Festival DME em Seia | Dez 2022
Festival DME em Seia 2022
18 a 21 de Dezembro
O Festival DME anual em Seia está de volta! Realizar-se-á entre os dias 18 e 21 de Dezembro de 2022.
A cidade de Seia será o palco de dois ensembles, o Sonido Extremo (Espanha) e Borealis (Portugal) e será no Conservatório de Música de Seia a final do concurso anual Nano Músicos Electroacústicos. A ópera audiovisual de João Pedro Oliveira será também apresentada, e a pianista Ana Telles encerrará o festival com um recital a solo.
Destacamos ainda a apresentação do Projecto DME para o próximo ano 2023, que contará com muitas novidades fresquinhas!
Programa Completo:
18 Dez
16:00 | Cineteatro da Casa Municipal da Cultura de Seia
Ensemble Sonido Extremo [ES]
18:00 | Conservatório de Música de Seia
Convívio de apresentação do Projecto DME 2023-26
19 Dez
19:30 | Cineteatro da Casa Municipal da Cultura de Seia
Borealis Ensemble [PT]
20 Dez
19:30 | Cineteatro da Casa Municipal da Cultura de Seia
Ópera Audiovisual de João Pedro Oliveira [PT]
21 Dez
15:00 | Conservatório de Música de Seia
Final do Concurso Nano Músicos Electroacústicos
19:30 | Cineteatro da Casa Municipal da Cultura de Seia
Recital de Piano por Ana Telles [PT]
18 Dez
16:00 | Cineteatro da Casa Municipal da Cultura de Seia
Ensemble Sonido Extremo [ES]
Programa:
Peteris Vask (1946) - Castillo Interior
Pedro Amaral (1972) - Etude I - sur la permanence du geste
José Río-Pareja (1973) - Divertimento para Darío (Estreia absoluta)
Mikel Urquiza (1988) - Ars Memoriae
William Albright (1944)- Rustles of spring
Thierry Escaich (1965) - Trois Intermezzi
Clarinete: Alfonso Pineda
Saxofone: Javier Pereira
Piano: Beatriz González
Violino: Elsa Sánchez
Violoncelo: Iván Siso
19 Dez
19:30 | Cineteatro da Casa Municipal da Cultura de Seia
Borealis Ensemble [PT]
Música a sério para instrumentos de brincar é um projeto que combina criação e programação em torno de uma ideia central: a utilização de objetos, instrumentos e dispositivos normalmente associados ao jogo e à brincadeira, num contexto de produção artística. O recurso a instrumentos como o piano de brincar, flautas de bisel, ou até objetos comuns, tem-se constituído como uma alternativa à criação baseada em sonoridades e instrumentos convencionais. Serão apresentadas 5 obras para instrumentos convencionais, instrumentos de brincar, objetos e dispositivos eletrónicos criadas pelos compositores e compositoras Camila S. Menino (2001), Francisco Ribeiro (2001), Hugo Ribeiro (1983), Sara Carvalho (1970) e uma criação colaborativa do Borealis Ensemble. A interpretação é do Borealis Ensemble, constituído por António Carrilho (flautas), Helena Marinho (teclados) e Luís Bittencourt (percussões e objetos), e o desenho de luz é de Emanuel Pereira. Este projeto é financiado pelo programa Garantir Cultura - República Portuguesa.
Programa:
Camila S. Menino (2001): Lampejos de um baloiço esquecido
Francisco Ribeiro (2001): Reminiscência da inocência
Hugo Ribeiro (1983): Era uma vez, duas histórias
Sara Carvalho (1970): Where the wild things are
Desenho de luz: Emanuel Pereira
Design gráfico: David Matos
Técnico de áudio: António Branco
Produção e comunicação: Tatiana Vargas
Biografia: O Borealis Ensemble, fundado por António Carrilho (flautas de bisel) e Helena Marinho (piano e teclados), tem-se destacado pelo ecletismo dos seus projetos, que abrangem repertórios históricos e contemporâneos. Com 2 CDs editados, e múltiplos concertos em Portugal e no estrangeiro, o Ensemble foi distinguido em 5 concursos da DGArtes, e tem colaborado, em projetos específicos, com músicos como a violoncelista Catherine Strynckx, a cantora Sara Braga Simões e o percussionista Luís Bittencourt. O Borealis Ensemble é responsável pela estreia de várias obras de compositores portugueses e estrangeiros, que lhe foram dedicadas.
20 Dez
19:30 | Cineteatro da Casa Municipal da Cultura de Seia
Comentário pré-concerto - 19h30 - Pe. Carlos Sousa
Ópera Audiovisual 70ª Semana de João Pedro Oliveira [PT]
O Livro de Daniel é provavelmente um dos textos mais misteriosos da Bíblia. A descrição dos eventos e profecias deste livro incluem assassinato, traição, orgias e tortura. Mas também tem a descrição de diversas profecias muito interessantes e enigmáticas que podem ser interpretadas de várias formas, algumas delas relacionadas com o tempo presente. Instabilidade social, guerra global, extermínio em massa e muitos outros eventos podem ser inferidos através dos escritos proféticos deste jovem.
Esta ópera audiovisual inclui vários eventos da vida de Daniel e seus companheiros, bem como as três principais profecias que eventualmente ainda não foram cumpridas.
A 70ª Semana descrita no livro é uma dessas profecias, e refere-se a um estado de guerra constante, sacrilégio e destruição, que finalmente levará a uma transformação milagrosa do mundo num novo espaço de paz e justiça. Esta profecia é posteriormente retomada no Livro do Apocalipse, na Bíblia.
Tal como sugere a descrição da peça (ópera audiovisual), a ação operática é reinterpretada numa projeção em écran, usando várias imagens e sons gerados por computador, assim como intervenções vocais e movimentos de dança pré-gravados. Algumas das 8 cenas que constituem esta peça são representações imaginadas dos eventos descritos no livro; outras cenas são interpretações simbólicas. Os textos utilizados são transcrições diretas dos textos originais do livro, cantadas em latim, hebraico e aramaico.
A 70ª Semana foi o resultado de uma encomenda do Ministério da Cultura (DGArtes) de Portugal. Teve ainda o apoio do Manitou Fund (USA), mpmp - Património Musical Vivo (Portugal), Universidade de Aveiro (Portugal) e Universidade da Califórnia – Santa Bárbara (USA). Foi composta entre Março de 2021 e Setembro de 2022.
Biografia: O compositor João Pedro Oliveira detém a Cátedra Corwin Endowed em Composição na Universidade da Califórnia em Santa Bárbara. Estudou performance, composição e arquitectura de órgãos em Lisboa. Concluiu o doutoramento em Música na Universidade de Nova Iorque em Stony Brook. A sua música inclui ópera, composições orquestrais, música de câmara, música electroacústica e vídeo experimental. Recebeu mais de 70 prémios e prémios internacionais pelas suas obras, incluindo três Prémios no Concurso de Música Electroacústica de Bourges, o prestigiado Prémio Magistério e Prémio Especial Giga-Hertz, 1º Prémio no Concurso Metamorfoses, 1º Prémio no Concurso Yamaha-Visiones Sonoras, 1º Prémio no Concurso Musica Nova. Foi professor na Universidade de Aveiro (Portugal) e na Universidade Federal de Minas Gerais (Brasil). As suas publicações incluem vários artigos em revistas e um livro sobre teoria musical do século XX.
21 Dez
15:00 | Conservatório de Música de Seia
Final do Concurso Nano Músicos Electroacústicos
Finalista: Rafael Nunes - NONSENSE (acordeão e electrónica)
19:30 | Cineteatro da Casa Municipal da Cultura de Seia
João Madureira: Coroa - videografia de João de Bettencourt Bacelar (estreia da versão com vídeo)
Carlos Marecos: A Casa do Cravo, para piano e electrónica, videografia: DAVD/EA/UE (estreia da versão com vídeo)
João Pedro Oliveira: In Tempore para piano, electrónica e vídeo
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