DME 56
Trata-se da 36ª edição do Festival DME a decorrer na região da Serra da Estrela e a 56ª de todas as edições que decorreram desde a primeira edição do festival (em 2003, em Cracóvia), em lugares como: Brasil, Filipinas, Madrid, Lisboa, Porto, Algarve, e.o.
Decorrerá de dias 27 a 30 de Dezembro de 2017, em Seia.
Nesta edição destaca-se a presença dos compositores João Pedro Oliveira (UFMG - Brasil; Uni. Aveiro - Portugal), Füsun Köksal (Yasar Uni. - Turquia), no primeiro dia, bem como a interpretação dos solistas do Ensemble DME Carlos Silva (clarinete) e Aldovino Munguambe (percussão).
No segundo dia, teremos a presença do clarinetista Frederic Cardoso e do compositor Igor C. Silva, que interpretarão um programa preenchido por obras de compositores portugueses para clarinete e electrónica, nomeadamente: Igor C. Silva, Bruno Ferreira, Diogo Novo Carvalho, Filipe Lopes, Carlos Brito Dias, e João Pedro Coimbra.
No dia 29, teremos um concerto à tarde (15h) com o duo de Eva Zöllner (acordeão) e Heather Roche (clarinete), que interpretarão obras de Antti Saario, Farzia Fallah, Zeno Baldi, João Pedro Oliveira, Luís Antunes Pena e Pierre Alexandre Tremblay, e à noite (21h), um concerto de música puramente electroacústica com obras de compositores seleccionados pelo festival MUSLAB: Gregorios Vartoutsos, Rodrigo Castellanos, Damian Lautaro Gorand, Ching Tin Chan, Amelie Nilles, Carole Chargueron, Alexis Languevin e Hector Ulises Vera.
O Festival termina no dia 30, com um concerto pelas 15h com obras electroacústicas de jovens compositores, nomeadamente: Massimo Avantaggiato e Gaetano Pepe, oriundos de Itália; Dariush Derakhshani, Jacob Elkin e Justine Sedky (flauta transversal), oriundos dos Estados Unidos da América, bem como o concerto final do concurso Nano Músicos Electroacústicos 2017, onde a finalista Mariana Robert Preto interpretará uma peça para flauta transversal e electrónica de Diogo Batista (vencedor do concurso em 2014).
Nos dias 28, 29 e 30, pelas 11h, haverá conferências por parte dos compositores Füsun Köksal, João Pedro Oliveira e Jaime Reis, respectivamente, que irão partilhar o seu trabalho com o público.
Nos dias 28, 29 e 30, pelas 11h, haverá conferências por parte dos compositores Füsun Köksal, João Pedro Oliveira e Jaime Reis, respectivamente, que irão partilhar o seu trabalho com o público.
-- Programa resumido --
Quarta-feira, 27 de Dezembro de 2017
21:00
Concerto com Ensemble DME | Obras de João Pedro Oliveira e Füsun Köksal
João Pedro Oliveira: Angel Rock
João Pedro Oliveira: Neshamah
Füsun Köksal: Shiftings
Quinta-feira, 28 de Dezembro de 2017
Concerto com Frederic Cardoso e Igor C. Silva | Obras de Igor C. Silva, Bruno Ferreira, Diogo Novo Carvalho, Filipe Lopes, Carlos Brito Dias, e João Pedro Coimbra
1. Igor C. Silva 1989 Portugal
Frames #87, para clarinete, eletrónica em tempo real e vídeo 2011
2. Bruno Ferreira 1987 Portugal
“1929”, para clarinete baixo e tape 2016
3. Diogo Novo Carvalho 1986 Portugal
Imagem I, para clarinete e eletrónica 2017 (Estreia Absoluta)
4. Filipe Lopes 1981 Portugal
Do Desenho e Do Som, para clarinete, partitura gerada em tempo real e eletrónica em tempo real 2012
5. Carlos Brito Dias 1991 Portugal
Quando vier a Primavera..., para Clarinete Baixo e Eletrónica 2016 (estreia nacional)
6. João Pedro Coimbra 1973 Portugal
Press The Keys, para Clarinete Baixo e Eletrónica 2013
Sexta-feira, 29 de Dezembro de 2017
Concerto com Eva Zöllner e Heather Roche | Obras de Antti Saario, Farzia Fallah, Zeno Baldi, João Pedro Oliveira, Luís Antunes Pena, Michelle Lou e Pierre Alexandre Tremblay
Pierre Alexandre Tremblay, asinglewordisnotenough4 (Clarinete, Acordeão e Electrónica) 14' *
Farzia Fallah, in sechs Richtungen (Acordeão e Electrónica) 16’ *
Zeno Baldi, Kintsugi (Clarinete e Electrónica) 8' *
Antti Saario, GhXsts (Clarinete, Acordeão e Electrónica) 8-12' *
Joao Pedro Oliveira: L’accordeon du diable (2006, new version with video 2017).
Luis Antunes Pena, THE HUNTER (Clarinete, Acordeão e Electrónica) 8-12' *
* Estreia em Portugal
21:00
Concerto com obras seleccionadas pelo festival MUSLAB | Rodrigo Castellanos, Damian Lautaro Gorand, Ching Tin Chan, Amelie Nilles, Carole Chargueron, Alexis Languevin, Hector Ulises Vera e Pedro Castillo Lara
Rodrigo Castellanos: Panóptico 7’
Damian Lautaro Gorandi: La machinerie d´un imaginaire 9’
Ching Tin Chan: Katachi I 6:30’
Amelie Nilles: Croque croco le criquet ! 8’40
Carole Chargueron: Cerro del Bramador 12’
Alexis Languevin- Tétrault: Dévorer l'espace 8’
Hector Ulises Vera: Cremando mantos y llantos 7.40’
Pedro Castillo Lara: Suite three miniatures for piano and electronics without a pianist 10.30’
Sábado, 30 de Dezembro de 2017
11:00
Conferência com Jaime Reis
15:00
Concerto com obras de jovens compositores | Obras de Massimo Avantaggiato, Gaetano Pepe e Jacob Elkin
Final do Concurso Nano Músicos Electroacústicos
Massimo Avantaggiato: Atlas of Uncertainty
Gaetano Pepe: Origens
Jacob Elkin: Where is your mercy?
Justine Sedky (flauta transversal)
Concerto Final do Concurso Nano Músicos Electroacústicos
Mariana Robert Preto (flauta transversal) interpreta “Choro um final de tarde eterno”, de Diogo Batista
-- Programa detalhado --
Quarta-feira, 27 de Dezembro de 2017
21:00
Concerto com Ensemble DME | Obras de João Pedro Oliveira e Füsun Köksal
João Pedro Oliveira: Angel Rock
Angel Rock foi inspirada na utilização de material popular de Berio, em particular na sua adaptação a uma configuração contemporânea, como fez nas obras Coro ou Folksongs.
Esta peça tem também influências da música "hard rock" e "rock progressivo" dos anos oitenta. Os gestos explosivos, contrastando com notas sustentadas agudas, tentam imitar, dentro do meu próprio idioma pessoal, algumas lembranças que ainda tenho daqueles tempos.
A electrónica é utilizada como uma expansão dos instrumentos, actuando como um "fantasma" dos gestos instrumentais. Esses "fantasmas", de alguma forma, "distorcem" os sons instrumentais puros, da mesma forma que minhas lembranças das sonoridades do rock dos anos oitenta estão "distorcidas" na minha memória, por causa dos trinta anos de distância.
Angel Rock foi encomendada pelo Prémio Giga-Hertz e composto no estúdio SWR em Freiburg.
Angel Rock foi inspirada na utilização de material popular de Berio, em particular na sua adaptação a uma configuração contemporânea, como fez nas obras Coro ou Folksongs.
Esta peça tem também influências da música "hard rock" e "rock progressivo" dos anos oitenta. Os gestos explosivos, contrastando com notas sustentadas agudas, tentam imitar, dentro do meu próprio idioma pessoal, algumas lembranças que ainda tenho daqueles tempos.
A electrónica é utilizada como uma expansão dos instrumentos, actuando como um "fantasma" dos gestos instrumentais. Esses "fantasmas", de alguma forma, "distorcem" os sons instrumentais puros, da mesma forma que minhas lembranças das sonoridades do rock dos anos oitenta estão "distorcidas" na minha memória, por causa dos trinta anos de distância.
Angel Rock foi encomendada pelo Prémio Giga-Hertz e composto no estúdio SWR em Freiburg.
João Pedro Oliveira: Neshamah
Neshamah é uma palavra hebraica que significa “sopro”.
Esta obra foi inspirada pelo seguinte texto bíblico.
E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente (Genesis 2:7).
Esta obra foi encomendada pelo Programa Ibermúsicas e foi composta no Centro Mexicano para la Música y las Artes Sonoras e no Centro de Pesquisa em Música Eletroacústica da Universidade Federal de Minas Gerais.
Neshamah é uma palavra hebraica que significa “sopro”.
Esta obra foi inspirada pelo seguinte texto bíblico.
E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente (Genesis 2:7).
Esta obra foi encomendada pelo Programa Ibermúsicas e foi composta no Centro Mexicano para la Música y las Artes Sonoras e no Centro de Pesquisa em Música Eletroacústica da Universidade Federal de Minas Gerais.
Füsun Köksal: Shiftings
Composta em 2013, Shiftings é uma obra de um único andamento para Clarinete baixo e percussão. Na obra, as unidades texturais baseadas num mecanismo rítmico rígido e outras que projectam um tipo natural de fluxo sem repetições regulares são utilizadas para gerar o modo narrativo dominante. Assim, o meu trabalho geralmente reflecte a condição de fluxo ou transição de um estado para outro, de um território para o outro, ou de uma textura para outra, criando espaço e tempo musical, nas quais as sequências de eventos, mini-eventos, momentos, sub-histórias e comentários são criados por gestos semanticamente carregados e, posteriormente, são amalgamados.
Com Ensemble DME: Carlos Silva (clarinete) e Aldovino Munguambe (percussão)
Composta em 2013, Shiftings é uma obra de um único andamento para Clarinete baixo e percussão. Na obra, as unidades texturais baseadas num mecanismo rítmico rígido e outras que projectam um tipo natural de fluxo sem repetições regulares são utilizadas para gerar o modo narrativo dominante. Assim, o meu trabalho geralmente reflecte a condição de fluxo ou transição de um estado para outro, de um território para o outro, ou de uma textura para outra, criando espaço e tempo musical, nas quais as sequências de eventos, mini-eventos, momentos, sub-histórias e comentários são criados por gestos semanticamente carregados e, posteriormente, são amalgamados.
Com Ensemble DME: Carlos Silva (clarinete) e Aldovino Munguambe (percussão)
-- Biografias --
João Pedro Oliveira
João Pedro Oliveira (n. 1959) estudou órgão, composição e arquitectura em Lisboa. Doutorou-se em Música (Composição) na Universidade de New York em Stony Brook.
As suas obras incluem uma ópera de câmara, um Requiem, várias obras orquestrais, três quartetos de cordas, música de câmara, música para instrumento solo, música electroacústica e vídeo experimental. Nos últimos anos tem-se interessado especialmente na interacção entre a música instrumental e a música electroacústica, utilizando estes dois meios em quase todas as suas obras mais recentes.
Recebeu mais de 30 prémios internacionais incluindo, entre outros, o Giga-Hertz Award e o Magisterium Prize do IMEB (Bourges).
A sua música é tocada em todo o mundo, e a maioria das suas obras tem sido encomendada por instituições de prestígio internacional. É Professor Catedrático na Universidade de Aveiro e Professor Titular na Universidade Federal de Minas Gerais, onde ensina composição, música eletroacústica e análise. Tem igualmente publicado diversos artigos em revistas nacionais e internacionais, e escreveu um livro sobre teoria analítica da música do século XX. Contribui para o desenvolvimento de uma nova geração de compositores, e muitos dos seus alunos já receberam prémios nacionais e internacionais.
Füsun Köksal
Nascida na Turquia, Füsun Köksal estudou composição na Faculdade de Música e Artes Performativas da Universidade de Bilkent, Ancara-Turquia com Bujor Hoinic. Depois de terminar a sua licenciatura, estudou composição com o Prof. Krzysztof Meyer e teoria (Künstlerische Tonsatz) com o Prof. Johannes Schild na Hochschule für Musik Köln.
Köksal é doutorada em composição pela Universidade de Chicago, onde estudou com a Prof. Marta Ptaszynska e Prof. Shulamit Ran. Os prémios de Köksal incluem o terceiro prémio no 6º Concurso Internacional de Composição de Henri Dutilleux (2008); foi também finalista no 2º Concurso Internacional de Compositores, Reggello, Itália (2005) e recebeu o segundo prémio no 3º Prémio Internacional de Composição Alemão-Polonês (1998). Ganhou prémios regionais da comissão de composição estudantil SCI / ASCAP todos os anos de 2006 a 2008. Em 2009, foi nomeada para o 3º Prémio Internacional Pablo Casals, em França.
A sua música foi apresentada em toda a Europa e América do Norte e programada em festivais como Schleswig Holstein Music Festival (Alemanha), Berliner Festspiele-MaerzMuzik, Varsóvia, Tage Neuer Musik Krefeld (Alemanha), Via Stellae Festival (Espanha), Turkkfest (Inglaterra) e Crescente Fértil (Instituto de Estudos Avançados, Universidade de Princeton). Os proeminentes agrupamentos e artistas que apresentaram as suas obras incluem Derek Bermel, Ensemble Modern Academy, Ensemble Phoenix, Ensemble Chronophonie, Penderecki String Quartet, Ensemble Calliopée, Orquestra Nacional de Lorena, Quarteto de Cordas Arditti, Pacifica Quartet, eighth blackbird, Royal Liverpool Philharmonic Orchestra's 10:10 Ensemble, Ensemble Fire-Wire, Dafo Quartet, Bilkent Symphony Orchestra, Vertixe Sonore, Hezarfen Ensemble e Bilkent Ensemble.
Participou em aulas de mestrado por Peter Eötvös, Salvatore Sciarrino, Augusta Read Thomas e David Felder. Köksal foi conferencista na Faculdade de Música e Artes Performativas da Universidade de Bilkent (2002-2005), professora assistente visitante na Universidade de Pittsburgh (2010-2011) e Middlebury College (2013-2014) e conferencista na Universidade de Chicago (2009-2010, 2011-2013).
Ensemble DME
Carlos Silva e Aldovino Munguambe
Carlos Silva iniciou os estudos de Música aos 11 anos de idade na Banda Musical e Recreativa de Penalva do Castelo. Foi aluno do Conservatório Regional de Música de Viseu “Dr. Azeredo Perdigão”. É Mestre em Ensino de Música, variante de Clarinete, pela Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco, na classe do professor Carlos Alves. Em 2007 foi concertino da Orquestra de Sopros de Jovens da União Europeia. É membro fundador do quarteto Indigo. Com este grupo obteve o terceiro prémio no concurso Prémio Jovens Músicos. Tendo já sido docente no conservatório regional da Covilhã e Conservatório Regional de Castelo Branco, é Professor na Escola Profissional da Serra da Estrela e Conservatório de Música de Seia.
Aldovino Munguambe é natural de Moçambique, onde nasceu, em 1980. Iniciou os seus estudos musicais aos 10 anos, na classe de piano da Escola Nacional de Música de Maputo.
Em 1994 obteve uma bolsa para prosseguir os seus estudos em Portugal, ingressando no curso de percussão da Escola Profissional de Música de Évora. Integrou a Orquestra Portuguesa das Escolas de Música em 1997 e 1999 e as Jornadas Nova Música de Aveiro em 1999 e 2000, sendo o primeiro vencedor do prémio de interpretação de nova música. Em 2004 participou no “Zeltsman Marimba Festival” que decorreu em Aplleton (E.U.A.), onde trabalhou com Nancy Zeltsman, Jack Vam Geem, Ricardo Gallardo,Bodgan Bacanu, Anders Astrand entre outros. Na sua formação Universitária foi bolseiro durante 4 anos da Fundação Calouste Gulbenkian. É licenciado em Música pela Universidade de Évora e frequentou o 1º e 2º ano da Licenciatura em Vibrafone Jazz na ESMAE. Tem tocado com as mais diversas orquestras do panorama nacional. Apresentou se como músico convidado no primeiro Festival Internacional de Musica Clássica de Maputo (Moçambique) Foi docente na Academia de Música Eborense, Escola Profissional de Musica de Évora, Conservatório Regional de Castelo Branco, Conservatório de Cascais, Academia de Música de Costa Cabral, entre outras. Atualmente exerce funções docentes na Escola Profissional Serra da Estrela, Conservatório de Música de Seia e Escola Profissional da Covilhã.
Quinta-feira, 28 de Dezembro de 2017
11:00
Conferência com Füsun Köksal
21:00
Concerto com Frederic Cardoso (Clarinete) e Igor C. Silva (Electrónica) | Obras de Igor C. Silva, Bruno Ferreira, Diogo Novo Carvalho, Filipe Lopes, Carlos Brito Dias, e João Pedro Coimbra
1. Igor C. Silva 1989 Portugal
Frames #87, para clarinete, eletrónica em tempo real e vídeo 2011
As imagens corroem os nossos sentidos, invadindo bruscamente o olhar tal como o ruído irrompe o silêncio. Os repentinos flashbacks distorcem, desintegram e desmembram toda e qualquer subtileza sensorial. Sentimos o cheiro a pó, a ferrugem e a um estranho fumo. O ar torna-se irrespirável, a agressividade e impulsividade revelam-se cada vez mais presentes e toda a realidade caótica e instável se afirma perante nós. Possivelmente um reflexo do nosso próprio presente inconstante, onde os valores parecem descartáveis e a violência eminente.
As imagens corroem os nossos sentidos, invadindo bruscamente o olhar tal como o ruído irrompe o silêncio. Os repentinos flashbacks distorcem, desintegram e desmembram toda e qualquer subtileza sensorial. Sentimos o cheiro a pó, a ferrugem e a um estranho fumo. O ar torna-se irrespirável, a agressividade e impulsividade revelam-se cada vez mais presentes e toda a realidade caótica e instável se afirma perante nós. Possivelmente um reflexo do nosso próprio presente inconstante, onde os valores parecem descartáveis e a violência eminente.
2. Bruno Ferreira 1987 Portugal
“1929”, para clarinete baixo e tape 2016
3. Diogo Novo Carvalho 1986 Portugal
Imagem I, para clarinete e eletrónica 2017 (Estreia Absoluta)
4. Filipe Lopes 1981 Portugal
Do Desenho e Do Som, para clarinete, partitura gerada em tempo real e eletrónica em tempo real 2012
Esta obra tem a particularidade da pauta ser gráfica e ser gerada/controlada em tempo-real. A inspiração resulta da abundância de visualizações e grafismos dinâmicos, com carácter físico e orgânico, que para o compositor são extremamente musicais e aos quais tem exposto com maior frequência e dedicado mais atenção. Resulta ainda do trabalho que aborda improvisação versus composição, que este tem vindo a desenvolver no contexto daquilo que se convencionou por sistemas digitais interactivos. Alicerçada nas sonoridades de Abismo dos Pássaros, terceiro andamento do Quarteto para o Fim do Tempo de Olivier Messiaen, a interpretação dada pelo músico potencializa um "diálogo de descoberta" que se estabelece entre compositor e performer.
Esta obra tem a particularidade da pauta ser gráfica e ser gerada/controlada em tempo-real. A inspiração resulta da abundância de visualizações e grafismos dinâmicos, com carácter físico e orgânico, que para o compositor são extremamente musicais e aos quais tem exposto com maior frequência e dedicado mais atenção. Resulta ainda do trabalho que aborda improvisação versus composição, que este tem vindo a desenvolver no contexto daquilo que se convencionou por sistemas digitais interactivos. Alicerçada nas sonoridades de Abismo dos Pássaros, terceiro andamento do Quarteto para o Fim do Tempo de Olivier Messiaen, a interpretação dada pelo músico potencializa um "diálogo de descoberta" que se estabelece entre compositor e performer.
5. Carlos Brito Dias 1991 Portugal
Quando vier a Primavera..., para Clarinete Baixo e Eletrónica 2016 (estreia nacional)
6. João Pedro Coimbra 1973 Portugal
Press The Keys, para Clarinete Baixo e Eletrónica 2013
-- Biografias --
Frederic Cardoso
Natural de Tarouca. Iniciou os seus estudos musicais na Banda Juvenil de Gouviães aos 8 anos. Estudou clarinete com os professores José Cardoso e Jaime Dias na Academia de Música de Tarouca; Filipe Silva na Escola Profissional de Arte de Mirandela, onde foi agraciado com o Prémio Mérito Escolar – melhor aluno do Curso de Instrumento Nível 3, do ano letivo 2005/2006; António Saiote e Nuno Pinto na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, onde se licenciou e obteve o grau de Mestre em Interpretação Artística. É também Mestre em Ensino de Música pela Universidade do Minho. Dedica uma parte significante do seu trabalho à Música de Câmara e à Música Contemporânea, sendo membro e cofundador de vários Grupos de Música de Câmara, onde se destacam: Ar de Rastilho Fanfare Band, Black&White 6tet, Triedro, Dual Soundway, e Frederic Cardoso Clarinet & Electronics Project. Enquanto solista ou englobado em ensembles ou grupos música de câmara estreou cerca de setenta obras, em Portugal, Alemanha, Bélgica, Espanha e Holanda, sendo dedicatário de muitas delas. É considerado pelo compositor Fernando Lapa um verdadeiro motor de um assinalável número de obras de câmara em que o seu instrumento tem parte destacada. Obteve vários prémios em concursos nacionais e internacionais, tendo-se apresentado a solo com a Banda Sinfónica A Lord e Orquestra Regional Lira Açoriana. Colaborou com a Banda Sinfónica Portuguesa, Fundação Orquestra Estúdio, Orquestra Filarmonia das Beiras, Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, e Remix Ensemble Casa da Música. Apresentou em 2015 o CD Press the Keys, do Frederic Cardoso Clarinet & Electronics Project, considerado uma surpreendente descoberta musical em torno do clarinete, segundo o compositor Antero Ávila; em 2016, um CD homónimo com o projeto Triedro, considerado por Abe Rábade um sugestivo álbum episódico, que foi considerado por Rui Eduardo Paes, para a Jazz.pt, como um dos melhores CD’s do ano; e em 2017 o CD Mão de Ferro, com a Ar de Rastilho Fanfare Band. Ministrou cursos de aperfeiçoamento em Portugal Continental e Insular. Atualmente é Professor de Clarinete e Orquestra de Sopros no Conservatório de Música de Paredes, estuda Direção de Banda na Academia Portuguesa de Banda com o Maestro Paulo Martins, e frequenta o Doutoramento em Música – Especialidade Interpretação na Universidade de Évora.
Igor C. Silva
Nascido no Porto em 1989, e vivendo atualmente em Amesterdão, Igor C Silva é compositor dedicado à interação entre instrumentos, eletrónica e meios multimédia, na qual músicos, eletrónica e psicadelismo se conjugam em experiências multissensoriais. Trabalha também regularmente com solistas, grupos de jazz e ensembles, dedicando parte da sua atividade musical e compositiva à improvisação e performance interativa com eletrónica e meios multimédia. A sua música tem sido encomendada e apresentada por vários ensembles, solistas, orquestras e festivais, assim como gravada em vários cd’s incluindo os álbuns “Chuva Oblíqua”, “Press The Keys”, e o novo CD duplo da Casa da Música com obras para orquestra e ensemble. Igor C Silva ganhou diversos prémios, incluindo o 1º Prémio do "2º Concurso de Composição Casa da Música/ESMAE" (2009), com "Terminus", para viola, eletrónica em tempo real e iluminação, 1º Prémio do “5º Concurso Internacional de Composição da Póvoa de Varzim” (2010) com “FlipBook”, para quinteto e eletrónica, e o 1º Prémio do “Concurso Internacional de Composição Jorge Peixinho/GMCL” (2015) com a obra “Blood Ink”, para pequeno ensemble e eletrónica. Em 2015, a sua obra “You Shoud Be Blind to Watch TV”, para ensemble e eletrónica, ganhou uma distinção no International Rostrum of Composers na Estónia, e em 2016 a mesma obra foi novamente distinguida pelo Ossia - Ensemble em Nova Iorque.
Sexta-feira, 29 de Dezembro de 2017
11:00
Conferência com João Pedro Oliveira
15:00
Concerto com Eva Zöllner e Heather Roche | Obras de Antti Saario, Farzia Fallah, Zeno Baldi, João Pedro Oliveira, Luís Antunes Pena, Michelle Lou e Pierre Alexandre Tremblay
Pierre Alexandre Tremblay, asinglewordisnotenough4 (Clarinete, Acordeão e Electrónica) 14' *
"Tradutor, traidor", diz o provérbio italiano. " Traduzir é ter a honestidade de manter uma imperfeição alusiva", explica o tradutor Pierre Leyris. Esta série de peças analisa a impossibilidade de traduzir, primeiro o texto, depois o contexto. As múltiplas nuances de palavras e imagens, achatadas, perdidas, insustentáveis.
Além disso, é também uma reflexão sobre o inexprimível, onde música e silêncio permitem que alguns estados / sentimentos / experiências sejam expressos com mais poder / precisão / nuances. Portanto, este conjunto de peças deve ser tomado como expressões diferentes de uma única impressão, cujo sentido é multiplicado pelo passado comum / composto / lembrado. Explique / comente / multiplique a música pela música, ou como Harrold Bloom diz de forma tão elegante: "O significado de um poema só pode ser outro poema".
Esta quarta peça / iteração / instância explora variações dos três primeiros andamentos para descobrir as raízes / objetivos / origem da peça / programa / ideia. Recombinações / trocas / fusões / misturas / híbridas são vistas como muitas perspectivas de um único objeto multidimensional.
Graças a Heather e Eva, pelo seu imenso talento e pela vontade de explorar comigo o material em todos os seus estados; para o T.U. Estúdios de Berlim, para MusikFabrik, ON e Stefan, para todos esses espaços de ensaios que tornaram a peça possível.
Farzia Fallah, in sechs Richtungen (Acordeão e Electrónica) 16’ *
O título da peça é baseado no poeta Mawlana Rumi, o místico poeta persa do século XIII. Ele procura a sua casa em seis direcções diferentes, e não apenas num lugar.
Nesta peça, o acordeão é confrontado com o Tanbur, um instrumento persa dedilhado, com origem num ritual místico e cerimonial. Mas os sons do Tanbur não são reproduzidos ao vivo, são abstraídos através dos altifalantes para representar não apenas o instrumento, mas também toda a tradição a que pertence. A peça cria uma comunhão dos dois instrumentos, mesmo tendo em conta as suas diferenças entre produção sonora, afinação e de técnica performativa.
Zeno Baldi, Kintsugi (Clarinete e Electrónica) 8' *
Kintsugi corresponde à arte japonesa de reparar cerâmica quebrada com ouro. Além de ser uma técnica, faz parte de uma corrente filosófica que considera a ruptura e o‘erro’ como algo de bonito e valioso, como uma parte importante da história do objeto. Seguindo essa ideia, gravei sons de diferentes fontes e ‘quebrei-os’ em fragmentos, recuperando depois esse mundo heterogéneo sonoro (clarinete, sons de diferentes animais e insectos, ondas puras, código Morse, etc) numa fita magnética em tempo diferido. O diálogo entre o clarinete e a fita desenvolve-se através de frequências muito próximas, confundindo a distinção entre altura e tempo, através da exploração da textura harmónica e tempo.
Antti Saario, GhXsts (Clarinete, Acordeão e Electrónica) 8-12' *
GhXsts é escrito e dedicado a Eva Zöllner e Heather Roche;
A seguinte descrição sobre a obra GhXsts representa tanto a nota de programa como as instruções para performance, que juntamente com a electrónica em tempo diferido, formam a ‘partitura’ da peça;
Para os intérpretes, GhXsts é primeiramente sobre audição focada relacional e produção de presença sonora.
Os intérpretes são a extensão e material da obra GhXsts, procurando pontos de acesso através da electrónica em tempo diferido, produzindo turbulência electroacústica entre os espaços;
Os intérpretes têm como objectivo criar um ‘duplo’ espectro-morfológico da electrónica em tempo diferido, através da procura de correspondência e complementaridade dos seus comportamentos espectrais, de dinâmica, rítmicos, espaciais e harmónicos;
Os intérpretes podem tocar mais, ou menos, conforme desejarem, mas devem procurar equilíbrio, contraste e interacção continuamente, entre os conceitos de heimlich e unheimlich produzidos pela sua interpretação, em relação um com o outro, com a electrónica em tempo diferido e com a acústica e aspecto do espaço de apresentação.
Enquanto por vezes angular e súbito, todos os GhXsts procuram elasticidade que é suave, nebulosa e interpretada sem esforço;
A amplificação dos intérpretes pode ser utilizada onde for desejada e/ou quando as propriedades acústicas do espaço onde a peça é tocada o exigir. Qualquer amplificação e processo associado deve procurar combinar e fundir os intérpretes e a electrónica em tempo diferido à “pegada” acústica do espaço de apresentação.
É necessário um sistema de difusão stereo “full range” para a electrónica em tempo diferido, no mínimo, sendo que um sistema adequado consistiria em stereo 2.2, pois a electrónica utiliza os extremos das frequências áudio. Os altifalantes devem estar dispostos de forma a que os intérpretes estejam no meio da imagem stereo e representem 1/3 da reprodução stereo. A audiência deve estar situada de forma a que a difusão stereo seja maximizada para o maior número de membros da audiência possível, e nenhum lugar deve ficar situado de um modo em que se oiça apenas um altifalante.
Joao Pedro Oliveira: L’accordeon du diable (2006, new version with video 2017).
Acordeão: instrumento de palheta com foles e teclado de botões.
Diabo: (diabolus in musica) – a 4a aumentada.
Luis Antunes Pena, THE HUNTER (Clarinete, Acordeão e Electrónica) 8-12' *
• Fala, mas não digas nada
• Usa óculos de sol
• Passa por cima da situação
• Usa óculos de sol
• Está por baixo da situação mas usa um casaco de cabedal
• Sê emocional
• Sonha em ser amado
• Sê autêntico
The Hunter é uma consciência de um sensorial altamente sensível para o conceito de coolness emergente. É uma paródia sobre o termo das indústrias criativas, o chamado coolness hunter, e sobre conselhos sobre como ser cool ou como namorar popular girls.
* Estreia em Portugal
Nascida no Canadá, a clarinetista Heather Roche vive actualmente em Londres. Como solista e como intérprete de música de câmara, apresenta-se com regularidade em festivais europeus. É membro fundador do ensemble hand werk e também já se apresentou com o Musikfabrik (Colónia), mimitabu (Gotemburgo), Alisios Camerata (Zagreb), Apartment House (Londres) e com o ensemble Proton (Berna). Escreveu a sua tese de doutoramento na Universidade de Huddersfield, onde investigou a colaboração entre compositores e intérpretes. O seu blog sobre composição para clarinete atrai 90 mil visualizações a cada ano. O seu primeiro CD a solo, Ptelea, está no HCR / NMC, e o seu álbum com as obras de clarinete de Christopher Fox, Headlong, aparece no Metier.
Eva Zöllner é uma das acordeonistas mais activas da sua geração e dedica-se à música contemporânea. Actuou como solista na maioria dos países europeus e latino-americanos, em toda a Ásia, Austrália e América do Norte. Actua em produções que vão desde apresentações experimentais a solo a concertos com agrupamentos de música contemporânea de renome, assim como companhias de ópera. É também conferencista convidada e membro do jurado para instituições em todo o mundo. Uma parte importante do seu trabalho é a sua estreita cooperação com compositores de sua geração. Estreou mais de 150 novas obras para acordeão. Ultimamente, ficou particularmente interessada no potencial do acordeão no âmbito da música electroacústica e na arte de multimédia. Ela vive na Alemanha, e como um músico nómada, viaja por todo o mundo para explorar o seu instrumento em diferentes culturas e contextos.
-- Biografias --
Nascida no Canadá, a clarinetista Heather Roche vive actualmente em Londres. Como solista e como intérprete de música de câmara, apresenta-se com regularidade em festivais europeus. É membro fundador do ensemble hand werk e também já se apresentou com o Musikfabrik (Colónia), mimitabu (Gotemburgo), Alisios Camerata (Zagreb), Apartment House (Londres) e com o ensemble Proton (Berna). Escreveu a sua tese de doutoramento na Universidade de Huddersfield, onde investigou a colaboração entre compositores e intérpretes. O seu blog sobre composição para clarinete atrai 90 mil visualizações a cada ano. O seu primeiro CD a solo, Ptelea, está no HCR / NMC, e o seu álbum com as obras de clarinete de Christopher Fox, Headlong, aparece no Metier.
Eva Zöllner é uma das acordeonistas mais activas da sua geração e dedica-se à música contemporânea. Actuou como solista na maioria dos países europeus e latino-americanos, em toda a Ásia, Austrália e América do Norte. Actua em produções que vão desde apresentações experimentais a solo a concertos com agrupamentos de música contemporânea de renome, assim como companhias de ópera. É também conferencista convidada e membro do jurado para instituições em todo o mundo. Uma parte importante do seu trabalho é a sua estreita cooperação com compositores de sua geração. Estreou mais de 150 novas obras para acordeão. Ultimamente, ficou particularmente interessada no potencial do acordeão no âmbito da música electroacústica e na arte de multimédia. Ela vive na Alemanha, e como um músico nómada, viaja por todo o mundo para explorar o seu instrumento em diferentes culturas e contextos.
21:00
Concerto com obras seleccionadas pelo festival MUSLAB | Rodrigo Castellanos, Damian Lautaro Gorand, Ching Tin Chan, Amelie Nilles, Carole Chargueron, Alexis Languevin, Hector Ulises Vera e Pedro Castillo Lara
Rodrigo Castellanos: Panóptico 7’
Damian Lautaro Gorandi: La machinerie d´un imaginaire 9’
O tema da obra baseia-se nas ideias de Luigi Russolo e a sua visão futurista das máquinas.
Revela a jornada de uma máquina incógnita concebida como um ‘multi-objecto’. O engraçado é que a jornada desta máquina ocorre através de diferentes camadas pertencentes a uma estratigrafia imaginária, ou seja, que está perfurando e explorando os recessos ocultos da imaginação. A máquina funciona como um leitmotiv que articula as diferentes secções. A estrutura da obra está sujeita à referida viagem. Desde o início até o minuto 5 25, passam quatro estratos, e é daqui que surge a quinta e última fase, como um sonho ao qual a maior profundidade é reservada no espaço interno do todo o trabalho, em analogia com a área de maior profundidade da nossa imaginação. Após esta secção, uma série anuncia o retorno à realidade. O motor da máquina pára no final do trabalho.
O tema da obra baseia-se nas ideias de Luigi Russolo e a sua visão futurista das máquinas.
Revela a jornada de uma máquina incógnita concebida como um ‘multi-objecto’. O engraçado é que a jornada desta máquina ocorre através de diferentes camadas pertencentes a uma estratigrafia imaginária, ou seja, que está perfurando e explorando os recessos ocultos da imaginação. A máquina funciona como um leitmotiv que articula as diferentes secções. A estrutura da obra está sujeita à referida viagem. Desde o início até o minuto 5 25, passam quatro estratos, e é daqui que surge a quinta e última fase, como um sonho ao qual a maior profundidade é reservada no espaço interno do todo o trabalho, em analogia com a área de maior profundidade da nossa imaginação. Após esta secção, uma série anuncia o retorno à realidade. O motor da máquina pára no final do trabalho.
Ching Tin Chan: Katachi I 6:30’
Katachi é um termo japonês que quer dizer estrutura, forma ou figura. No antigo jogo de Go, a palavra Katachi é utilizada para descrever a formação de pedras num tabuleiro deste jogo (Go tem as suas origens na China Antiga, onde era conhecido por Weigi). O conceito da formação de pedras no jogo de Go é transformado para a sua aplicação na circulação e combinação de sons e timbres na obra.
Katachi é um termo japonês que quer dizer estrutura, forma ou figura. No antigo jogo de Go, a palavra Katachi é utilizada para descrever a formação de pedras num tabuleiro deste jogo (Go tem as suas origens na China Antiga, onde era conhecido por Weigi). O conceito da formação de pedras no jogo de Go é transformado para a sua aplicação na circulação e combinação de sons e timbres na obra.
Amelie Nilles: Croque croco le criquet ! 8’40
‘C'est pas la petite bête qui va manger la grosse !’. Em francês, costumamos dizer que não é o pequeno bicho que vai comer o grande. A menos que seja o contrário...
Esta peça baseia-se principalmente em materiais sonoros de gravações de campo, e utiliza técnicas de espacialização como a descorrelação micro-temporal e espacialização tímbrica.
‘C'est pas la petite bête qui va manger la grosse !’. Em francês, costumamos dizer que não é o pequeno bicho que vai comer o grande. A menos que seja o contrário...
Esta peça baseia-se principalmente em materiais sonoros de gravações de campo, e utiliza técnicas de espacialização como a descorrelação micro-temporal e espacialização tímbrica.
Carole Chargueron: Cerro del Bramador 12’
… do deserto
emanam
sonoridades voláteis…
Paisagem sonora fictícia, passeio no deserto mais árido do planeta.
O canto da gaivota andina ao lado de flamingos rosados,
um carrinho enferrujado numa mina de cobre abandonada perto do Inca de ouro,
os motores das antenas de ALMA a 5000 metros,
uma quena em Pukara de Quitor,
pequenas pedras atiradas numa apacheta [pequeno altar] ao anoitecer,
o fluxo de alguns rios onde bebem guanacos,
o vento movendo algumas plantas secas,
o canto da duna do Cerro del Bramador,
... são alguns sons coloridos que se encontram no deserto de Atacama.
Esta obra foi realizada em 2016 no ACUSMALAB (Santiago-Chile) com o apoio do Programa de resendências no estrangeiro IBERMÚSICAS.
… do deserto
emanam
sonoridades voláteis…
Paisagem sonora fictícia, passeio no deserto mais árido do planeta.
O canto da gaivota andina ao lado de flamingos rosados,
um carrinho enferrujado numa mina de cobre abandonada perto do Inca de ouro,
os motores das antenas de ALMA a 5000 metros,
uma quena em Pukara de Quitor,
pequenas pedras atiradas numa apacheta [pequeno altar] ao anoitecer,
o fluxo de alguns rios onde bebem guanacos,
o vento movendo algumas plantas secas,
o canto da duna do Cerro del Bramador,
... são alguns sons coloridos que se encontram no deserto de Atacama.
Esta obra foi realizada em 2016 no ACUSMALAB (Santiago-Chile) com o apoio do Programa de resendências no estrangeiro IBERMÚSICAS.
Alexis Languevin- Tétrault: Dévorer l'espace 8’
Ansiando por um impossível noutro lugar, tento agarrar vertigens.
Esta peça octofónica é o resultado da gravação criativa de som, processamento digital e síntese. Explora as possibilidades de relacionamento entre micro-montagem e drones. Foi nomeada pela Fundação Destellos no âmbito do seu concurso de composição electroacústica, na sua 8ª edição, em 2015.
Foi concebida para um sistema de som octofónico, com ferramentas multicanais desenvolvidas na Universidade de Montreal, pelo grupo de investigação de Robert Normandeau (GRIS).
Ansiando por um impossível noutro lugar, tento agarrar vertigens.
Esta peça octofónica é o resultado da gravação criativa de som, processamento digital e síntese. Explora as possibilidades de relacionamento entre micro-montagem e drones. Foi nomeada pela Fundação Destellos no âmbito do seu concurso de composição electroacústica, na sua 8ª edição, em 2015.
Foi concebida para um sistema de som octofónico, com ferramentas multicanais desenvolvidas na Universidade de Montreal, pelo grupo de investigação de Robert Normandeau (GRIS).
Hector Ulises Vera: Cremando mantos y llantos 7.40’
Esta obra é a abertura acusmática de uma peça mista de maior duração, intitulada Sin machine change. Cremando mantos y llantos é uma expressão sonora sobre a interacção actual entre a humanidade e o seu ambiente natural e cultural.
Esta obra é a abertura acusmática de uma peça mista de maior duração, intitulada Sin machine change. Cremando mantos y llantos é uma expressão sonora sobre a interacção actual entre a humanidade e o seu ambiente natural e cultural.
Pedro Castillo Lara: Suite three miniatures for piano and electronics without a pianist 10.30’
A peça é composta a partir de sons de piano, gravados numa oficina de reparação de pianos, que são transformados mais tarde.
É concebida de forma a criar uma cúpula de som, onde os sons se desenvolvem acusticamente em diferentes planos, gestos instrumentais e movimentos que pretendem brincar com arquétipos que anteriormente eram intrínsecos às artes visuais, como profundidade, perspectiva, mudança de cor, aceleração, trajectória; partindo deste princípio, a peça desenvolve-se em três movimentos ou estratos principais, que são articulados à maneira de serpentes acústicas que se movem e interagem no espaço de representação.
A peça é composta a partir de sons de piano, gravados numa oficina de reparação de pianos, que são transformados mais tarde.
É concebida de forma a criar uma cúpula de som, onde os sons se desenvolvem acusticamente em diferentes planos, gestos instrumentais e movimentos que pretendem brincar com arquétipos que anteriormente eram intrínsecos às artes visuais, como profundidade, perspectiva, mudança de cor, aceleração, trajectória; partindo deste princípio, a peça desenvolve-se em três movimentos ou estratos principais, que são articulados à maneira de serpentes acústicas que se movem e interagem no espaço de representação.
-- Biografias --
Rodrigo Castellanos
Damian Lautaro Gorandi
Damián Gorandi nasceu em Buenos Aires, Argentina, em 1991. Foi galardoado com os 1ºs prémios dos concursos internacionais "Masmenos", SADAIC em 2015, Trinac em 2016, tendo recebido uma menção honrosa no concurso internacional "Destellos" em 2016, e Global Music Awards em 2017. Obteve bolsas de estudo da Ibermúsicas para estudar com João Pedro Oliveira e com Robert Normadeau. Foi também galardoado no concurso de arte de som latino-americano organizado pelo Centro Cultural de Espanha, Córdoba (2013), sendo o seu trabalho apresentado em concertos na América do Sul e América Central, entre outros. É membro e coordenador do Laboratório de Conservatório de Música Electroacústica "Alberto Ginastera" e as suas composições foram declaradas como de "Alto interesse cultural e artístico" pelo Ministério da Cultura da Argentina. Está actualmente estudando Análise e composição de música contemporânea com Fernando Maglia, e composição acusmática com Elsa Justel.
Natural de Hong Kong, o compositor Chin Ting CHAN é Professor Assistente de Composição Musical na Ball State University. As suas obras já foram apresentadas na América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia, em festivais e seminários como o International Rostrum of Composers, o ManiFeste do IRCAM, o ISCM World Music Days Festival e o Wellesley Composers Conference, entre muitos outros. Obteve um Doutoramento em Música pela University of Missouri–Kansas City.
Amelie Nilles
Amélie Nilles é uma compositora francesa que trabalha no campo da música electroacústica. A sua obra tem influências da música concreta, e gosta de trabalhar com sons gravados do ambiente (gravação de campo), focando-se sempre na criação de um todo ''orgânico''. Considera também que o conceito de espacialização é tão importante como o próprio material sonoro nas suas composições.
Estuda actualmente na Universidade Paris VIII, nível de Mestrado, sob a supervisão de Anne Sèdes e Alain Bonardi. A sua investigação centra-se na percepção do espaço, na noção de imersão, na experiência do corpo e nos diferentes tipos de concertos espaciais de música electrónica. Desde setembro de 2016 que estuda composição eletroacústica com o compositor francês Régis Renouard-Larivière no Conservatório Érik Satie (Paris, França).
Carole Chargueron
Nascida a 8 de janeiro de 1966 em Bollène, França.
Começou a estudar piano aos sete anos. Licenciada em Musicologia, estudou também na classe de música electroacústica em Nice, com Michel Pascal. Viajou para os EUA para estudar em CALARTS com Morton Subotnick. Licenciada em composição eletroacústica pelo Conservatório Nacional Superior de Lyon, com Philippe Manoury e Denis Lorrain. Reside no México desde 1998. Foi co-organizadora do festival de música electroacústica "Sismo 04" (UNAM 2004), FONCA. Recebeu bolsas para residência no estrangeiro do Banff Centre e uma bolsa para realizar a sua obra "Barkhanes". Durante 6 anos, fez parte do corpo docente do curso transdisciplinar de Cenart "Trânsitos". Em 2015 realizou "Fonomicroscopía del D.F." (parte de 22.2 canais) para el Espacio de Experimentación Sonora (MUAC), parte do Festival de Música Nueva Manuel Enriquez. Graças a uma bolsa de estudos do programa Ibermúsicas, fez uma residência no Chile, em 2016, para compor uma peça baseada no canto das dunas e sons do deserto.
Está particularmente interessada em compor música electroacústicas mista, acusmática, repensar a música com relação ao espaço e como arte cênica. Nas peças mistas, o seu principal interesse é desenvolver uma estreita colaboração com o intérprete no momento da concepção da peça.
As suas peças foram apresentadas no México e no exterior por Verge Ensemble (EUA), o CEPROMUSIC, Eva Zöllner (Cervantino Festival), duplum Duo (Colégio Nacional, Festival Internacional Oaxaca, Puebla Discantus Festival), Asako Arai (Music Forum Nueva Manuel Enríquez), entre outros.
Alexis Languevin- Tétrault
Alexis Langevin-Tétrault contribuiu para uma variedade de projectos musicais experimentais como o QUADr, Falaises, BetaFeed, Alexeï Kawolski e Recepteurz, além de compor também para curta-metragens e música para espectáculos. O seu trabalho é caracterizado pelo uso de tecnologias de áudio digital, por uma composição rigorosa, pelo meticuloso design de sons de síntese, pela exploração de timbre e pela sua reflexão conceptual. O seu trabalho foi apresentado internacionalmente em inúmeros festivais, tais como ISEA (CA), MUTEK (CA), Transiente (FR), Sines & Squares (Reino Unido), BIAN-ELEKTRA (CA), EMUFest (IT), Matera Intermedia Festival (IT ), Feast Festival (EUA), NSEME (EUA), Exhibitronic (BE), Mus Lab (BR), Espace du son (BE), Futura (FR) e TIES (CAN). A sua obra foi reconhecida pela Fundação Destellos em 2014 e 2015, pela Fundação SOCAN em 2015, pelo festival Exhibitronic, International Electroacoustic Music Week (SIME) e pela Fundação Musiques & Recherches em 2016.
Hector Ulises Vera
Estudou piano e composição na Escola Nacional de Música da UNAM, tendo participado em seminários de direcção coral e técnicas de gravação na mesma instituição. Trabalhou também como engenheiro de som em diferentes estúdios, o que o ajudou a entrar no campo da composição eletroacústica. Foi residente e bolseiro do CMMAS no México.
Actualmente faz parte do colectivo de música experimental "Ruido 13", e as sua obras já foram apresentadas na FIMNME, no Festival Internacional Cervantino, no festival MUSLAB, no WOCMAT, no festival Sines and Squares (Inglaterra), no festival Ex-nihilo, entre outros.
É baixista na banda de heavy metal VOLTAX, já com 4 LPs gravados e reconhecimento internacional, tendo-se apresentado no México, Europa, Estados Unidos e Canadá.
Pedro Castillo Lara
Pedro Castillo Lara, compositor, artista multimédia e maestro, nasceu na Cidade do México em 1974. Iniciou os seus estudos no México, no Estudio de Arte Guitarristico com Guillermo Gonzalez Philips, tendo continuado a sua formação no Instituto Cardenal Miranda, onde terminou a sua graduação e especialização em composição, musicologia e direcção de coro e orquestra.
Ingressou em Composição e Informática na Universidade de Paris VIII Vincennes - Saint Denis, França, onde obteve a categoria de Maîtrise e Master em composição de música para computador. Ao mesmo tempo, continuou os seus estudos de composição, música electrónica, direcção, análise e orquestração electroacústica, nos Conservatórios de Nanterre, Sevran e no Conservatório Erik Satie, em Blanc Mesnil, França.
O seu espólio inclui peças para agrupamentos, solistas, música electroacústica, audiovisual e dança, tendo as suas obras sido apresentadas na América Latina, América do Norte e Europa, para diferentes agrupamentos e artistas de renome como Peter Eötvös, Zsolt Nagy, Sophie Dardeau, Pedro Bittencourt, Ivan Solano, Esteban Algora e Camerata de Luxemburgo, Smash Ensemble, Ensemble Futurs Música, Ensemble ARCEMA, Orquestra da Baja California, Opus Trio da Argentina, entre outros.
Vive actualmente na cidade do México, onde dirige o festival MUSLAB e o coro da Universidade UAM, leccionando também diferentes cursos de composição e música para computador. Quanto ao seu trabalho de investigação, centra-se essencialmente no uso de novas tecnologias para a transformação da percepção de representação espacial nas artes do espectáculo.
Sábado, 30 de Dezembro de 2017
11:00
Conferência com Jaime Reis
15:00
Concerto com obras de jovens compositores | Obras de Massimo Avantaggiato, Gaetano Pepe e Jacob Elkin
Final do Concurso Nano Músicos Electroacústicos
Massimo Avantaggiato: Atlas of Uncertainty
Atlas of Uncertainty é uma obra de música electroacústica que combina sons concretos, gravados, com espectros inarmónicos, com sons sintetizados em CSound.
A obra é um continuum sonoro que abrange uma vasta gama que vai desde sons naturais sem processamento electrónico a sons totalmente novos, ou, mais poeticamente, abrange desde o mundo real ao mundo imaginário. O material sonoro é heterogéneo, utilizando sons de cozinha, acumulações granulares, sons sibilantes, entre outros. Os sons são combinados com gestos electrónicos facilmente reconhecíveis.
A peça recebeu, na sua versão com vídeo, menções honrosas em concursos como: JIFF Festival (Nov. 2017, NewDelhi, India); Oasis Short Film Festival (Agosto 2017, New York, USA).
Atlas of Uncertainty é uma obra de música electroacústica que combina sons concretos, gravados, com espectros inarmónicos, com sons sintetizados em CSound.
A obra é um continuum sonoro que abrange uma vasta gama que vai desde sons naturais sem processamento electrónico a sons totalmente novos, ou, mais poeticamente, abrange desde o mundo real ao mundo imaginário. O material sonoro é heterogéneo, utilizando sons de cozinha, acumulações granulares, sons sibilantes, entre outros. Os sons são combinados com gestos electrónicos facilmente reconhecíveis.
A peça recebeu, na sua versão com vídeo, menções honrosas em concursos como: JIFF Festival (Nov. 2017, NewDelhi, India); Oasis Short Film Festival (Agosto 2017, New York, USA).
Gaetano Pepe: Origens
'Origen' foi inspirada por uma análise gráfica e conceptual de ‘A Última Ceia’ de Leonardo Da Vinci. Usando treze elementos, o mesmo número de personagens da imagem, representei acusticamente o que podemos observar: da esquerda para a direita, quatro grupos de três elementos e um personagem, sentado sozinho, no centro da imagem. A obra 'Origen' é composta por cinco partes. Utilizei doze sons concretos e apenas um som instrumental, modificado e elaborado de acordo com as necessidades. A selecção dos materiais gravados é ampla e heterogénea: madeira, metal, papel, vidro, mas também água, ar e fogo.
'Origen' foi inspirada por uma análise gráfica e conceptual de ‘A Última Ceia’ de Leonardo Da Vinci. Usando treze elementos, o mesmo número de personagens da imagem, representei acusticamente o que podemos observar: da esquerda para a direita, quatro grupos de três elementos e um personagem, sentado sozinho, no centro da imagem. A obra 'Origen' é composta por cinco partes. Utilizei doze sons concretos e apenas um som instrumental, modificado e elaborado de acordo com as necessidades. A selecção dos materiais gravados é ampla e heterogénea: madeira, metal, papel, vidro, mas também água, ar e fogo.
Jacob Elkin: Where is your mercy?
Justine Sedky (flauta transversal)
Sem título para flauta, piccolo e electrónica, foi inspirada pelas colagens de Robert Raushenberg. Os samples musicais são sobrepostos com figuras gestuais na flauta. O material musical cria pontualmente conexões novas e absurdas. O andamento central é um monólogo retirado do antigo programa de rádio Lights Out que a flauta acompanha.
Concerto Final do Concurso Nano Músicos Electroacústicos
Mariana Robert Preto (flauta transversal) interpreta “Choro um final de tarde eterno”, de Diogo Batista
-- Biografias --
Massimo Avantaggiato
Foi finalista em alguns concursos de composição e vídeo, participando recentemente no MATERA INTERMEDIA 2017 (finalista); Espace du Son 2017 Spatialization Competition (finalista); Csound Conference 2017 (Montevideo, Uruguai); Sonic Scape 2017, Coreia do Sul; VISEU-RURAL 2016, Portugal (menção honrosa para a peça Azul); SEGNALI 2017, Perugia, Itália; EMUFEST 2010, 2013, 2016 (Roma, Itália); Rieti Elettroacustica 2016, Rieti, Itália; Festival de Diffrazioni 2016 (Florença, Itália); ISSTA 2016 (Universidade de Belfast, Irlanda); NAISA 2016 (Toronto, Canadá); SMC 2016 (Hamburgo, Alemanha); NYCEMF 2016-2017 (Nova Iorque, EUA).
Alguns dos seus artigos foram publicados pela Università di Venezia, TU Berlin, Universidade de Plymouth, Universidade de Yonsei, Cambridge Scholars Publishing (Ways Ahead: Proceedings of the First International Csound Conference).
Gaetano Pepe
Em 2015, participou no 'Premio Nazionale delle Arti - Premio Abbado' em Avellino, no 'Notte dei Musei', na 'Festa Nazionale della Musica' em Benevento e no Festival Internacional de Monaco Electroacoustique’ com a sua obra audiovisual Labirinti Mentali. Em 2016, participou no Festival 'Dias de Música Electroacústica', em Seia (Portugal). No mesmo ano, como membro da 'Électronique Guérrilla', apresentou-se no 'Tribute Concert Hommage' dedicado a Luc Ferrari, no Teatro De Simone em Benevento.
Em 2016, com a mesma "orquestra de computadores”, apresentou-se na 'Festa Europea della Musica', interpretando a obra Treatise de Cornelius Cardew, no 'Faimarathon', organizado pela FAI (Fondo Ambiente Italiano) e, em 2017, em o Ex Asilo Filangieri em Nápoles.
Em 2015, acompanhou o XII workshop 'Tecnologie per la musica - Audio digitale e musica elettronica', organizado pela Universidade 'La Sapienza' de Roma e, em 2017, participou na série "Sounds from everywhere" com Roger Alsop, no Conservatório 'Nicola Sala' de Benevento.
As suas obras 'Veus', para dois clarinetes e eletrônicos, e 'Origen', foram transmitidas pela Radio Libertaire francesa, em Epsilonia (maio de 2016 / novembro de 2017). Actualmente, lecciona também na Escola Secundária Italiana.
Jacob Elkin
Jacob Elkin é trombonista, compositor e orquestrador sediado em Brooklyn, Nova York.
As suas obras de música electrónica foram apresentadas no Lunebourg New Electronic Music Festival (edições 2015 e 2016) e no FIGMENT NYC em 2017. Em setembro, a sua obra Dreamscape foi transmitida no programa de rádio The Cutty Strange no WGXC. As suas apresentações recentes incluem o Festival ‘Kyiv Contemporary Music Days’, em Kiev, Ucrânia e SHE LIVES Chamber Composition Workshop, em Budapeste, Hungria. Como trombonista freelancer, Jacob Elkin é um apologista da música nova em todas as suas formações possíveis. Em 2017, actuou como solista no New York Composer's Circle, Make Music New York e Variousound Sessions.
Jacob Elkin estreou obras com agrupamentos e solistas variados como o Mimesis Ensemble, Contemporaneous, Mise-en Scene, NYMF, David Taylor e New York Trombone Consort, entre muitos outros.
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