Residência Artística Franco Pellini
FRANCO PELLINI, LAUTARO ALINCASTRO "Zappa meets Vàrese and build a Sound Machine"
4 NOV | 19h |
FRAGMENTÁRIO "Música Argentina a partir de Córdova"
5 NOV | 19h |
Entre os dias 26 de outubro e 5 de novembro, recebemos o compositor argentino Franco Pellini, numa residência artística online, onde trabalhará na sua ópera/banda desenhada "Zappa and Vàrese build a Sound Machine".
Franco Pellini irá apresentar duas atividades, ambas a serem transmitidas através das redes sociais do Festival DME. No dia 4 de Novembro, irá apresentar uma palestra sobre o projeto desenvolvido durante a residência, juntamente com o ilustrador do projeto Lautaro Alincastro. Já no dia 5, irá ser transmitido um concerto com obras de compositores argentinos (locais de Córdova), da curadoria do artista residente.
Lautaro Alincastro - Sou artista plástico, músico, ilustrador e desenhador. Licenciei-me em Gravura pela Universidade Nacional de Córdova e estudei música particularmente. Há mais de 10 anos que participo ativamente na cena artística como desenhador, ilustrador, VJ, músico, diagramador, e produtor. Colaborei e expus as minhas obras em diversos projetos e agrupamentos nacional e internacionalmente.
Concerto
1 – El rincón donde se refugia la memoria de los cuentos – Patricia Sacavino – 4´00´´
Obra estreada nas Jornadas de Música Contemporânea de 2006.
2 – Dejarse caer en el marco blando – Federico Ragessi – 7´34´´
É uma obra que recompila fragmentos sonoros de filmes e séries de televisão.
É reciclagem sonora de audiovisuais recomendados. Já viste tal coisa?
É uma invocação dessa memória escondida na memória de dados irrelevantes. Como se chamava?
É uma colagem e uma devoção audiovisual sem nada para ver, ou pelo menos, escutar.
3 – Diálogos en la pandemia Nº4 – ABC Trío (Alcaraz, Biffarella, Catalano) – 6´48´´
Já há alguns anos, temos vindo a trabalhar em modos de construção coletiva, dando espaço a diálogos sonoros. Talvez o diálogo seja uma das nossas dívidas sócio-culturais mais profundas. Dialogar com o diverso, implica estar disposto a escutar o outro, a dar-lhe a possibilidade de apresentar os seus argumentos, e ser sempre permeável a enriquecer, incluindo mudar as nossas ideias. A atual pandemia do COVID-19, impossibilitou-nos de continuar com o nosso ritmo semanal de experimentações e ensaios presenciais. Esta série de obras foram construídas de forma telemática. O grito inicial, talvez seja uma tentativa de catarse, e, ao mesmo tempo, uma demonstração de energia para seguir em frente…
4– La Física de lo sensible – Gabriela Yaya – 6´27´´
O encontro entre instrumentos acústicos e digitais configura-se como um espaço fecundo para a experimentação e reflexão composicional. Neste caso, trabalhámos com a exploração do saxofone barítono e alguns instrumentos de percussão. O interesse encontra-se em prestar atenção aos sons dos instrumentos, ao detalhe da sua interação para acompanhá-los no seu futuro, de modo a que a construção musical resultante seja produto do impulso próprio do som. Aliás, nesta peça reencontro-me com a composição depois de uma pausa. Agora, a partir de um novo lugar, como mãe, a composição e o vínculo com o sonoro são novos. Esta obra é o testemunho de fazer música com uma bebé nos braços, de partilhar o sensível com ela.
5 – Zappa meets Varèse and build a sound machine – Franco Pellini – 9´44´´
Fragmento inicial da ópera/banda desenhada em construção, a apresentar durante a residência do Festival DME, no Lisboa Incomum. Música para o en encontro fictício entre Edgard Varèse e Frank Zappa.
Comentários