Intercâmbio | EMNSC + EAMCN









No dia 5 de Junho, o Festival DME (Dias de Música Electroacústica), em parceria com a Associação Arte no Tempo, associa-se à Escola Artística do Conservatório Nacional (Lisboa) e à Escola de Música Nossa Senhora do Cabo (Linda-a-Velha).

Esta atividade será dedicada à nova composição contemporânea, composta por jovens e para jovens, com recurso a recursos electrónicos. 
Decorrerá simultaneamente uma exposição da artista Inês Vales.

Decorrerá no Espaço Lisboa Incomum (Rua General Leman, 20), a partir das 17h.

Programa

“Bartolomeu” - Jaime Reis 5´

"Bartolomeu, o voador", à memória de Bartolomeu de Gusmão e José Saramago, é uma obra didática para coro infantil, narrador, flauta, clarinete, violino, violoncelo, piano e eletroacústica que resulta de uma Encomenda A.P.E.M. / Cantar + (F.C.Gulbenkian), Arte no Tempo e Câmara Municipal de Seia. Foi concebida para permitir a sua interpretação total, com elementos teatrais, música e dança.

Clarinete- Joana Évora; 
Flauta- Teresa Roque; 
Piano- Tiago Matos; 
Triângulo- Bruna Pais;

Violino- João Correia; 
Violoncelo- Laura Carvalho; 
Electrónica- Jaime Reis; 
Direção- Pedro Figueiredo.


Peças electroacústicas dos alunos de tecnologias do som da EMNSC

"O Conforto de uma chávena de chá e um bom livro"- Beatriz Chirife 1´02” ***
Electrónica solo

"22 Fairies"- Beatriz Chirife 1´25” *
Electrónica solo (Microtonal)

“Oceano mental” - Afonso Santos 40” *
Electrónica solo

"Complacui in Tenebrisc"- Beatriz Chirife 1´32” *
Piano e Electrónica

"Uma noite na mente de um esquizofrénico"- Afonso Santos 1´30” *
Piano e Electrónica

O título desta música provém da ideia em que foi baseada, que se trata da narrativa de um episódio em que um homem que sofre de esquizofrenia está a acordar do transe da sua medicação na sua cela numa noite de tempestade e á medida que volta vai recomeçando a enlouquecer e a deixar-se levar pelo caos da sua própria mente até lentamente, depois de atingir o pico de loucura, acabar por voltar á calma inicial e finalmente por adormecer.

"Pingo de Cristal"- Filipa Oliveira 55” *
Electrónica solo

"Stop telling me to Give this a Name"- Maya Al-Kadri 30” *
Electrónica solo

"Anjos Comilões"- Diogo Almeida 30” *
Electrónica solo

"Indeterminações sinusoidais" - Laura Gomes 35” *
Electrónica solo (Microtonal)

"Tempestade n'um copo de água"- Sara Valentim 1´ *
Electrónica solo

"Tempestade"- Sofia Romão 1´ *
Electrónica solo

"Dezoito"- Joana Évora 30” *
Electrónica solo (Microtonal)

"Micro"- Dinis Campos 25” *
Electrónica solo (Microtonal)

"The Metals'Riot"- Laura Martins 1´01” *
Electrónica solo

Esta peça é composta unicamente por sons metálicos que gravei e manipulei. O meu objetivo era explorar os sons que diferentes metais, quando sujeitos a diferentes perturbações, podiam originar. A variedade de sons obtidos permitiu-me associa-los de uma forma imprevisível, suscitando, para muitos, uma sensação de desconforto.

" Message"- Helena Teixeira 45” *
Electrónica solo

"Viagem interplanetária"- João Santos 38” *
Electrónica solo

Esta peça simboliza uma viagem interplanetária que, de certa forma, pretende ilustrar hipotéticos sons do que acontece nesta viagem.

"Save me from myself-Office Routine"- Hugo Xavier 56” ***
Electrónica solo

Esta peça electrónica pretende apresentar a rotina de um trabalhador de metro quadrado.

“Zumbido Sombrio"- Filipa Oliveira 2´50” *
Violino e Electrónica

"Quantos dedos estão aqui?"- Maya Al-Kadri 30” *
Piano e Electrónica

"Finalmente"- Diogo Almeida 1´ *
Contrabaixo e Electrónica

"Fricção Empírica"- Laura Gomes 1´20” *
Violino e Electrónica

"A Musician's Worst Nightmare"- Laura Martins 1´31” *
Piano e Electrónica

Para a minha peça com Electrónica e instrumento, pretendi fazer uma música associada a uma narrativa. Ao compor, eu tinha uma história específica em mente. Porém, não a queria realizar de modo a que fosse sujeita a uma única interpretação. Gostaria que, antes de proceder à leitura da narrativa que tinha em mente, cada ouvinte interpretasse à sua maneira. A peça inicia-se com o som de um batimento cardíaco a uma velocidade moderada, transmitindo que a pessoa se encontrava num estado de repouso. Uma frequência correspondente ao Si da oitava 5 é sobreposta a este batimento, dando início à performance do músico em questão. Após a melodia inicial, o pesadelo propriamente dito começa. O músico engana-se e o público não conteve a sua insatisfação. Durante este momento de tensão, ouve-se uma porta… Segue-se um momento de suspense, culminando na revelação de quem tinha entrado por aquela porta. Momento este em que a melodia inicial reaparece, transmitindo ao ouvinte que a vida da personagem está a chegar ao fim. O desenlace é, então, a morte lenta e dolorosa provocada pela pessoa que aproveitou o erro do pianista para entrar na sua audição. A peça termina com a frequência inicial, correspondente som emitido por um sistema eletrocardiograma quando se extingue o batimento cardíaco.

“Tentativa erro” - Sara Valentim 1´06” *
Viola e Electrónica

"Instant Message"- Helena Teixeira 2´30” *
Violino e Electrónica

A peça põe em cena objetos sonoros contrastantes. O arquivo sonoro põe em relação sons que transportam a matéria do quotidiano com outros produzidos por instrumentos convencionais. Entre o sopro aquático inicial e os blocos sonoros finais, tudo acontece como se, no instante de um sopro, a banalidade se transformasse em algo de espiritual. Violino e Electrónica dialogam reactivamente, mas evitando a lógica da imitação. Trata-se de uma relação de complementaridade ou de contraste, como a colagem de fragmentos de objetos que têm origens e histórias diferentes. A integração de materiais heterogéneos, como o címbalo tibetano e três gestos diferentes no piano (cluster diatónico, cluster cromático, apogiatura) ampliam essa sensação de aglomeração de fragmentos, que ganham sentido nos instantes em que se encontram, para se perderem a seguir em direções diferentes. Os clusters do piano apresentam-se como um magma indiferenciado de onde emerge um objeto microtonal – como uma mensagem vinda de um lugar desconhecido. A peça apresenta-se, assim, como um conjunto de trajetórias de objetos, cujo destino é necessário decifrar.

"Elementos"- João Santos 1´07” *
Piano e Electrónica

Elementos, retrata os diferentes elementos da natureza, água, fogo, terra e ar. A parte do piano ajuda a definir estas ideias com diferentes técnicas.

"Virtualismo"- Joana Évora 1´04” *
Clarinete e Electrónica

"Clumsy Robot"- Sofia Romão 1´ *
Piano e Electrónica

"O espaço e afins"- Dinis Campos 1´13” *
Violino e Electrónica

“Bartolomeu” - Jaime Reis 2´
Piano- Tiago Matos; Electrónica- Jaime Reis

" Estudo nº1"- Hugo Xavier 5´ *
Trompete e Electrónica (Microtonal)

Esta peça é um primeiro estudo que explora a escala microtonal única do trompete criada por posições alternativas e outras capacidades microtonais do instrumento. Os efeitos no trompete são completados e sustentados por um clima proposto pela Electrónica que interage de forma hierarquicamente igual com o trompete.



Peças Electroacústicas dos Alunos Composição da EMNSC e Concurso de Composição da Associação de Estudantes da EMNSC


“Zambra” - Maya Al-Kadri 4´**
(Menção Honrosa do Concurso de composição da Associação de Estudantes da EMNSC)

Chama-se “Zambra” a um dos muitos estilos de dança do flamenco, estilo este, que foi minha principal referência musical para esta peça. Tem a sua origem em Granada, sítio este qual o flamenco tem muita influência árabe, aspeto este que eu quis enfatizar também. Harmonicamente, inspirei-me no jazz e em pianistas que o fundem com o flamenco, tais como Chick Corea, Chano Domínguez ou David Dorántez.

Piano- Maya Al-Kadri

"D"- Tiago Matos 4´ **
(3º Prémio do Concurso de composição da Associação de Estudantes da EMNSC)
Piano- Tiago Matos

“Ignomínia” -Hugo Xavier, sobre Texto de Inês Vales 6´ *
(1º Prémio do Concurso de composição da Associação de Estudantes da EMNSC)

Ignomínia é uma obra que pretende, de certa forma, interligar os sentimentos transmitidos na arte poético-literária em língua portuguesa na música.
A obra inicia-se com a leitura do poema “Ignomínia” de Inês Vales e pretende depois de forma musical e mais sintetizada apresentar a sua própria leitura e interpretação do poema musicando os sentimentos por ele transmitidos, a obra termina com o sentimento original da peça de vergonha pelos que “destroem, pisam e rasgam sem lodo sem ignomínia”, “por fim progresso que não se cante retrocesso”.
Esta obra é a terceira de uma coleção de obras com a mesma temática para diferentes formações musicais e tem como bases composicionais processos de interligação e conceitos de complementaridade.

Soprano- Maya Al-Kadri; 
Viola- Sara Valentim; 
Piano- Luís Poço; 
Trompete- Hugo Xavier; 
Percussão- Bruna Pais; 
Declamação- Marisol Oliveira; 
Direção- Pedro Figueiredo.



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"O Tempo que passa sem dar contas de que passou"- Hugo Xavier 5´ *
Sobre obra de Inês Vales

Esta obra para vibrafone, assim como o quadro no qual se inspira, pretende sobrepor diferentes tipos de cores e timbres.
Com essa finalidade é pedido ao intérprete que alterne entre diferentes formas de produzir som no vibrafone, havendo uma constante mudança de timbre, de personalidade e de rotina, resultando numa obra com diferentes caracteres que dialogam entre si!

(Audio-Visualização)
Vibrafone- Tatiana Almeida








Intervalo - 30´


Apresentação da Exposição "O Tempo que passa sem dar contas de que passou" de Inês Vales





2ª PARTE 
Alunos da Escola Artística de Música do Conservatório Nacional



“Improvisação I” 2’

Salvador Ribeiro – Piano; 
Beatriz Marques – Flauta Transversal; 
Samuel Ribeiro – Violeta

“Improvisação II” 2’

Luís Rosa – Piano; 
Rodrigo Araújo –Trompete; 
Igor Duarte – Trombone; 
Pedro Serra – Saxofone

“Improvisação III” 2’

Maria Marecos – Piano; 
Inês Suárez – Flauta Transversal; 
Guilherme Duque -Clarinete

“Reflexo” - Mariana Vieira 2’ ***
José Correia – Eufónio

“Surf” - António Chagas Rosa 2’15’’ ***
Igor Duarte – Trombone

“Bartolomeu” - Jaime Reis 2’ ***
Francisco Costa – Piano

“DITTY” - Ângela Lopes 2 ***
Samuel Ribeiro – Viola d’arco

“It only takes two minutes to…” – Candido Lima 5’ ***
Pedro Serra – Saxofone Alto

“Sefer 10´” - Virgilio Melo 10’ ***
Beatriz Morais – Violino

“Figuração IX” - Filipe Pires 5’ ***
Odete Martins – Clarinete

Opus 27 plus A. Webern/C. Bochmann 2’
Commentaries on the first movement of Variations Op.27

Rodrigo Nunes – Piano; 
Bernardo Sousa, Beatriz Morais, Mafalda Galante, Francisca Bonacho - Violinos; 
Odete Martins, Beatriz Figueira – Clarinetes


Grupo de Música Contemporânea da EMNSC

"Towards an unbearable lightness"- Carl Bergstrom-Nielsen 10´
Com participação dos alunos do ensemble de música contemporânea da Escola de Música Nossa Senhora do Cabo
Direção- Pedro Figueiredo

EMNSC + EAMCN

"Sine Nomine"- Jorge Peixinho 12´
Com participação dos alunos da Escola de Música Nossa Senhora do Cabo e da Escola Artística de Música de Conservatório Nacional
Direção- Pedro Figueiredo


*Estreia absoluta
**Estreada em edições passadas da audição dos alunos de tecnologias do som da EMNSC
*** Estreada no festival Aveiro_Síntese





















Como chegar ao Lisboa Incomum

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