Jorge Peixinho ontem e hoje
Jorge Peixinho
ontem e hoje
6-7 OUT 2018
Lisboa Incomum
PROGRAMA
6.10.2018
17h00-18h00
Conferências #1
Ana Telles & Luís Gomes
META-FORMOSES ou Concerto para Clarinete Baixo e Ensemble de Jorge Peixinho
Importância, escrita idiomática e questões de interpretação
A obra Meta-Formoses ou Concerto para Clarinete Baixo de Jorge Peixinho é uma das obras mais frequentemente apresentadas e gravadas em Portugal e no estrangeiro, dentro das suas características e formação. Esta revela a influência do intérprete que a estreou, bem como características específicas da linguagem do seu autor. A obra será apresentada de um ponto de vista historiográfico, discutindo, entre outros elementos, as motivações do compositor, a influência de Harry Sparnaay, a representatividade das respectivas apresentações dentro e fora do país, em eventos específicos do meio clarinetístico e de uma forma geral; por outro lado, procuramos aferir a relevância desta obra no repertório deste instrumento, tanto português como internacional, analisando, na perspectiva do intérprete, a escrita idiomática e a forma como nela é explorado o clarinete baixo. Por último, discutir-se-ão opções interpretativas em função do conteúdo musical da obra.
Ana Cancela
A introdução da vanguarda em Portugal: os primeiros happenings e espetáculos mixed-media na obra de Jorge Peixinho
No contexto artístico português, Jorge Peixinho assume uma importância a destacar, tendo sido o primeiro compositor a assimilar e a trazer para Portugal as correntes da vanguarda internacional.
A partir dos anos de 1960, pela primeira vez em Portugal se verificou a recepção do experimentalismo musical do pós-guerra por via de Jorge Peixinho, que iniciou um processo de renovação de linguagens com consequências determinantes para as práticas artísticas futuras. Salienta-se, que é a partir deste compositor que se inaugurou o cruzamento da música com outras disciplinas artísticas, através de projetos revolucionários que se aproximavam mais das premissas estéticas da vanguarda internacional do que da realidade artística nacional.
Com esta comunicação pretende-se elaborar uma reflexão sobre os projetos transdisciplinares levados cabo por Jorge Peixinho em conjunto com o grupo de poetas experimentais (os primeiros happenings: «Concerto e Audição Pictórica» e «Conferência Objecto») destacando-se de igual modo a parceria com Ernesto de Sousa que deu origem aos primeiros espetáculos mixed-media («Nós não estamos algures», «Almada, um nome de guerra», «Luiz Vaz 73»).
18h00-18h30
Intervalo e visualização do documentário ‘Um Dia Com… Jorge Peixinho’ (RTP)
18h30-19h30
Mesa Redonda ‘Jorge Peixinho: Ontem e hoje’
Participação de José Machado, Maria João Serrão, Ana Cláudia Assis, Ana Telles e Luís Gomes
7.10.2018
16h00-17h00
Conferências #2
Jaime Reis
Introdução à música electroacústica de Jorge Peixinho
Ana Cláudia Assis
Um piano europeu na terra do batuque: circulação e recepção das obras para piano de Jorge Peixinho no Brasil (1970-1990)
O presente trabalho busca reflectir sobre a circulação e recepção das obras para piano do compositor português apresentadas em diversas cidades brasileiras durante os anos 1970-1990, partindo da análise da documentação localizada em seu espólio, no Arquivo Municipal do Montijo. Programas de concerto, críticas publicadas nos jornais da época e correspondências trocadas com os colegas brasileiros demonstram a existência de um intenso trânsito cultural entre Peixinho e a vanguarda brasileira, mediado por suas obras para piano e também por aquelas que faziam parte do seu repertório enquanto pianista.
17h00-18h00
Concerto #1
Jaime Reis
obras electroacústicas de Jorge Peixinho
18h00-18h30
Intervalo e Visualização do documentário ‘Percursos da Música Portuguesa: Jorge Peixinho’ (RTP)
18h30-19h30
Conferências #3
Cristina Delgado
Jorge Peixinho: composição e pedagogia
A expressão de Jorge Peixinho “compor um curso à sua imagem” ilustra bem o equilíbrio entre a ideia de flexibilidade e “autodidatismo” que propõe nas suas modalidades de intervenção pedagógica. Empenhou-se na implementação de um curso de composição, que respondesse às necessidades pessoais de expressão de cada aluno, portanto, aberto e personalizado. A atividade pedagógica desenvolvida por Jorge Peixinho, ao longo da sua vida, surge nos seus escritos como uma área de grande interesse e investimento pessoal. Desde muito novo, organizou e orientou cursos de composição e de música do século XX, mesmo se só depois de 1985 se dedicou, com regularidade, à atividade de lecionação.
A partir da cobertura que a imprensa escrita fez da atividade do compositor, foi possível organizar uma coleção de dados que constituirá uma amostra credível das suas modalidades de intervenção pedagógica (sumários, programas de composição, planificação de cursos, ensaios sobre as linhas de futuro do desenvolvimento do ensino da composição no itinerário formativo do músico em geral e do compositor profissional em particular). No entanto, é importante ressalvar que é possível supor que outras ações, para além das identificadas, terão tido lugar sem o benefício dessa cobertura.
Irei apresentar a estrutura e os campos temáticos de alguns cursos de composição organizados ou orientados e lecionados por Peixinho na sua ação de divulgação da música do século XX, assim como, as suas propostas pedagógicas para a formação de compositores. Tentarei mostrar as linhas orientadoras da sua prática pedagógica e caracterizar essa mesma prática.
Francisco Pessanha de Meneses
Notas sobre a música de cena de Jorge Peixinho: contributos para um diálogo entre teatro e música
Entre 1964 e 1993, Jorge Peixinho colaborou com diversos encenadores compondo música de cena para teatro e performance, colaborando em happenings e em algumas das experiências de mixed-media mais vanguardistas que, no seu tempo, se realizaram em Portugal, participando — também dessa forma — no inexorável fluxo dos movimentos de modernização ou actualização do meio artístico português.
A presente comunicação (que não pretende ser mais que uma colecção de pontos de conversa) tem o objectivo de, por um lado, fazer uma contextualização global da obra para teatro e performance de Peixinho; por outro lado, sistematizar uma lista de todos os espectáculos para os quais o compositor criou música de cena.
A presente comunicação (que não pretende ser mais que uma colecção de pontos de conversa) tem o objectivo de, por um lado, fazer uma contextualização global da obra para teatro e performance de Peixinho; por outro lado, sistematizar uma lista de todos os espectáculos para os quais o compositor criou música de cena.
19h30-20h30
Concerto #2
DUO SIGMA
Miguel Rocha (PT) e Ana Cláudia Assis (BR)
Violoncelo e Piano
'Mémoire d´une présence absente '
piano e vídeo
Clotilde Rosa (1930-2017) Castelos D´oiro em Mundos Irreais (2017)
violoncelo e piano
Jorge Peixinho (1940-1995) Glosa IV (1990)*
violoncelo solo
João Pedro Oliveira (1959) Enigma (2018)*
violoncelo e piano
• Primeira audição em Portugal
O concerto Mémoire d´une présence absente apresenta um repertório marcado pela diversidade sonora e pelo refinamento técnico de três compositores portugueses cujas obras, assim como suas trajetórias, têm contribuído para escrever a história da música contemporânea: Clotilde Rosa, Jorge Peixinho e João Pedro Oliveira. O título do concerto, extraído de uma das obras que será apresentada, coloca em perspectiva aquilo que está por detrás da interpretação de uma obra musical e que nem sempre permite ser revelado – aquilo que está presente enquanto memória de repertórios interiores e de nossos modos individuais de ler, de ouvir e de fazer música. O intérprete, ao realizar a partitura, torna presente o que dela está ausente, reconstitui a presença…
BIOGRAFIAS
Ana Cancela
Ana Teresa Cancela Pires é licenciada e mestre em História da Arte – Universidade do Porto – Flup. Paralelamente concluiu, na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto, o grau de Licenciatura em Piano nas classes dos professores Fausto Neves e Miguel Borges Coelho. Exerceu atividade de concertista, dando preferência à interpretação da música contemporânea, e de docente de piano. Atualmente dedica-se à investigação na área dos Estudos Transdisciplinares História da Arte/História da Música e Práticas Artísticas Contemporâneas. Frequenta o Doutoramento em Estudos do Património (História da Arte) da Flup, encontrando-se a desenvolver uma investigação sobre a Arte da Performance em Portugal com a orientação da Prof.ª Drª Mª Leonor Soares.
Ana Cláudia Assis
Ana Cláudia de Assis é pianista e professora da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde desenvolve projetos de pesquisa e artísticos sobre a música contemporânea. Doutora em História pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG (em parceria com o IPEAT/Université de Toulouse) e mestre em Práticas Interpretativas da Música Brasileira pela UNI-RIO, é autora do livro Os Doze Sons e a Cor Nacional: conciliações estéticas e culturais na produção musical de César Guerra-Peixe (1944-1954), lançado em 2015. Realizou, no Centro de Estudos de Sociologia e Estética da Música (CESEM-UNL), em Portugal, pós-doutoramento sobre a relação entre o compositor português Fernando Lopes-Graça e a música brasileira. Como intérprete tem realizado concertos no Brasil e no exterior a convite de importantes festivais, dentre os quais: Bienal da Música Brasileira, Festival Internacional de Musica da UFG, Monaco Electroacoustique (Mônaco), Visiones Sonoras (Mexico), Ai-Maako (Chile), Festival de Outono (Portugal), Festival Internacional de Música de Morelia (Mexico), Skammdegi AIR Award (Islândia). Participou como intérprete em diversos CDs e gravou três CDs a solo: Música Dodecafônica de César Guerra-Peixe para piano (2015); Sonoridades: peças contemporâneas para piano (2016); Vertentes: música brasileira para piano (2017). Atualmente desenvolve pesquisa de pós-doutoramento sobre a obra para piano de Jorge Peixinho, junto ao CESEM-UNL, com apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.
http://www.anaclaudiaassis.com/Ana_Claudia_de_Assis/Home.html
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Ana Telles
A pianista portuguesa Ana Telles estudou em Lisboa, Nova Iorque e Paris, tendo obtido o grau de Bachelor of Arts (Piano Performance) na Manhattan School of Music e o de Master of Musical Arts (na mesma especialidade) na New York University. Estudou com Yvonne Loriod-Messiaen, Sara D. Buechner, Nina Svetlanova, Dmitry Paperno, Sequeira Costa e Alicia de Larrocha (Piano), bem como Isidore Cohen e Sylvia Rosenberg (Música de Câmara), entre outros.
Em Janeiro de 2009 defendeu a tese de Doutoramento subordinada ao tema: “Luís de Freitas Branco (1890-1955): parcours biographique et esthétique à travers l'œuvre pour piano” na Universidade de Paris IV - Sorbonne (França), em cotutela com a Universidade de Évora, sob a orientação de Danièle Pistone e Rui Nery, tendo obtido a classificação máxima.
Ana Telles tem tocado como solista e integrada em grupos de música de câmara em Portugal, Espanha, Alemanha, França, Itália, Irlanda, Polónia, Cuba, Brasil, Taiwan, Coreia do Sul e E.U.A. Apresentou-se em salas prestigiadas tais como a Salle Cortot (Paris), o Grande Auditório de Dijon (França), o Borden Auditorium (Nova Iorque, E.U.A.), a Sophiensaele (Berlim), o Grande e o Pequeno Auditórios da Fundação Calouste Gulbenkian, o Grande Auditório da Culturgest e o Pequeno Auditório do Centro Cultural de Bélem, entre outras.
Tem também participado em numerosos festivais, dos quais se destacam International Computer Music Conference, Jornadas Nova Música, Música Viva, Festival Internacional de Música de Aveiro, Festival «Colla Voce» (Poitiers, França), Ciclo Jovens Intérpretes (Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa), Festival “Música em Leiria, Festival “Música portuguesa hoje” (CCB, Lisboa), Festival “Outono de Varsóvia” (Polónia, 2008).
Foi solista com as seguintes orquestras: Orquestra Sinfónica Nacional de Taiwan, Gulbenkian, Metropolitana de Lisboa, Filarmonia das Beiras, Clássica da Madeira, Tutti de Levallois, Orchestre de Flûtes Français (Paris, França), dos estudantes do Conservatório de Dijon (França), Nuova Amadeus (Roma, Itália), e ainda com a Orquestra de Câmara e a Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana, o Ensemble Palhetas Duplas e a Orquestra de Sopros da Escola Superior de Música de Lisboa.
Ana Telles colaborou com importantes solistas internacionais (Pierre-Yves Artaud, flauta; Arne Deforce, violoncelo; Frances Lynch, voz, entre muitos outros) e maestros (David Allen Miller, Peter Sundqvist, Franck Ollu, Jean-Sébastien Béreau, Paul Méfano, Adriano Martinolli D’Arcy).
Foi bolseira Fulbright (EUA) e da Fundação para a Ciência e Tecnologia.
Ana Telles é Professora Auxiliar no Departamento de Música da Universidade de Évora desde 2009, e Directora da Escola de Artes da mesma Universidade desde Janeiro de 2017.
Cristina Delgado Teixeira é Mestre em Ciências Musicais (Universidade Nova de Lisboa). Aluna de Jorge Peixinho, desde 1985, na Escola de Música do Conservatório Nacional, concluiu, sobre sua orientação, o Curso Superior de Composição. Participou no Projeto “Investigação, Edição e Estudos Críticos de Música Portuguesa dos Séculos XVIII a XX” implementado pelo Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical (CESEM), desenvolvendo, em 1997, um trabalho de investigação sobre o espólio musical do compositor Jorge Peixinho, com o patrocínio da Câmara Municipal do Montijo. Nos anos seguintes, trabalhou na elaboração do catálogo do compositor Jorge Peixinho, na organização (identificação e ordenação de autógrafos) e digitalização do seu espólio musical, e na recolha e classificação dos textos do compositor publicados na imprensa. Participou também no trabalho de recolha documental, sobre Jorge Peixinho, que foi integrado na base de dados Music Query, projeto desenvolvido pelo CESEM. Em 2006, publicou a sua tese de mestrado “Música, estética e sociedade nos escritos de Jorge Peixinho”. Colaborou com Paulo de Assis na seleção de textos para a publicação do livro “Jorge Peixinho. Escritos e entrevistas”, edição da Casa da Música/Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical, por ocasião dos 70 anos do seu nascimento. Participou no Simpósio Internacional Jorge Peixinho (2010), concentrando-se na ação do compositor enquanto impulsionador e divulgador da música do século XX em Portugal.
Cristina Delgado Teixeira
Cristina Delgado Teixeira é Mestre em Ciências Musicais (Universidade Nova de Lisboa). Aluna de Jorge Peixinho, desde 1985, na Escola de Música do Conservatório Nacional, concluiu, sobre sua orientação, o Curso Superior de Composição. Participou no Projeto “Investigação, Edição e Estudos Críticos de Música Portuguesa dos Séculos XVIII a XX” implementado pelo Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical (CESEM), desenvolvendo, em 1997, um trabalho de investigação sobre o espólio musical do compositor Jorge Peixinho, com o patrocínio da Câmara Municipal do Montijo. Nos anos seguintes, trabalhou na elaboração do catálogo do compositor Jorge Peixinho, na organização (identificação e ordenação de autógrafos) e digitalização do seu espólio musical, e na recolha e classificação dos textos do compositor publicados na imprensa. Participou também no trabalho de recolha documental, sobre Jorge Peixinho, que foi integrado na base de dados Music Query, projeto desenvolvido pelo CESEM. Em 2006, publicou a sua tese de mestrado “Música, estética e sociedade nos escritos de Jorge Peixinho”. Colaborou com Paulo de Assis na seleção de textos para a publicação do livro “Jorge Peixinho. Escritos e entrevistas”, edição da Casa da Música/Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical, por ocasião dos 70 anos do seu nascimento. Participou no Simpósio Internacional Jorge Peixinho (2010), concentrando-se na ação do compositor enquanto impulsionador e divulgador da música do século XX em Portugal.
Francisco Pessanha de Meneses
Licenciado e Mestre em Estudos Artísticos pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Frequentou o Mestrado em Composição no Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro. Doutorando em Ciências Musicais na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Investigador do CESEM. Foi bolseiro de doutoramento da FCT. Foi professor em diversas escolas, destacando-se a Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto onde leccionou a disciplina de estética musical.
Frequentou diversos cursos de composição com compositores destacados. Entre eles contam-se Jaime Reis, Karlheinz Stockhausen, Emmanuel Nunes e Annette Vande Gorne.
Compôs música de cena para vários espectáculos. Destacam-se especialmente os trabalhos feitos com o encenador Simão do Vale, levados à cena no TeCA/TNSJ no Porto.
Concluiu que há mais embaixadas e consulados de Portugal do que orquestras e mudou de carreira. Agora é funcionário diplomático.
Frequentou diversos cursos de composição com compositores destacados. Entre eles contam-se Jaime Reis, Karlheinz Stockhausen, Emmanuel Nunes e Annette Vande Gorne.
Compôs música de cena para vários espectáculos. Destacam-se especialmente os trabalhos feitos com o encenador Simão do Vale, levados à cena no TeCA/TNSJ no Porto.
Concluiu que há mais embaixadas e consulados de Portugal do que orquestras e mudou de carreira. Agora é funcionário diplomático.
Jaime Reis
Lic. em Composição na Uni. de Aveiro, onde recebeu três bolsas de mérito. Frequentou seminários com Emmanuel Nunes e K. Stockhausen. Investiga no INET-md. Fundador e director artístico do Festival DME (desde 2003; com o qual já organizou mais de 50 edições). Como compositor tem apresentado a sua música em países como: Alemanha, Áustria, Bélgica, Brasil, Chile, China, Coreia, Espanha, Estados Unidos da América, Filipinas, França, Grécia, Holanda, Itália, Japão, Mónaco, Polónia, República Checa, Rússia, Túrquia, Ucrânia; e trabalhado com entidades como: IRCAM, KCMD, Musik Fabrik, ZKM, Musiques & Recherches. Tem leccionado em instituições como: Cons. Mús. Seia, Inst. Piaget, EMNSC, FCSH-UNL. É professor na ESART-IPCB. Director do espaço Lisboa Incomum.
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