convidados influentes nas mesmas, com o intuito de fornecer aos alunos uma visão realista do futuro de uma área do seu interesse. Alcançou o 2º lugar no "Concurso Internacional de Instrumentos de Sopro Oliveira de Azeméis", na categoria infantil (2018). É aluna de composição do professor João Quinteiro, tendo composto as obras "Adormecido em Arguim" para contrabaixo e percussão no Seminário de composição ABFRAM no Funchal, "Tempus Fugit" para ensemble e percussão solo (candeeiro e máquina de escrever) no CROMA - ciclo de música contemporânea de Oeiras e "Jungle Den" para oboé, percussão, contrabaixo, piano e teclado midi, integrada na sua Prova de Aptidão Artística. Participou em seminários de composição, com os compositores João Quinteiro, Franck Bedrossian e o intérprete Filipe Quaresma. Enquanto elemento do grupo de música contemporânea da Ourearte estreou as obras "Tempus Fugit" da sua autoria, "Kein Pfad Mehr" de João Quinteiro, "Chuva Oblíqua" de João Moreira e "Anthem" de Christopher Bochmann.
Integrou o projeto PAP, da aluna Daniela Gonçalves, “Tu Fazes Parte!”, referente à temática da reinserção através da música, que envolveu a Sociedade Filarmónica Ouriense e o Centro de Reabilitação e Integração de Ourém, enquanto arranjista. Criou o projeto “Alta Performance – Autoconhecimento” que consistiu na elaboração de palestras sobre as mais diversas vertentes artísticas, com convidados influentes nas mesmas, com o intuito de fornecer aos alunos uma visão realista do futuro de uma área do seu interesse. Alcançou o 2º lugar no "Concurso Internacional de Instrumentos de Sopro Oliveira de Azeméis", na categoria infantil (2018). É aluna de composição do professor João Quinteiro, tendo composto as obras "Adormecido em Arguim" para contrabaixo e percussão no Seminário de composição ABFRAM no Funchal, "Tempus Fugit" para ensemble e percussão solo (candeeiro e máquina de escrever) no CROMA - ciclo de música contemporânea de Oeiras e "Jungle Den" para oboé, percussão, contrabaixo, piano e teclado midi, integrada na sua Prova de Aptidão Artística. Participou em seminários de composição, com os compositores João Quinteiro, Franck Bedrossian e o intérprete Filipe Quaresma. Enquanto elemento do grupo de música contemporânea da Ourearte estreou as obras "Tempus Fugit" da sua autoria, "Kein Pfad Mehr" de João Quinteiro, "Chuva Oblíqua" de João Moreira e "Anthem" de Christopher Bochmann.
António Fonseca nasceu em Lisboa, em 2006, habitando em Montemor-o-Novo. Frequentou o curso articulado de música no Conservatório Regional de Évora, na variante de piano, estudando também composição com João Nascimento no mesmo estabelecimento de ensino. Desde 2024 estuda Composição na Escola Superior de Música de Lisboa. Recentemente, a sua música foi estreada no Auditório Camões, no Auditório Vianna da Motta e no Instituto Gregoriano de Lisboa.
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