Festival DME 2025




 

Festival DME

11 a 14 Dezembro 2025 | Seia


(página em atualização)


O Projecto DME tem o prazer de anunciar o seu festival anual, que decorrerá entre os dias 11 e 14 de Dezembro de 2025 em Seia, na região da Serra da Estrela.



Programa:

Instalação imersiva 3D
Projeto 3DMUS (IPL/IDI&CA2024/3DMUS_ESML)
11, 12 e 13- Collegium Musicum - Conservatório de Música de Seia
14- Casa Municipal da Cultura de Seia

Masterclass com Marina Camponês e Diana Botelho Vieira
Masterclass | 11 Dezembro 2025 | 15h
Collegium Musicum - Conservatório de Música de Seia

Histórias para uma Flauta | Marina Camponês e Diana Botelho Vieira
Concerto | 11 Dezembro 2025 | 19h30
Collegium Musicum - Conservatório de Música de Seia

Workshop com RePercussion Trio
12-14 Dezembro 2025 | 15h-18h
Casa Municipal da Cultura de Seia

Mesa-redonda com compositores convidados
Mesa-redonda | 13 de Dezembro 2025 | 14h00-16h00
Biblioteca Municipal de Seia

Frederic Cardoso & Finalistas do Concurso Nano Músicos Electroacústicos
Concerto | 13 de Dezembro 2025 | 17h30 
Collegium Musicum - Conservatório de Música de Seia

Recital Frederic Cardoso
Concerto | 13 de Dezembro 2025 | 21h
Collegium Musicum - Conservatório de Música de Seia

Metatempo-RePercussion Trio
Concerto | 14 Dezembro 2025 | 19h30
Casa Municipal da Cultura de Seia



Concerto | Histórias para uma Flauta | Marina Camponês e Diana Botelho Vieira

11 Dezembro 2025, 19h30 | Collegium Musicum - Conservatório de Música de Seia




Apresentação do novo trabalho discográfico da Artway Editions, onde a flauta transversal e a nova música portuguesa são centro das atenções. A flautista Marina Camponês e a pianista Diana Botelho Vieira juntaram-se para preencherem um vazio na pedagogia do instrumento, onde rareiam as obras contemporâneas de autores portugueses, para os diversos níveis de ensino. Assim nasceram as Histórias para uma Flauta, projecto que passou por encomendar novas composições, gravá-las e disponibilizar um disco duplo e as partituras a todos os estudantes e professores de flauta.

A enorme diversidade estilística da música portuguesa actual fica em evidência nesta edição que reúne sete criadores: desde uma jovem estudante de composição, Inês Pinto, até aos veteranos Sérgio Azevedo, Eurico Carrapatoso e Eduardo Patriarca, passando por nomes seguros da nova música como Anne Victorino d’Almeida, Paulo Bastos e Daniel Bernardes. Entre ambientes sugestivos, uns mais populares, outros experimentais ou minimalistas, encontra-se sempre o apelo aos mundos de fantasia e imaginação das crianças.



Programa:

Inês Pinto: Tempo

Paulo Bastos: Cinco Quadros para Alice
II. White Rabbit
IV. Do cats eat bats?

Anne Victorino d’Almeida: Sybil

Sérgio Azevedo: Pequena Suite para a Corte de Lilliput - I. Entrada
Halloween Suite - I. Bonfire Prelude
Suite de Natal - II. Valsa no gelo

Eduardo Patriarca: Microphonies
II. Pour la voix
V. Percussif

Daniel Bernardes: Cinco Miniaturas para Afonso
II. Vocoder
III. Valsa

Eurico Carrapatoso: Fantasia
IV. Vivo


Intérpretes:
Marina Camponês, flauta
Diana Botelho Vieira, piano


Entrada gratuita


Marina Camponês
© Sofia Pinto
Marina Camponês iniciou a sua formação no Orfeão de Leiria e posteriormente na Escola Superior de Música de Lisboa, na Academia Nacional Superior de Orquestra e Escola Superior de Música da Catalunha. Ao longo da sua carreira colaborou com diversas orquestras e agrupamentos, tais como Orquestra Gulbenkian, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Ensemble Darcos, Orquestra de Câmara Portuguesa, Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, entre outras.

Dedica-se igualmente à música de câmara, apresentando-se regularmente em formações variadas. É membro dos ensembles de música contemporânea Lisbon Ensemble XX.XXI e Ensemble DME, e fundadora de vários projetos: Ipsis Duo, o quinteto de sopros Humorictus Ensemble e o duo Senza Misura (flauta e harpa).

Foi distinguida com o terceiro prémio no 18.º Concurso de Interpretação do Estoril e com o primeiro prémio no concurso Prémio Jovens Músicos 2010, na categoria de flauta transversal (nível superior). Apresentou-se como solista com a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, o Ensemble Darcos, a Orquestra Sem Fronteiras, a Orquestra do Algarve e a Orquestra Clássica do Centro.
Paralelamente à sua atividade artística, desenvolve intensa atividade pedagógica. É professora na Escola Profissional da Metropolitana, na Escola de Música Nossa Senhora do Cabo e na Academia de Música de Lisboa, sendo regularmente convidada a orientar masterclasses em todo o país.


Diana Botelho Vieira
© Sónia Godinho
Diana Botelho Vieira nasceu na ilha de São Miguel, Açores, em 1984. Apresentou-se em recitais de piano, de música de câmara e a solo com orquestra em Portugal, Espanha, França, Holanda, Inglaterra, Estados Unidos da América e América do Sul. Foi laureada no Prémio Jovens Músicos – RDP Antena 2 na categoria Piano, sendo também detentora do Búzio Revelação (Expresso das 9) e Prémio Cultura (Correio dos Açores). 

Apresentou-se como solista com a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, Orquestra Clássica do Centro, Sinfonietta de Ponta Delgada, Orquestra da Universidade Politécnica da Catalunha, Mission Chamber Orchestra, Ensemble de Sopros de Leiria, e Sinfonietta de Castelo Branco, sob a direcção dos maestros Yuri Pankiv, Jean-Marc Burfin, Nikolay Lalov, José Eduardo Gomes, Amâncio Cabral, Mario Brandl García, Emily Ray, Alberto Roque, e Bruno Cândido. 

Participou  em festivais como o Summer Institute for Contemporary Performance Practice (Boston), PianoFest (Chicago), Embassy Series - Uniting People Through Musical Diplomacy (Washington/DC), Meadowmount School of Music (Nova Iorque), Festival Ibérico de Badajoz, Dias da Música no CCB, Temporada Artística dos Açores, Porto PianoFest (edição online), Festival Internacional de Música da Primavera em Viseu, Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim, Música em Si Menor, Festival de Piano Cidade de Lagoa/Algarve, Semana de Piano de Santarém, Q.Art Festival, Festival Prolífica, Ciclo de Piano de Matosinhos.

Ao longo de cada temporada, Diana inclui nos seus recitais música de compositores portugueses, tendo feito várias estreias e gravado vários CDs com música portuguesa.   

+info: www.dianabotelhovieira.com



Frederic Cardoso & Finalistas do Concurso Nano Músicos Electroacústicos

13 de Dezembro 2025, 17h30 | Collegium Musicum - Conservatório de Música de Seia

Programa:

 Pedro Pádua: Feathered Beam (2025), para Clarinete e Eletrónica sobre Suporte
 Nuno d'Eça: The Egg [Shortened Version] (2025), para Clarinete, Vídeo e Eletrónica sobre Suporte
Inês Cardina: Inconstante (2025), para Clarinete Baixo e Eletrónica sobre Suporte
Mafalda Silva: Fronteiras (2025), para Clarinete Baixo e Eletrónica sobre Suporte
Fábio Chicotio: Forged Connections (2023), para Clarinete Baixo e Eletrónica sobre Suporte

-- Intervalo--

Ana Ferreira: Stuck on the Screen (2025), para Marimba e Electrónica
Beatriz Noor Meneses Kinting: Ansiedade (2025), para Flauta e Electrónica
Margarida Coelho: Despedaçado (2025), para Violino e  Eletrónica
Inês Tomé: nova peça (2025), para Oboé e Electrónica
Nicolau Casal:  nova peça (2025), para Flauta de Bisel e Electrónica

Entrada gratuita



Recital Frederic Cardoso 

13 de Dezembro 2025, 21h | Collegium Musicum - Conservatório de Música de Seia



Programa:

Leonardo Oliveira: The Color of Death (2020), para Clarinete em Mib e Eletrónica sobre Suporte 
João Pedro Oliveira: Mercury (2018), para Clarinete em Mib e Eletrónica sobre Suporte
 Rodrigo Cardoso: Nem sempre sou igual no que digo e escrevo (2022), para Clarinete e Eletrónica sobre Suporte
Carlos Caires: Limiar (2002), para Clarinete e Eletrónica Sobre Suporte
Erick Tapia: Marea Humana (2025), para Clarinete Baixo e Eletrónica sobre Suporte* 

*Estreia Absoluta


Entrada gratuita



Frederic Cardoso
© Helder Couto
Considerado pela compositora italiana Ada Gentile como um clarinetista de grande personalidade e versatilidade, e pelo compositor Fernando Lapa como um motor de um assinalável número obras de câmara em que o seu instrumento tem um papel destacado, Frederic Cardoso, obteve vários prémios em concursos nacionais e internacionais, e dedica uma parte significante do seu trabalho à música de câmara e à música contemporânea. Enquanto solista, como parte integrante de ensembles ou maestro, estreou cerca de 170 obras em Portugal, Alemanha, Bélgica, Espanha e nos Países Baixos, sendo dedicatário de cerca de 90. Neste âmbito, apresentou-se em Festivais como: Ciclo Estado da Nação da Casa da Música (Porto), Festival Dias da Música Eletroacústica (Seia), Festival Música Viva (Lisboa), Festival Mixtur (Barcelona, Espanha) e Donaueschingen Music Festival (Donaueschingen, Alemanha).
A sua discografia incluiu dezanove registos discográficos, em áreas tão diversas como a música contemporânea, erudita, improvisada, pop e world music.
Colaborou com a Banda Sinfónica Portuguesa, Fundação Orquestra Estúdio, Orquestra Filarmonia das Beiras, Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, Remix Ensemble Casa da Música e Orquestra Gulbenkian; tendo-se apresentado, enquanto solista, com a Banda Sinfónica A Lord e a Orquestra Regional Lira Açoriana.
No âmbito do Teatro, tem colaborado frequentemente com o Ensemble de Actores, em peças como: Quarteto para o Fim do Tempo, de Olivier Messiaen; Triedro+Actores (ambas encenadas por Jorge Pinto); e História do Soldado, de Igor Stravinsky (encenado por Né Barros).
Natural de Tarouca, Frederic é: Licenciado e Mestre em Interpretação Artística, pela Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, onde estudou com António Saiote e Nuno Pinto; Mestre em Ensino de Música, pela Universidade do Minho; e Doutorado em Música – Especialidade de Interpretação, pela Universidade de Évora. Possui ainda uma Pós-graduação em clarinete baixo pela Musikene – Escola Superior de Música do País Basco, onde estudou com Angel Molinos; e estudou Direção, durante vários anos, na Academia Portuguesa de Banda, com o Maestro Paulo Martins.
Atualmente, é membro efetivo da Banda Sinfónica Transmontana (clarinete baixo e clarinete contrabaixo), Supernova Ensemble e Pedro Melo Alves Omniae Large Ensemble; e Professor de Clarinete e Orquestra de Sopros no Conservatório de Música de Paredes. É ainda Artista Henri Selmer Paris.


Metatempo | RePercussion Trio

14 de Dezembro, 19h30 | Casa Municipal da Cultura de Seia



Metatempo” é uma proposta musical que se debruça sobre três esferas fundamentais da reflexão acerca do tempo – essa categoria finita e inevitável da existência, da cultura e da música. Sobre esses eixos fundamentais, o RePercussion Trio leva a palco quatro composições originais de Hugo V. Reis, João P. Oliveira, Luís A. Pena e Maurizio Azzan que se inspiraram em trípticos visuais de imagens satélite da Terra (postas ao acesso livre pela NASA) que têm como elementos centrais a atmosfera, o aquecimento global, a presença humana, a vida natural, as catástrofes naturais, o gelo, a neve e a água. Assim, “Metatempo” constitui-se como uma provocação em torno das implicações do tempo, ou da perceção do seu decurso, na sequência de eventos associada à crise climática em dialética com as suas causas e impactos culturais.

Programa:

Luís Antunes Pena: Did we speak up?
Cornelius Cardew: Treatise
Hugo Vasco Reis: Fragile Movements Towards Absence
João Pedro Oliveira: Kairos
Dinis Frias, Gabriel Almeida e Simão Pinto: "Criação em Workshop"
Maurizio Azzan: Remainscape


Intérpretes:
Alexandre Silva, percussão
Daniel Araújo, percussão
Jorge Pereira, percussão


Entrada Livre


RePercussion Trio
RePercussion Trio é um grupo de percussão, criado em 2016, composto por Alexandre Silva, Daniel Araújo e Jorge Pereira. O grupo dedica-se à música contemporânea, experimental e performativa através de encomendas, difusão de obras contemporâneas existentes e criação de concertos próprios para esta formação. Tem como principal foco o desenvolvimento de novas técnicas e instrumentos para percussão, bem como a criação e exploração de novas obras artísticas obtidas através de um contacto próximo com os compositores, por exemplo, em períodos de experimentação conjunta. Estes períodos de experimentação são catalisadores para a génese e consolidação do processo criativo.
Ao longo da sua atividade artística, já colaborou com compositores como João Pedro Oliveira, Luís Antunes Pena, Maurizio Azzan, Hugo Vasco Reis, Carlos Guedes, Maria Vittoria Agresti, Olívia Silva e Agnelo Marinho.
Desde a sua formação já participou em festivais como o Cistermúsica, Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim, Verão a 2 tempos, Bienal de Valongo e Harmos Festival e foi premiado com o 1o prémio RE_CRE@ (2025), Prémio Jovens Intérpretes no Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim (2021), e em 2017, o 2o lugar, Categoria Júnior, CIMCA – Concurso Internacional de Música de Câmara da Cidade de Alcobaça. A sua atividade principal centra- se em Portugal e Suíça.



Instalação imersiva 3DProjeto 3DMUS (IPL/IDI&CA2024/3DMUS_ESML)












Histórias para uma Flauta | Marina Camponês e Diana Botelho Vieira












Mesa-redonda com compositores convidados






Frederic Cardoso & Finalistas do Concurso Nano Músicos Electroacústicos
























Recital Frederic Cardoso







Workshop com RePercussion Trio




Metatempo-RePercussion Trio










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