Raíz do Som 1 - Projecto DME




Raíz do Som 1 - Projecto DME



Com a edição “Raíz do Som 1” inauguramos a nova colectânea DME/Lisboa Incomum, sob a premissa da sustentabilidade, num sentido lato, numa perspectiva ecológica e social, procurando fomentar a diversidade cultural enquadrada em valores condicentes com as condições ambientais emergentes.

Dentro do complexo ecossistema da criação musical erudita contemporânea, procurámos contribuir para a experiência profissional e o fomento do percurso artístico de 10 jovens artistas recém licenciados por duas importantes instituições do ensino superior de música em Portugal - a Escola Superior de Música de Lisboa (ESML) e a Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART - Castelo Branco).

Esta edição é centrada nas obras dos compositores formados na ESML: Francisco Rosa, Hugo Xavier Almeida, Marta Domingues e Ricardo Almeida, interpretadas pelos músicos formados na ESART: Ana Filipa Peixoto, Beatriz Costa, David Seixas, Diogo Martins, Francisco Martins e Sara Martins.
 
As peças foram gravadas na Fábrica da Criatividade (Castelo Branco) e no espaço Lisboa Incomum, com a participação dos convidados Gonçalo Pescada (acordeão) e Tiago Oliveira (maestro), que contribuíram com a sua vasta experiência artística em colaboração próxima com os compositores e intérpretes das peças de música de câmara.

Fruto de um trabalho dedicado da aluna de Design da ESART e colaboradora do DCLab - Daniela Seatra - a reificação desta Raíz do Som foi materializada na concepção de uma embalagem artesanal, sustentável e única em cada uma das suas cópias.

A ideia de sustentabilidade é ampliada pela presença de sementes dentro da embalagem do CD, disponibilizadas pela empresa Sementes Vivas, com sede em Idanha-a-Nova, que generosamente as cedeu, proporcionando uma dimensão concreta à nossa ideia original.



A coragem de 12 artistas,
a fidelidade ao futuro,
a liberdade sublime,
o júbilo soberano do sol,
a carícia da semente,
a raíz de uma existência. 

- Jaime Reis.





Faixa 1


Marta Domingues (2000)- Corpo de Consciência (2021), para quarteto de cordas e acordeão



o que é que o meu corpo está a fazer quando não estou consci- ente dele?

- Steve Paxon



Interpretação
Quartz Quintet, Gonçalo Pescada e Tiago Oliveira

Local e data de gravação
Fábrica da Criatividade, Castelo Branco (Junho de 2021)

Captação
Luís Marques e Mariana Vieira

Edição
Marta Domingues

Masterização
Caio Rodrigues





Faixa 2


Hugo Xavier Almeida (2000)- Declamação (2019), para violino e eletrónica



A obra Declamação/ões, é um conjunto de 4 obras para instru- mentos de arco, compostos entre 2019 e 2020, que incluem, dois duetos com electrónica, uma peça solo e electrónica e um quinteto de cordas, baseado no poema "Ignomínia" de Inês Vales, que me foi dedicado.
Para construir as linhas musicais tocadas pelos instrumentis- tas, uma declamação do poema foi analisada espectralmente.
As cinco diferentes linhas musicais, compostas com relações rítmicas, tímbricas, melódicas e harmónicas entre si, são então subjugadas a diferentes contextos musicais, nomeadamente
quinteto e duo ou solo com electrónica, criando assim uma experiência auditiva completamente diferente de uma mesma linha musical. Pretende-se compor uma metáfora à interpretação do poema em questão e dos sentimentos, visões, críticas sociais e humanas que dele são declamadas pela família dos instrumentos de corda friccionada.
O auxílio da electrónica na clarificação da transmissão destes sentimentos, visões e críticas é notado pela presença da voz da atriz, que declama o poema em conjunto com os instrumentistas.




Interpretação
Beatriz Costa

Local e data de gravação
Lisboa Incomum (Maio de 2019)

Captação
Hugo Xavier Almeida

Edição
Hugo Xavier Almeida

Masterização
Caio Rodrigues





Faixa 3


Francisco Rosa (2000)- Mocking Death at her face (2021), para quarteto de cordas e acordeão


“Mocking Death at her face" procura refletir sobre o conceito de tempo. Não apenas um tempo absoluto, no domínio das durações, nem um tempo relativo, no domínio das sensações, mas também um tempo metafórico, uma ideia particular de que é apenas o tempo e o esquecimento que levam à verda- deira "morte", pelo que relembrar é desafiar estes conceitos.
Esta peça nasceu de um momento particular, onde houve uma confluência de influências na sua escrita, o que resultou numa procura por um gesto, que desafia o tempo (nas suas várias vertentes), e, por conseguinte, a "Morte".




Interpretação
Quartz Quintet, Gonçalo Pescada e Tiago Oliveira

Local e data de gravação
Fábrica da Criatividade, Castelo Branco (Junho de 2021)

Captação
Luís Marques e Mariana Vieira

Edição
Francisco Rosa

Masterização
Caio Rodrigues





Faixa 4


Marta Domingues (2000)- Aspen Tree (2020), para acordeão e eletrónica


“Soube imediatamente que era possível criar imagens mar- avilhosas no local... Estávamos na sombra das montanhas, a luz era fresca e sossegada e o vento não estava agitado. Os troncos das árvores de Aspen eram esverdeados e as folhas um amarelo vibrante. O chão da floresta estava coberto de arbustos avermelhados. Era silencioso e visualmente calmo, e seria ideal para uma fotografia a cores.”
No entanto, Ansel Adams imaginou-a a preto e branco.



Interpretação
Francisco Martins

Local e data de gravação
Fábrica da Criatividade, Castelo Branco (Maio de 2020)

Captação
Marta Domingues

Edição
Marta Domingues

Masterização
Caio Rodrigues





Faixa 5


Ricardo Almeida (2000)- Íris (2021), para quarteto de cordas e acordeão


“Íris” é uma reflexão sonora sobre o condicionamento emotivo forjado pela alteração de luz. O foco da peça não está no próprio sujeito a ser exposto, mas sim nas diferentes impressões deste sobre variadas fontes luminosas.


Interpretação
Quartz Quintet, Gonçalo Pescada e Tiago Oliveira

Local e data de gravação
Fábrica da Criatividade, Castelo Branco (Junho de 2021)

Captação
Luís Marques e Mariana Vieira

Edição
Ricardo Almeida

Masterização
Caio Rodrigues





Ficha Artísitca e Técnica

Beatriz Costa - violino 

Francisco Martins - acordeão 

Tiago Oliveira - direcção musical

Quartz Quintet: David Seixas - violino Sara Martins - violino Ana Filipa Peixoto - viola Diogo Martins - violoncelo

Gonçalo Pescada - acordeão (músico convidado)





Edição

Projecto DME - Dias de Música Electroacústica

Direção artística: Jaime Reis 

Produção: Mariana Vieira 

Design: Daniela Seatra





Agradecimentos


- Carlos Matos

- Carlos Semedo 

- Daniel Raposo

- José Francisco Pinho 

- Rogério Ribeiro 

- Sérgio Henriques





Apoios


- Direcção-Geral das Artes (DGArtes) - Ministério da Cultura

- Antena 2

- Sementes Vivas

- Câmara Municipal de Castelo Branco

- Câmara Municipal de Seia

- Collegium Musicum - Conservatório de Música de Seia 

- DC Lab (Laboratório de Design de Comunicação) 

- Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART-IPCB) 

- Escola Superior de Música de Lisboa (ESML-IPL) Fábrica da Criatividade

- Instituto de Etnomusicologia - Centro de Estudos em Música e Dança/Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Uni- versidade Nova de Lisboa (INET-md/FCSH-UNL)

- Reconquista


Biografias


Quartz Quintet é um grupo de Música de Câmara formado por quarteto de cordas e acordeão. 
Criado em 2017, sob a orientação artística do acordeonista Paulo Jorge Ferreira, é constituído por David Seixas - violino I; Sara Martins - violino II; José Pedro Fangueiro - acordeão; Ana Filipa Peixoto - violeta; e Diogo Martins - violoncelo. 

O grupo tem como objetivo divulgar o repertório escrito já existente para esta formação e apoiar os jovens compositores de modo a proporcionar condições para a criação de novas obras e novos projetos. De facto, a principal premissa é promover a música erudita no panorama nacional com seriedade e compromisso. 

O Quartz Quintet integrou a Residência de Música de Câmara promovida pela Orquestra Académica Filarmónica Portuguesa (2019) e também as Residências de Música de Câmara da Orquestra Sem Fronteiras (2020/21), o que lhe proporcionou a realização de diversos concertos. 

O Quartz Quintet participou em vários festivais como a 42o edição do FIMUV – Festival Internacional de Música de Paços de Brandão - em 2019, a 7° edição do FIMM – Festival Internacional de Música de Marvão - em 2021, e como a 2ª edição do Ciclo de Música de Câmara "Caminhos Conjuntos" do Festival À Corda, na qual se associou algumas obras com a lírica de Zeca Afonso. O grupo tem realizado concertos em diversos espaços como na Casa da Música, Porto; Museu Nacional Machado de Castro, Coimbra; Fundação Lapa do Lobo; Fábrica da Criatividade, Castelo Branco; Casa Municipal da Cultura, Pedrógão Grande; entre outros. 

Em 2022, o grupo apresentou-se em concerto no auditório do ISEG - Escola Superior de Economia e Gestão - em Lisboa, com transmissão em direto para a Antena 2. 

Concursos: 
2018 - 2° Prémio, Nível Superior no Concurso Folefest 2019 - 1° Prémio, Nível Superior no Concurso Folefest 
2021 – 2º Prémio, Nível Superior no concurso Prémio Jovens Músicos - Antena 2



Beatriz Costa (1996) é uma violinista portuguesa que se tem vindo a dedicar às práticas da música erudita contemporânea.
Frequenta o mestrado em Perfomance Musical no Conservatório Real de Bruxelas (Bélgica). Realizou o curso secundário (violino) no Conservatório Nacional (Lisboa) e a licenciatura (violino) na ESART (Castelo Branco). Participou em estágios com o Ensemble Modern (Alemanha), Ensemble Fractales (Bélgica) e o Ensemble Horizonte (Alemanha). 

Com a contrabaixista Mariana Fernandes, integra o C O N T I N U U M D U O, selecionado pelo Divertimento Ensemble (Itália) para integrar o projeto “Young Performers in Digital Stage” e atualmente num projeto de criação e encomendas apoiado pelo Ministério da Cultura - Governo de Portugal.

Integra, desde 2019, a equipa do projecto DME - Dias de Música Electroacústica, da Associação Lisboa Incomum e Associação EMSCAN, onde desenvolve diversos projectos artísticos de disseminação e interpretação de repertório erudito contemporâneo, com uma forte vertente pedagógica. 

Recentemente, foi-lhe atribuída a Bolsa Jovens Criadores 2021, pelo Centro Nacional de Cultura.

A solo, tem vindo a apresentar-se em diversos festivais e salas de espectáculo europeias como, Echos Around Me (Áustria), Monaco Electroacoustique (Mónaco), Connections (República Checa),  KlexosLab – Festival Internacional de Interpretación y Creación Musical (Espanha), entre outros. 

Integra, desde 2021, o Ensemble DME.



Francisco Martins (2000) de Castelo Branco iniciou aos 8 anos de idade os seus estudos de acordeão na Escola de Música da Orquestra Típica Albicastrense. Em 2012 ingressou no Conservatório Regional de Castelo Branco, na classe da professora Carisa Marcelino, concluindo o seu recital de 8o grau com 20 valores. Em 2018 ingressou na Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART) na vertente de instrumento, na classe do professor Paulo Jorge Ferreira, atualmente continua os seus estudos no 2o ano de Mestrado em Performance. Foi nesta instituição que se formou o Lontano Trio, com a Clara Gonçalves (saxofone) e o Pedro Vasquinho (contrabaixo); e também o ExoDuo, com o percussionista Gabriel Teixeira. Fora do percurso académico, fez parte de vários projetos, destacando o Síntese – Grupo de Música Contemporânea sob a direção da maestrina Rita Castro Blanco, e a Camerata Nov’Arte sob a direção do maestro Luís Carvalho. Estreou obras de César Viana, Duarte Dinis Silva, João Barradas, João Pedro Oliveira, Luís Antunes Pena, Luiz Gonçalves, Mariana Vieira, Marta Domingues, Pedro Faria Gomes e Solange Azevedo.

Ao longo da sua carreira, tem realizado várias participações por todo o país, participado em concursos e conquistando vários prémios. Destaca-se o 2º Prémio na Final do Prémio Jovens Músicos 2022; no Concurso Folefest: 1o Prémio Categoria D e Prémio Melhor Intérprete (2021), 1o Prémio Categoria C e 
Prémio Melhor Intérprete (2019), e o 1o prémio na Categoria F em música de câmara (2022). Os prémios de melhor intérprete obtidos em quatro edições do concurso interno do Conservatório Regional de Castelo Branco, com principal relevo para o prémio “Maria do Carmo Gomes” (2017), que lhe conferiu a performance como solista com a Orquestra Sinfónica do Conservatório. E conta também com o 1o Prémio nas 2a (2017) e 3a (2018) edições do Concurso Nacional de Acordeão e Guitarra Portuguesa de Santarém. Realizou MasterClasses com os conceituados: An Raskin, Ángel Luis Castaño, Bayan Quartet, Bjarke Mogensen, Claudio Jacomucci, Gorka Hermosa, Iñaki Alberdi, João Roiz Ensemble, Miloš Milivojević, Paulo Jorge Ferreira, Veli Kujala e Vincent Lhermet. 




Gonçalo Pesacada (1979), doutorado com distinção e louvor em Música e Musicologia – vertente de Interpretação pela Universidade de Évora, em 2014, concluiu também a licenciatura bi-etápica em Música – vertente Interpretação pela Escola Superior de Artes Aplicadas (Castelo Branco), o Curso Complementar de Acordeão pelo Instituto Musical Vitorino Matono (Lisboa) e a Profissionalização em Serviço (M01 e M32) pela Universidade Aberta.  

Foi distinguido com vários prémios, entre os quais: 1o Prémio no Concurso Nacional de Acordeão (Alcobaça, 1995), 1o Prémio no Concurso Internacional de Acordeão “Citá di Montese” (Itália, 2004) e 1o Prémio no Concurso de Interpretação do Estoril (2006).  

Apresentou-se como solista com várias orquestras, estreando e interpretando várias obras em primeira audição em Portugal. Foi convidado a participar em festivais de enorme prestígio em Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, Itália e Bulgária.  
Tem gravado para rádios e televisões, destacando-se a RDP Antena 2, a RTP e a Rádio e Televisão Nacional Búlgara.  

A sua discografia compreende vários cd’s a solo, em música de câmara e com orquestra. Alguns compositores têm-lhe dedicado novas obras para Acordeão.  
Atualmente é Professor Auxiliar no Departamento de Música da Universidade de Évora e Investigador (membro integrado) no CESEM – Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical.  



Tiago Oliveira (1990), natural de Sobralinho (Vila Franca de Xira), estudou piano no Conservatório Regional Silva Marques em Alhandra com a Professora Sandra Almeida. Mais tarde ingressou no Instituto Gregoriano de Lisboa onde iniciou estudos de canto com a Professora Elsa Cortez e piano com o professor Karl Martin Gerhardt. Concluiu as Licenciaturas em Canto na Escola Superior de Música de Lisboa (ESML) com os professores Armando Possante e Sílvia Mateus e em Piano na Universidade de Évora com a Prof. Doutora Ana Telles Béreau, simultaneamente. 

Concluiu o Mestrado em Piano na Universidade de Évora, investigando "A estadia de Fernando Lopes-Graça em Paris (1937-1939) e respectiva influência na sua obra para piano" na sua tese, sob a orientação da Prof. Doutora Ana Telles Béreau. 
Em MasterClass, estudou Direcção Coral e Orquestral com os Maestros Jean-Sébastien Béreau, Adriano Martinolli D'Ardy, Paulo Lourenço, Cara Tasher e Stephan Coker. 

Estuda Direção de Orquestra em Lisboa com o maestro e pedagogo Jean-Sébastien Béreau desde 2011. 
Como maestro convidado dirigiu: Orquestra Filarmonia das Beiras, Orquestra Clássica do Sul, Ensemble MPMP, Orquestra Sinfonietta (Gaia); Orquestra Clássica da Madeira; Orquestra de Câmara da GNR; Orquestra Académica da Universidade de Coimbra; Orquestra Clássica do Centro, Sinfonietta de Ponta Delgada, Orquestra Sem Fronteiras e o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa. Trabalhou ainda com o Quinteto Quartz a convite do Festival DME numa residência artística que resultou na gravação de novas obras de jovens compositores portugueses. 

De Setembro de 2016 a Setembro de 2017 foi maestro da Sociedade Artística Musical Carvalhense e coordenador pedagógico da Escola de Música. Em 2016 foi semi-finalista do concurso Prémio Jovens Músicos (antena 2) - categoria Direção de Orquestra. 

Em 2019 terminou o Mestrado em Ensino da Música - vertente Direção de Orquestra na Escola Superior de Música de Lisboa, sob orientação do Professor Jean-Marc Burfin. 
É Professor de Orquestra e Música de Câmara na Escola de Música do Conservatório Nacional em Lisboa. É desde Setembro de 2017 o maestro e diretor artístico da Orquestra Académica da Universidade de Lisboa. 



Marta Domingues (2000), licenciada em Composição na Escola Superior de Música de Lisboa, onde estudou com Carlos Caires, Carlos Marecos e Jaime Reis, atual orientador, com Annette Vande Gorne, do seu mestrado em Composição na mesma instituição.   

Colabora na organização do Festival DME e Lisboa Incomum desde 2020.   
A sua música tem sido apresentada em contextos como: DME / Lisboa Incomum, Música Viva/ Oculto d’Ajuda, Aveiro Síntese, BoCA – Biennal of Contemporary Arts/ Teatro São Carlos, Sonorities Belfast, Espace du Son (Bruxelas), International Confederation of Electroacoustic Music, Monaco Electroacoustique e Young Euro Classic (Berlim).    

Recebeu o primeiro prémio Jovens Criadores 2017, na secção musical, com o grupo FEME-EMSCAN, foi-lhe atribuída uma menção honrosa no concurso Métamorphoses 2020 (Bélgica) e foi premiada no concurso Young Lion*ess of Acousmatic Music (Áustria). A sua música está publicada pela Influx/ Musiques et Recherches (Bélgica) e edições DME/Lisboa Incomum.   



Hugo Xavier Almeida (2000), começou os seus estudos musicais em 2010 no conservatório de música de Sintra (CMS), no curso de trompete; Em 2016 mudou para a Escola de Música Nossa Senhora-do-cabo (EMNSC) onde estudou trompete, e composição na classe do professor e compositor Jaime Reis. Ao longo do seu percurso como estudante de composição já fez workshops, assistiu a palestras e contactou com compositores como: Dimitris Androkopoulos, Barry Truax, John Chowning, Agustin Castilla-Ávila, Cândido Lima, Nuno Henriques, Sara Carvalho, Evguine Zoudilkine, Sérgio Abdalla, Ake Parmerud, François Bayle, Francis Dhomont, Annette Vande Gorne, Mario Mary entre outros. 

Enquanto compositor já obteve peças tocadas tanto em território nacional em cidades como, Viana do castelo, Braga, Porto, Évora, Aveiro, Lisboa e no estrangeiro, nomeadamente, Mónaco e Buenos-Aires. Participando então em diversos festivais destacando-se BoCa- Bienal de Artes contemporâneas, Aveiro Síntese, Festival DME, Mônaco Eletroacustique e Atemporanea. 

Hugo Xavier Almeida concluiu o 2o ano de Licenciatura na Escola Superior de Música de Lisboa no curso de Composição e orgulha-se de ter sido o primeiro estudante de composição socio da Associação Portuguesa de Compositores (APC). 



Francisco Plantier Rosa (2000), iniciou os seus estudos musicais no Conservatório Regional do Baixo Alentejo. Entrou na Banda da Sociedade Recreativa e Filarmónica 1° de Janeiro de Castro Verde, no eufónio, instrumento no qual concluiu o 8°grau. Estudou composição com Roberto Pérez, antes de ingressar na Escola Superior de Música de Lisboa, onde estuda com Jaime Reis e Carlos Caires. Foi selecionado para participar no Festival Internacional de música de Livorno, sob orientação de Stefano Gervasoni e Marco Liuni, e tem participado em masterclasses, e conferências com Christopher Bochmann, Åke Parmerud, Annette Vande Gorne, Thomas Adés, Kaija Saariaho, Luís Antunes Pena, Ensemble Neon, e Ensemble mosaik. Tem colaborado com grupos como o Duo Contracello e o Quartz Quintet. Foi ainda excipiente do 1o Prémio de Composição para Acordeão 2021 da Associação Folefest. A sua música tem sido apresentada nos Reencontros de Música Contemporânea, Festival de Música de Livorno, Universidade de Évora, entre outros. 



Ricardo Almeida (2000), concluiu o 8º grau em Guitarra Clássica no Conservatório de Música D. Dinis, realizando paralelamente um curso de jazz no mesmo estabelecimento. É licenciado em Composição pela Escola Superior de Música de Lisboa, onde estudou com Luís Tinoco, João Madureira e Carlos Caires. Atualmente frequenta o “mestrado em música” na mesma instituição, orientado pelo compositor Carlos Caires. Simultaneamente realiza o “mestrado em ensino da música” na Universidade de Évora, orientado pelo compositor e maestro Pedro Amaral. Participou em masterclasses e workshops com Panayiotis Kokoras, François Bayle, Mario Mary, Robert Normandeu, Thomas Adès, Kaija Saariaho, Mario Pagotto, Annette Vande Gorne, entre outros. 

É diretor artístico na associação cultural “Zarambel”, onde dirige projetos musicais que pretendem a modernização e criação de repertório, tais como “Vibrações Ensemble” e “Bluesa Jazz Orchestra”. Como intérprete, integrou vários projetos de música improvisada, como Texturas Ensemble, EcoLab, Compota, e diversos combos de jazz utilizando eletrónica em tempo real ou guitarra elétrica. 



Fotografias @Daniela Seatra





















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