New Music : Touchpoints (DME+KCMD)




De 11 a 20 de Junho, no espaço Lisboa Incomum, decorrerá o Festival New Music: Touchpoints. Trata-se de uma parceria entre o Festival DME e o Kyiv Contemporary Music Days (KCMD), que vai trazer a Lisboa 29 músicos de 16 países diferentes através de 12 concertos, 10 palestras e 5 dias de Masterclasses.
Neste festival, destacamos a presença do compositor alemão Hans Tutschku, professor na Universidade de Harvard, que irá leccionar nas masterclasses, apresentar um concerto monográfico com a sua música electroacústica e uma palestra no ISCTE com o tema “A integração de tecnologia no meu processo criativo”.
Teremos ainda a presença habitual do compositor e director artístico do Festival DME, Jaime Reis, e ainda de 5 compositores convidados: António de Sousa Dias, Carlos Caires, João Pedro Oliveira, Dimitris Andrikopoulos e Rogério Vasconcelos.



Programa

11 de Junho

19:30 - Ana Cláudia Assis (Piano)
Liviu Marinescu - Shadows
Bruce Reiprich - Luculent
Hans Tutschku - Zellen-Linien
Jorge Peixinho - Estudo 1, Mémoire d´une présence absente
Rogério Vasconcelos - fluxo e declinação II
João Pedro Oliveira - Mosaic















12 de Junho

10:00 - Guilherme Bertissolo
 Palestra: “Composição e cognição: movimento, memória e expectativa e seus desdobramentos em estratégias para o compor”





11:30 - Rogério Vasconcelos
Palestra: “Modelos, escuta e composição”





14:00 - João Pedro Oliveira
Palestra: “Modelos de interacção entre Sons Acústicos e Electrónicos”








19:30 - Nina Janssen (Clarinete) e Yuri Matzuzaki (Flauta)
Karlheinz Stockhausen - In Freundschaft
Emmanuel Nunes - Aura
Karlheinz Stockhausen - Ave














13 de Junho

9:00 - Junya Makino (Violino)
Ensaio aberto | Obras dos alunos da masterclass de composição

9:00 - Milosz Drogowski (Violoncelo)
Ensaio aberto | Obras dos alunos da masterclass de composição

14:00 - Carlos Caires
Workshop: IRIN software (developed by the composer)
        Custo: 10€
        inscrições para: diasdemusicaelectroacustica@gmail.com








19:30 - Danapris String Quartet
Salvatore Sciarrino - String Quartet No. 7
Gyorgy Ligeti - String quartet No. 1
Oleksii Retinskiy - String quartet in C
Adrian Mocanu - de ellos no resta ni memoria


14 de Junho

9:00 - Milosz Drogowski (Violoncelo)
Ensaio aberto | Obras dos alunos da masterclass de composição

10:00 - Yuri Matzuzaki (Flauta)
Ensaio aberto | Obras dos alunos da masterclass de composição

11:00 - Hans Tutschku
Palestra: “A integração de tecnologia no meu processo criativo”
        Local: ISCTE-IUL









15:30 - Nina Janssen (Clarinete)
Ensaio aberto | Obras dos alunos da masterclass de composição

17:00 - Junya Makino (Violino) e Milosz Drogowski (Violoncelo)
Sophia Gubaidulina - Freue dich!
Philippe Hurel - D'un Trai
Philippe Hurel - Trait
Philippe Hurel - Trait d'union





19:30 - Hans Tutschku | concerto monográfico
Klaviersammlung
Virtual Bodies
Firmament-Schlaflos
Remembering Japan - Part 1

15 de Junho

9:00 - Nina Janssen (Clarinete)
Ensaio aberto | Obras dos alunos da masterclass de composição

11:00 - Jaime Reis
Palestra: “Implicações da utilização de altifalantes paramétricos na espacialização de música electroacústica”
       Local: ISEL-IPL








11:30 - Yuri Matzuzaki (Flauta)
Ensaio aberto | Obras dos alunos da masterclass de composição

14:00 - Dimitris Andrikopoulos
Workshop: PWGL
        Custo: 10€
        inscrições para: diasdemusicaelectroacustica@gmail.com







19:30 - Concerto | Tributo a Olivier Messiaen
Jaime Reis - Inverso Sangue: Âmbar e Granito
Fausto Romitelli - Domeniche alla periferia del impero
Jaime Reis - Fluxus, dimensionless sound (B)
Olivier Messiaen - Quatuor pour la fin du temps





16 de Junho

9:00 - António de Sousa Dias
Palestra: “Trabalhando no “in-between": uma abordagem pessoal das técnicas de composição”






14:00 - Concerto final da Masterclass com obras dos alunos

adrian mocanu / ucrânia
aled smith / inglaterra
cláudio pina / portugal
guilherme bertissolo / brasil
hugo reis / portugal
jorge ramos / portugal
luís salgueiro / portugal
martín pineda / colombia
rené baptist huysmans / holanda
thanakarn schofield / holanda
tiago quintas / portugal

17 de Junho

Museu da Música Mecânica | Pinhal Novo



17:00 - Junya Makino (Violino)
Heinz Holliger - Ri-tratto
Michael Jarrell - Prisme
Helmut Lachenmann - Toccatina
Toshio Hosokawa - Elegy
Luciano Berio - Sequenza VIII







18 de Junho

17:00 - Iván Espinosa (Marimba Microtonal)
Iván Hernández - Improvisation #4
Two folks songs - Arr. Iván Espinosa
Iván Hernández - Amaneceres
Iván Hernández - Pakal # 3
Nicola Visali - Qidra
Agustín Castilla-Ávila - Canto de la huida (to Nezahualcóyotl the poet king)
Iván Hernández - Carrillofonía
Iván Hernández - Quetzalcoatl








19:30 - Carlos Silva (Clarinete)
António de Sousa Dias - …uma sombra também
Carlos Caires - Limiar
João Pedro Oliveira - Mercury (estreia absoluta)







19 de Junho


19:30 - Antonii Baryshevskiy (Piano)
Valentyn Sylvestrov - Sonata para Piano
Vitaliy Hodziatsky - Flatness disruptions
Svyatoslav Lunov - Mardongs
Oleksii Retinskyi - "..and the path widened"







20 de Junho

17:00 - Frederic Cardoso (Clarinete)
        André Rodrigues - Canto para a Remissão
        Dimitris Andrikopoulos - Praxis II
        Luís Neto da Costa - E é sempre melhor o impreciso que embala do que o certo que basta
        Rodrigo Cardoso - Gaia





19:30 - Ana Telles (Piano)
Oliver Messiaen - Le Courlis Cendré
Jaime Reis - Lysozyme synthesis
Jean Sebastien Béreau - Fragments de Mémoire
João Pedro Oliveira - In Tempore








Conferências

João Pedro Oliveira
'Modelos de Interação entre Sons Acústicos e Electrónicos'
Nesta apresentação serão exemplificados vários tipos de modelos interativos usados em música mista, recorrendo a exemplos de obras do compositor.

Rogério Vasconcelos
'Modelos, escuta e composição'
Discussão a respeito do trabalho do compositor, a partir de uma perspectiva estética e técnica, ilustrado com exemplos de diversas peças.

Hans Tutschku
'A integração de tecnologia no meu processo criativo'
A curiosidade é algo que me interessa em todo o tipo de atividades, na educação, e na interação com outras pessoas. Pretendo criar situações onde alguém possa desenvolver uma mente crítica e estar aberto ao mundo. 
Eu tive a oportunidade de viajar para vários países e de contactar com diferentes formas de criatividade. Estudei teatro, música, pintura, fotografia, cerâmica, línguas e combino todas estas atividades com tecnologia e com programação por computador.

Jaime Reis
'Implicações da utilização de altifalantes paramétricos na espacialização de música electroacústica'
A tecnologia associada aos altifalantes paramétricos (PLA) permite uma ultra direcionalidade do som muito particular, diferente de outro tipo de altifalantes. Esta conferência é um desenvolvimento do trabalho apresentado na International Computer Music Conference 2016 (Utrecht).  Trata-se de uma introdução técnica aos PLA, às suas aplicações em campos distintos e formas como foi utilizada em composições musicais. Será interpretada uma obra para sistema octofónico e altifalante paramétrico.

António de Sousa Dias
'Trabalhando no “in-between": uma abordagem pessoal das técnicas de composição'
Nas minhas composições, fui levado a desenvolver estratégias para lidar com questões de correlação de materiais heterogéneos baseados em notas musicais, processos e sons. Isto levou-me a utilizar algumas técnicas que trabalham com o que eu chamo de territórios “intermediários". Nesta palestra, apresentarei algumas destas técnicas e irei discutir qual a sua integração no meu universo criativo através de alguns exemplos de projetos.

Workshops

Carlos Caires
IRIN





IRIN é uma ferramenta de composição implementada como uma aplicação Max / MSP, desenhada para realçar várias operações de composição incluídas no paradigma de micromontagem. De um modo geral, a técnica de micromontagem começa com a extração de pequenas amostras (partículas) de som de ficheiros de som pré-compostos de modo a reorganizá-los, formando diferentes tipos de figuras de vários tamanhos. Cada amostra de som extraída pode ser multiplicada e transformada através de operações como variação do ‘sample rate’, filtragem, mudança de fase, ‘panning’ e edição do envelope de amplitude. Estas operações de processamento de som muito simples são normalmente suficientes para construir um amplo catálogo de sons. Grupos escolhidos de amostras de um catálogo pré-composto são então dispostos no tempo em estruturas sonoras mais complexas numa escala de tempo maior, que pode ser também transformada e multiplicada através de várias operações de variação. Este tipo de abordagem de composição requer um ambiente de trabalho capaz de acompanhar todas as ações realizadas sobre o som. Tendo em consideração o facto de que a transformação de som, longe de ser um mero “efeito”, é um acto de composição, uma memória de todas as ações e respetiva informação envolvida no processo de criação da menor partícula sonora, necessária para que uma proliferação consistente do material musical seja alcançada. Qualquer ideia inicial (como uma abstração) pode ser, e geralmente é, desenvolvida em várias direções. A composição requer uma contínua “edição reversível” de um determinado material musical. Implica operar em todos os domínios do tempo (dos níveis de composição microtemporal ao macrotemporal) e navegar suavemente entre eles com uma visão análoga do material musical. 

O IRIN surgiu da necessidade de adicionar conhecimento musical e composicional à noção padrão de “editores de som”, na medida em que tenta unir a ideia de ‘écriture’ (manipulação de notas, partituras, figuras musicais, camadas e contraponto, polifonia e assim por diante) com a especificidade de compor com áudio. Como esta ideia não pode ser aplicada a uma ferramenta de composição para todos os fins, o IRIN está claramente orientado para uma técnica específica. Durante o desenvolvimento do IRIN, importantes orientações conceptuais foram seguidas, em particular, aquelas relacionadas com composição ‘object-oriented’, rede de objetos sonoros e abordagem multi-escala à composição, lidando com diferentes tipos de representação (Laske e Vaggione). 
O IRIN fornece várias formas de visualizar e manipular dados. Mesmo que a sua estrutura conceptual tenha surgido primeiro, a interface gráfica vem evoluindo para esclarecer e melhorar a estrutura subjacente. 

Esboço do workshop:
0. Introdução: características gerais e objetivos do IRIN
1. Carregar ficheiros de som e definir amostras. Trabalhar com Bibliotecas de Amostra
2. Edição de linha de tempo (parte 1) e reprodução
3. Figuras
4. Mesoestruturas
5. Figuras ’Offspring’ 
6. Edição da linha do tempo (parte 2)
7. Exportar ficheiros multi-canal
8. Next?

Dimitris Andrikopoulos
PWGL

PWGL is a programming platform based on Common-Lisp, CLOS and OpenGL, and is directly linked to the older software PatchWork.
PWGL was developed in 2002 in the Sibelius Academy of Helsinqui, Finland, by Mikael Laurson, Mika Kuuskankare, Vesa Norilo and Kilian Spote.
It is mainly used as a tool for Computer Assisted Composition.

The workshop will approach the following topics:

1. Basic Functions.
2. Chord Editor-Score Editor.
3. Iterations.
4. Esquisse Library.
5. Grtm Library.

6. Practical examples in the compositional process.


Biografias


Antonii Baryshevskyi


Nascido em Kiev, na Ucrânia, em 1988, Antonii Baryshevskyi começou a tocar piano aos sete anos de idade. Durante os seus estudos numa escola de música, teve A. Sorkina e R. Donskaya como professores. Após terminar o curso na Escola Secundária Especial de Música Lysenko, em Kiev, entrou na Academia Nacional de Música da Ucrânia, onde fez o mestrado e 0 doutoramento com o Prof. Valerii Kozlov. Também fez os seus estudos na École Normale de Musique de Paris, onde estudou com a professora Marian Rybicki. Participou em Masterclasses com os Profs. Daniel Pollack, Lily Dorfman, Alfred Brendel, Richard Goode e muitos outros. Antonii é solista da Filarmónica Nacional da Ucrânia.
Foi laureado do programa ucraniano "Homem do Ano 2005" aos 16 anos de idade. Um ano depois participou no  Euro Radio Youth Concert 2006 em Munique, Alemanha.
Baryshevskyi ganhou vários concursos internacionais de piano. Entre esses estão:
- Primeiro Prémio no 14º Concurso Internacional de Piano Arthur Rubinstein (Tel Aviv, Israel, 2014)
- Segundo Prémio no 58º Concurso Internacional de Piano F. Busoni  (Bolzano, Itália, 2011);
- Primeiro Prémio no 51º Concurso Internacional de Piano “Premio Jaen” (Jaen, Espanha, 2009);
- Primeiro Prémio no IV Concurso de Piano Memorial a Isidor Bajic (Novi Sad, Sérvia, 2008);
- Primeiro Prémio no 2º Concurso Internacional de Piano ISAM (Alemanha, 2006);
- Segundo Prémio no VI Concurso Internacional de Piano “In Memory of V. Horovitz” (Kiev, Ucrânia, 2005);
- Primeiro Prémio no IV Concurso Internacional de Piano “Performer-Composer” (São Petersburgo, Rússia, 2004).
Participou no “Festival de Paz e Piano” (Seul, Coreia do Sul 2015), Festival de Chautauqua (EUA, 2015), “Copenhagen Summer Festival” (Dinamarca, 2015), MDR Musicsommer Festival (Eisenach, Alemanha, 2015), “Progetto Martha Argerich ”(Lugano, Swetzerland, 2014), Festival Klavier Ruhr “(Essen, Alemanha, 2012, 2014),“ festival Busoni “(Bolzano, Itália, 2012) entre outros.
Antonii actuou noutros locais, como Wigmore Hall, Konzerthaus Berlin, Berliner Philharmonie, Kolner Philharmonie, Concertgebouw Amsterdam, na sala de concertos do teatro Mariinsky; fez concertos em quase todos os países europeus, Israel, Japão, Coreia do Sul e EUA. Tocou com algumas das principais orquestras europeias, incluindo a Orquestra de Rádio de Munique, a Orquestra Filarmónica de Israel, a Orquestra Filarmónica da Ucrânia, a Orquestra de São Petersburgo do Gubernator, Orquestra Filarmónica de Heidelberg, Orquestra Ciudad de Granada, sob a batuta dos maestros A. Fisch, F. Chaplin, V. Kahidze, D.Bostock, G.Albreht, G. Kostin, R. Kofman e muitos outros. Gravou para várias discográficas, bem como para produções de rádio e TV de agências de rádio-televisão italianas, dinamarquesas, espanholas, ucranianas e sérvias. O CD “Antonii Baryshevskyi: Piano Recital” foi lançado pela discográfica Naxos. Outro CD “Moussorgskyi & Scriabin“ foi lançado pela CAVI-music.
Lançou um CD com todas as sonatas para piano de Ustvolskaya em 2017.

Junya Makino


Junya Makino nasceu em Mishima, no Japão. Começou a tocar violino aos três anos de idade com Toru Takao.
Entre 2007 a 2011, estudou com Yasuo Mito e Machia Saito no Tokyo College of Music. Enquanto estudante, realizou muitos concertos enquanto concertino da Orquestra Sinfónica da Faculdade de Música de Tóquio.
Entre 2011 a 2014, estudou com Anke Schittenhelm na Universidade das Artes, em Graz, Áustria, e de 2014 a 2016, com Rainer Schmidt (Quarteto de Cordas Hagen), na Academia de Música de Basel, na Suíça.
Participou em competições internacionais, incluindo o 4º Concurso Internacional Jascha Heifetz na Lituânia. Também participou em masterclasses com Saschko Gawriloff, Irvine Arditti, Liana Isakadze, Boris Belkin, Ilya Gringolts, Lucas Fels, Christos Polyzoides, Demetrius Polyzoides e Sylvia-Elisabeth Viertel, entre outros.
Junya é membro da Internationale Ensemble Modern Akademie em Frankfurt, Alemanha – um ensemble famoso, criado em 1980, apresentando um repertório de compositores europeus contemporâneos. Durante 2014-2015, como violinista do ensemble da academia, tocou uma grande quantidade de peças em toda a Europa em muitos festivais, como Gaudeamus Muziekweek em Utrecht, Biennale für Moderne Musik Frankfurt Rhein Main, KulturTagJahr, duas semanas de concertos em Paris no MANIFESTE Akademie IRCAM, Dessau, Witten Neue Musik Tage, Achtbrücken Musik Festival Köln, Ruhrtriiiennale e Cresc Festival, em Frankfurt. Trabalhou com músicos como Heinz Holliger, Beat Furrer, Michael Jarrell, Ingo Metzmacher, Emilio Pomarico, Lucas Vis e Michael Quell, entre outros.
Em dezembro de 2015, fundou o festival de música contemporânea "Kyiv Contemporary Music Days" com Albert Saprykin, Francisco Morais Franco e Darko Horvatic e, até agora, o festival realizou mais de 70 eventos.
Em setembro de 2016, estreou o Concerto para Violino de Ligeti neste mesmo festival, na Ucrânia, como solista.

Nina Janßen-Deinzer



A clarinetista Nina Janßen-Deinzer nasceu em Colónia, Alemanha, e estudou na prestigiada Hans Deinzer School em Hanover. Recebeu o primeiro prémio no concurso “Jugend musiziert”, na German Music Competition e no International Chamber Music Competition, em Osaka (Japão).
Nina foi membro do Ensemble Modern de 2006 a 2014. Foi professora na International Ensemble Modern Academy e na Hochschule für Musik em Frankfurt, entre 2006-2017. Desde 2015, ela é professora de Woodwind chamber music na Hochschule für Musik Nürnberg. Trabalha como conferencista convidada em todo o mundo. Como solista, tocou em festivais e locais como o Salzburger Festspiele, Berliner Festwochen, Festival Internacional da Primavera de Xangai, Forum Festival Moskow, Ultraschall Berlin, entre outros.


Yuri Matsuzaki



A flautista japonesa pode ser ouvida na gravação Craquelé (WERGO) de F. M. Olbrisch. Em 2015, ganhou o primeiro prémio pela sua interpretação de música contemporânea no 7º Concurso Internacional de Música “Giovani Musicisti-Cittá di Treviso” em Itália, bem como no Concurso Internacional de Karlsruhe.
Yuri recebeu bolsas do Programa de Doutoramento STIBET, do DAAD, da Agência do Governo Japonês para Assuntos Culturais e da International Ensemble Modern Academy. Depois de terminar a sua licenciatura em flauta na Universidade de Artes de Tóquio, realizou o seu mestrado em Leipzig e fez uma pós-graduação (Meisterklassenexamen) em flauta na Universidade de Música e Teatro de Leipzig sob a orientação da professora Irmela Boßler.
Desde então, começou a dar aulas nessa mesma universidade e numa escola de música na Serra de Ore. Como intérprete em ensemble e solista, Yuri já deu concertos em toda a Europa e na Ásia Oriental e é membro fundador do ensemble de música contemporânea “Tempus Konnex”, em Leipzig.



Ana Cláudia de Assis


Ana Cláudia de Assis dedica-se à pesquisa e divulgação da música contemporânea, sendo responsável pela estréia de obras escritas por renomados compositores como Jonathan Harvey, Toru Takemitsu, Almeida Prado, César Guerra-Peixe, Eunice Katunda, Hans-Joachim Koellreutter, Dante Grela, Sílvio Ferraz, João Pedro Oliveira, Roberto Victorio, Bruce Reiprich, Liviu Marinescu, entre outros. Atualmente é pianista do “Grupo Oficina Instrumental Música Viva” (Belo Horizonte), criado exclusivamente com o intuito de divulgar, por meio de concertos, seminários e gravações, a música contemporânea nacional e estrangeira. Dentre suas principais apresentações como intérprete destacam-se: Concertos em Bienais da Música Brasileira; Festival Brasilianischer Musik (Alemanha); Encontros de Compositores e Intérpretes Latino-Americanos (Brasil); Festivais de Outono (Portugal); Rencontre Internationale de Musiques Electroacoustiques (Mónaco); Ai-Maako Festival Internacional de Música Electroacústica (Chile), Visiones Sonoras (Mexico), Skammdegi AIR Award (Islândia). Gravou os CDs: O Som de Almeida Prado; Panorâmica da Criação Musical em Belo Horizonte; Música Dodecafônica para Piano de César Guerra-Peixe; Música de Câmara de Guilherme Nascimento; Entre o Ar e a Perfeição: Obras de João Pedro Oliveira; Mosaic: Obras de João Pedro Oliveira; Sonoridades: peças contemporâneas para piano; Vertentes: música para piano. Doutora em História e professora associada da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), desenvolve projetos de pesquisa onde busca conciliar a prática musicológica com a prática interpretativa. Tem publicado artigos em periódicos nacionais e internacionais.

Carlos Silva


Carlos Silva iniciou os estudos de Música aos 11 anos de idade na Banda Musical e Recreativa de Penalva do Castelo. Foi aluno do Conservatório Regional de Música de Viseu “Dr. Azeredo Perdigão”. É Mestre em Ensino de Música, variante de Clarinete, pela Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco, na classe do professor Carlos Alves. Em 2007 foi concertino da Orquestra de Sopros de Jovens da União Europeia. É membro fundador do quarteto Indigo. Com este grupo obteve o terceiro prémio no concurso Prémio Jovens Músicos. Tendo já sido docente no conservatório regional da Covilhã e Conservatório Regional de Castelo Branco, é Professor na Escola Profissional da Serra da Estrela e Conservatório de Música de Seia.


Frederic Cardoso



Natural de Tarouca. Iniciou os seus estudos musicais na Banda Juvenil de Gouviães aos 8 anos. Estudou clarinete com os professores José Cardoso e Jaime Dias na Academia de Música de Tarouca; Filipe Silva na Escola Profissional de Arte de Mirandela, onde foi agraciado com o Prémio Mérito Escolar – melhor aluno do Curso de Instrumento Nível 3, do ano letivo 2005/2006; António Saiote e Nuno Pinto na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, onde se licenciou e obteve o grau de Mestre em Interpretação Artística. É também Mestre em Ensino de Música pela Universidade do Minho. Dedica uma parte significante do seu trabalho à Música de Câmara e à Música Contemporânea, sendo membro e cofundador de vários Grupos de Música de Câmara, onde se destacam: Ar de Rastilho Fanfare Band, Black&White 6tet, Triedro, Dual Soundway, e Frederic Cardoso Clarinet & Electronics Project. Enquanto solista ou englobado em ensembles ou grupos música de câmara estreou cerca de setenta obras, em Portugal, Alemanha, Bélgica, Espanha e Holanda, sendo dedicatário de muitas delas. É considerado pelo compositor Fernando Lapa um verdadeiro motor de um assinalável número de obras de câmara em que o seu instrumento tem parte destacada. Obteve vários prémios em concursos nacionais e internacionais, tendo-se apresentado a solo com a Banda Sinfónica A Lord e Orquestra Regional Lira Açoriana. Colaborou com a Banda Sinfónica Portuguesa, Fundação Orquestra Estúdio, Orquestra Filarmonia das Beiras, Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, e Remix Ensemble Casa da Música. Apresentou em 2015 o CD Press the Keys, do Frederic Cardoso Clarinet & Electronics Project, considerado uma surpreendente descoberta musical em torno do clarinete, segundo o compositor Antero Ávila; em 2016, um CD homónimo com o projeto Triedro, considerado por Abe Rábade um sugestivo álbum episódico, que foi considerado por Rui Eduardo Paes, para a Jazz.pt, como um dos melhores CD’s do ano; e em 2017 o CD Mão de Ferro, com a Ar de Rastilho Fanfare Band. Ministrou cursos de aperfeiçoamento em Portugal Continental e Insular. Atualmente é Professor de Clarinete e Orquestra de Sopros no Conservatório de Música de Paredes, estuda Direção de Banda na Academia Portuguesa de Banda com o Maestro Paulo Martins, e frequenta o Doutoramento em Música – Especialidade Interpretação na Universidade de Évora.

Ana Telles


A pianista portuguesa Ana Telles estudou em Lisboa, Nova Iorque e Paris, tendo obtido o grau de Bachelor of Arts (Piano Performance) na Manhattan School of Music e o de Master of Musical Arts (na mesma especialidade) na New York University. Estudou com Yvonne Loriod-Messiaen, Sara D. Buechner, Nina Svetlanova, Dmitry Paperno, Sequeira Costa e Alicia de Larrocha (Piano), bem como Isidore Cohen e Sylvia Rosenberg (Música de Câmara), entre outros.
Em Janeiro de 2009 defendeu a tese de Doutoramento subordinada ao tema: “Luís de Freitas Branco (1890-1955): parcours biographique et esthétique à travers l'œuvre pour piano” na Universidade de Paris IV - Sorbonne (França), em cotutela com a Universidade de Évora, sob a orientação de Danièle Pistone e Rui Nery, tendo obtido a classificação máxima.
Ana Telles tem tocado como solista e integrada em grupos de música de câmara em Portugal, Espanha, Alemanha, França, Itália, Irlanda, Polónia, Cuba, Brasil, Taiwan, Coreia do Sul e E.U.A. Apresentou-se em salas prestigiadas tais como a Salle Cortot (Paris), o Grande Auditório de Dijon (França), o Borden Auditorium (Nova Iorque, E.U.A.), a Sophiensaele (Berlim), o Grande e o Pequeno Auditórios da Fundação Calouste Gulbenkian, o Grande Auditório da Culturgest e o Pequeno Auditório do Centro Cultural de Bélem, entre outras.
Tem também participado em numerosos festivais, dos quais se destacam International Computer Music Conference, Jornadas Nova Música, Música Viva, Festival Internacional de Música de Aveiro, Festival «Colla Voce» (Poitiers, França), Ciclo Jovens Intérpretes (Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa), Festival “Música em Leiria, Festival “Música portuguesa hoje” (CCB, Lisboa), Festival “Outono de Varsóvia” (Polónia, 2008).
Foi solista com as seguintes orquestras: Orquestra Sinfónica Nacional de Taiwan, Gulbenkian, Metropolitana de Lisboa, Filarmonia das Beiras, Clássica da Madeira, Tutti de Levallois, Orchestre de Flûtes Français (Paris, França), dos estudantes do Conservatório de Dijon (França), Nuova Amadeus (Roma, Itália), e ainda com a Orquestra de Câmara e a Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana, o Ensemble Palhetas Duplas e a Orquestra de Sopros da Escola Superior de Música de Lisboa.
Ana Telles colaborou com importantes solistas internacionais (Pierre-Yves Artaud, flauta; Arne Deforce, violoncelo; Frances Lynch, voz, entre muitos outros) e maestros (David Allen Miller, Peter Sundqvist, Franck Ollu, Jean-Sébastien Béreau, Paul Méfano, Adriano Martinolli D’Arcy). 
Foi bolseira Fulbright (EUA) e da Fundação para a Ciência e Tecnologia.

Ana Telles é Professora Auxiliar no Departamento de Música da Universidade de Évora desde 2009, e Directora da Escola de Artes da mesma Universidade desde Janeiro de 2017.




João Pedro Oliveira



João Pedro Oliveira (n. 1959) estudou órgão, composição e arquitectura em Lisboa. Doutorou-se em Música (Composição) na Universidade de New York em Stony Brook.
As suas obras incluem uma ópera de câmara, um Requiem, várias obras orquestrais, três quartetos de cordas, música de câmara, música para instrumento solo, música electroacústica e vídeo experimental. Nos últimos anos tem-se interessado especialmente na interacção entre a música instrumental e a música electroacústica, utilizando estes dois meios em quase todas as suas obras mais recentes.
Recebeu mais de 30 prémios internacionais incluindo, entre outros, o Giga-Hertz Award e o Magisterium Prize do IMEB (Bourges).

A sua música é tocada em todo o mundo, e a maioria das suas obras tem sido encomendada por instituições de prestígio internacional. É Professor Catedrático na Universidade de Aveiro e Professor Titular na Universidade Federal de Minas Gerais, onde ensina composição, música eletroacústica e análise. Tem igualmente publicado diversos artigos em revistas nacionais e internacionais, e escreveu um livro sobre teoria analítica da música do século XX. Contribui para o desenvolvimento de uma nova geração de compositores, e muitos dos seus alunos já receberam prémios nacionais e internacionais.


Rogério Vasconcelos



Rogério Vasconcelos Barbosa é graduado em Música e doutor em Composição. É professor da Escola de Música da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), onde leciona composição e análise musical. Em seu trabalho, ferramentas tecnológicas participam de modo íntimo da gênese e do desdobramento das ideias criativas. Sua produção inclui peças de câmara, orquestra e meios eletroacústicos.
Apresentou composições em diversos eventos de projeção nacional e internacional, em Belo Horizonte (MG), Ouro Preto (MG), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Londrina (PR), Curitiba (PR), Brasília (DF), Rosário (Argentina), Valdivia (Chile) e Aveiro (Portugal). Teve composições encomendadas por diversos intérpretes e grupos, incluindo a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Apresentou a instalação eletroacústica "Cantos e Encantos Tikmun-un" no Museu do Indio (RJ) e no Memorial dos Povos Indígenas (DF).

António de Sousa Dias

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Compositor, artista multimédia e investigador, António de Sousa Dias é actualmente Professor Associadado na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e divide o seu trabalho entre a criação, investigação e educação. Formado em Composição, obteve o Doutoramento em “Estética, Ciências e Tecnologias das Artes” (Paris 8) e compôs música para filmes, documentários e animação, bem como obras que exploram diversas formações e géneros. Performance e teatro musical têm também um papel importante no seu trabalho. O seu trabalho de investigação na área da criação musical e ambientes virtuais levou-o também para as áreas da multimédia, instalação e criação visual.

Carlos Caires

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Carlos Caires é doutor em “Esthétique, Sciences et Technologies des arts – spécialité musique” pela Universidade de Paris 8 e diplomado em composição pela Escola Superior de Música de Lisboa, instituição na qual é actualmente docente. É Investigador no CESEM, tendo já pertencido ao CITAR – Universidade Católica Portuguesa/Porto e ao CICM (Centre de recherche Informatique et Création Musicale na Universidade de Paris 8). Foi professor no Conservatório Regional de Setúbal e na Escola de Música do Conservatório Nacional, passando a leccionar a partir de 1992 na Escola Superior de Música de Lisboa.
Paralelamente ao curso de composição, frequentou diversos cursos de Verão de direcção coral e de orquestra, em Portugal e no estrangeiro. Dirigiu com o maestro Paulo Lourenço o coro da JMP, fundando posteriormente (também com Paulo Lourenço) o Coro Ricercare, que dirige até 1998, altura em que parte para Paris. A sua música tem sido apresentada em diversos festivais na Europa e na Ásia. Recebeu o Prémio Joly Braga Santos (1995) com a obra Al Niente, o Prémio Cláudio Carneyro (1996) com a obra Wordpainting e o Prémio ACARTE (1998; ex equo) com a obra Retábulo-Melodrama.
Carlos Caires desenvolve o software de micromontagem sonora IRIN, um projecto iniciado durante o seu doutoramento no CICM.

Dimitris Andrikopoulos


Dimitris Andrikopoulos nasceu em 1971 em Larissa (Grécia).
De 1989 a 1992, estudou Viola d´Arco, Teoria Musical, Harmonia, Orquestração e Contraponto em Atenas.
Continuou os seus estudos na Holanda, na Escola Superior de Artes de Utrecht com Ron Ephrat. Em 1996, obteve o diploma de professor de viola d´arco e dois anos mais tarde o diploma de solista na Escola Superior de Artes de Maastricht com H. Guittard.
Concluiu, como Violetista, em 2000 a pós-graduação em Música de Câmara com estudo de repertorio de Século XX.
No mesmo período começou com os seus estudos de composição na Escola Superior de Música e Dança de Roterdão com Klaas de Vries. Em maio de 2004, concluiu a pós-graduação em Composição e ao mesmo tempo, foi lhe atribuído o Prémio de Composição da Escola Superior de Música e Dança de Roterdão.
Um dos seus interesses principais é a interação das diferentes disciplinas na música e principalmente a combinação da música acústica e electrónica.
Foi selecionado como Participante Ativo para o "Centre Acanthes 2005" em Metz onde trabalhou com W. Rihm, P. Dusapin e A. Solbiati. A sua obra "Nyx" para orquestra foi executada no Concerto Final pela Orchestre National de Lorraine.
Colaborou com vários grupos, em vários países europeus como, Asko Ensemble, Mondrian Quartet, Remix Ensemble, Nederlands Ballet Orkest, Orchestre National de Lorraine, a Orquestra Nacional de Atenas, Colors Contemporary Music Group, !Ynx Ensemble, Duo Palmos, Jazz Orchestra of Matosinhos, Drumming Grupo de Percussão, e intérpretes como, Miquel Bernat, Sérgio Carolino, João Barradas, Margriet van Reisen, Lefki Karpodini, Lorenda Ramou entre outros.
Ganhou vários prémios de Composição como, em Maio de 2002, o Primeiro Prémio no concurso NOG para Jovens Compositores, com a obra "Antiparathesis" para Violino e Orquestra.
Em 2010 foi-lhe atribuído o COMPASS Price (Centre for Composition and Associated Studies) da Universidade de Birmingham para a obra “Metamorphoses I” para Ensemble.
Em 2012 foi-lhe atribuído o “ITEA / Harvey Phillips Award for Excellence in Composition” para a obra  “Anathema I” para Tuba Contrabaixo e Bayan.
Desde 2004 é docente de composição na Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo (ESMAE) do Instituto Politécnico do Porto.

Hans Tutschku



Hans Tutschku nasceu em Weimar em 1966. Algumas das suas primeiras experiências com música electrónica surgiram com o “Ensemble for Intuitive Music Weimar”, do qual é membro desde 1982. Estudou composição de música electrónica no Dresden College of Music e, desde 1989, participou em vários ciclos de concertos de Karlheinz Stockhausen para aprender a arte da espacialização de som. Continuou os seus estudos em sonologia e composição electroacústica no Royal Conservatoire em Haia (1991/92), seguindo-se um ano de estudo no IRCAM, em Paris (1994). Em 1996, participou em workshops de composição com Klaus Huber e Brian Ferneyhough. 
Hans Tutschku ensinou composição electroacústica como professor convidado em Weimar (1995/96); composição eletroacústica no IRCAM em Paris (1997-2001); e no conservatório de Montbéliard (2001-2004). Em maio de 2003, concluiu o doutoramento (PhD) com o professor Jonty Harrison na Universidade de Birmingham e, durante o período da primavera de 2003, foi o “Professor Convidado Edgard Varèse” na Universidade Técnica de Berlim. Desde 2004, é professor na Universidade de Harvard, onde ensina composição e trabalha como diretor dos estúdios electroacústicos. 
Além das suas aulas regulares na universidade, Hans Tutschku leciona também em workshops internacionais para músicos e não-músicos sobre aspectos relacionados com apreciação artística, audição, criatividade, composição, improvisação, electrónica em tempo real e espacialização de som. 
Hans Tutschku venceu inúmeras competições internacionais de composição, incluindo: Bourges, CIMESP São Paulo, Prémio Hanns Eisler, Prix Ars Electronica, Prix Noroit e Prix Música Nova. Em 2005, recebeu o prémio de cultura da cidade de Weimar. Obteve uma bolsa no Instituto Radcliffe para Estudos Avançados em 2013, e uma bolsa do Japan-U.S. Friendship Commission em 2014. Em 2015, recebeu uma encomenda da Fundação Fromm Music. Em 2017, a sua composição Remembering Japan ganhou o primeiro prémio no concurso de composição Klang!, bem como o primeiro prémio no concurso CIME ICEM; foi também galardoado com o prémio ZKM Giga-Hertz por ‘pressure-divided’.





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