Arshia Samsaminia + Ensemble DME






Arshia Samsaminia + Ensemble DME- Residência Artística

 24 a 28 de Setembro de 2024 | Lisboa Incomum


O compositor Arshia Samsaminia estará em Residência Artística em Setembro de 2024 no Lisboa Incomum para trabalhar numa nova criação musical para o Ensemble DME.
 
A residência culminará num concerto no dia 28 de Setembro,  às 17h00 no Lisboa Incomum.

Entrada gratuita, mediante reserva para lisboaincomum@gmail.com



28 Setembro de 2024, 17h00 | Lisboa Incomum: Programa


Maurice Ravel: Sonata para violino e violoncelo, em Dó maior [ca. 22’]

Mario Mary - Aarhus  [ca. 11]

João Pedro Oliveira - Singularity  [ca. 11]

Arshia Samsaminia- [Dis]orient[ed]alized * [ca. 8]


*estreia mundial, encomenda Projecto DME


Notas de programa:

Singularity (2019)

Uma singularidade (singularity) é um fenómeno que se relaciona com várias áreas do conhecimento. Em cosmologia, a singularidade encontra-se no centro de um buraco negro (resultante de uma estrela que entrou em colapso sobre si mesma), onde a matéria se comprime até ocupar uma região inimaginavelmente pequena, cuja densidade em seu interior resulta infinita. Tudo quanto passa dentro de uma certa proximidade de uma singularidade será inexoravelmente atraído e nunca poderá escapar a essa atração. Esta obra opera com densidades muito pesadas, em que se contrapõe o instrumento, que tenta continuamente (e sem sucesso) escapar do peso e da força que a eletrónica transmite.

Esta obra foi encomendada pelo Conservatório de Viseu e é dedicada a Miguel Rocha.




Biografias:

Arshia Samsaminia estudou composição contemporânea na Academia de Música Sibelius, na Finlândia, na Universidade de Gotemburgo, na Suécia, na Universidade de Artes UDK, em Berlim, na Academia de Música e Teatro da Estónia e no Conservatório Estatal de Música de Tbilisi, sob a orientação de Helena Tulve, Malin Bång, Manolis Vlitakis, Tapio Tuomela, Ole Lutzüow Holm, Maka Virsalaze, etc.
Atualmente, Samsaminia é candidato a doutoramento na Universidade Aristóteles de Salónica, na Grécia, sob a supervisão do Professor Dimitri Papageorgiou e do Professor Caspar Johannes Walter da Universidade de Ciências e Artes de Basileia. Durante a sua formação na Academia Internacional de Jovens Compositores em Ticino, Suíça, sob a orientação de Oscar Bianchi e Dimitri Kourldianski, foi-lhe atribuída uma bolsa de estudos completa como compositor formado. Além disso, foi finalista/nomeado para o Jonathan Harvey Award/ Scholarship 2020 na Universidade de Huddersfield, no Reino Unido. Em 2022, foi o compositor residente do Festival Klangteppich em Berlim, financiado pela Fundação Cultural Federal Alemã.
Samsaminia colaborou com conjuntos bem conhecidos, como o Klangforum Wien Ensemble, Ensemble Modern, Ensemble Musikfabrik, Ensemble Garage, Stockholm Saxophone Quartet, Trio Estatico (Ensemble Intercontemporain, Ensemble Modern, Ensemble Recherche), Trio Saeitenwind, Câmara contemporânea de Ljubljana, KLART Ensemble, EMTA Tallinn Sinfonietta, HSM Symphonic and Opera Orchestra Gothenburg, Hanatsu Miroir Strassbourg, Lódź Academy Symphony Orchestra, Sepia Ensemble, Omnibus Ensemble, Collettivo_21 e etc.Muitas das suas composições foram apresentadas e executadas em festivais, incluindo o Huddersfield Contemporary Music Festival, Musica Nova Helsinki 2023, reMusik, OutHear Festival, Gaudeamus fest, Sound and Images New York, Ticino Musica 2019, Crossroads, Poznań Contemporary, Mixtur Festival, UNM Iceland, Sound of Stockholm, ICMC Korea, Tehran contemporary music festival, Eufonija, Siren Festival Gothenburg, etc.Participou em Masterclasses ministradas por Georg Friedrich Haas, Oscar Bianchi, Dimitri Kourldianski, Rebecca Saunders, Karlheinz Essl, Pierluigi Billone ,Alexander Schubert, Tristan Murail, John Chowning, José Sánchez-Verdú, Klaus Lang, Dror Feiler, etc.A sua música foi tocada na Suíça, Alemanha, Holanda, Grécia, Polónia, Islândia, EUA, Itália, Finlândia, Suécia, Espanha, Dinamarca, Sérvia, etc. 

📸 Pedram Sharifi


Beatriz Costa (1996) é uma violinista portuguesa que se tem vindo a dedicar às práticas da música erudita contemporânea.
Tendo terminado o mestrado em Perfomance Musical no Conservatório Real de Bruxelas (Bélgica), realizou o curso secundário (violino) no Conservatório Nacional (Lisboa) e a licenciatura (violino) na ESART (Castelo Branco). Participou em estágios com o Ensemble Modern (Alemanha), Ensemble Fractales (Bélgica) e o Ensemble Horizonte (Alemanha).  Com a contrabaixista Mariana Fernandes, integra o C O N T I N U U M D U O, selecionado pelo Divertimento Ensemble (Itália) para integrar o projeto “Young Performers in Digital Stage” e atualmente num projeto de criação e encomendas apoiado pelo Ministério da Cultura - Governo de Portugal. Desde 2021, é a violinista do Ensemble DME. Integra a equipa de produção do Projecto DME e Lisboa Incomum, fazendo ainda parte da Associação EMSCAN com a qual desenvolve diferentes projectos artísticos e pedagógicos. Recentemente, foi-lhe atribuída a Bolsa Jovens Criadores 2021, pelo Centro Nacional de Cultura.
A solo, tem vindo a apresentar-se em diversos festivais e salas de espectáculo europeias como, Echos Around Me (Áustria), Monaco Electroacoustique (Mónaco), Connections (República Checa),  KlexosLab – Festival Internacional de Interpretación y Creación Musical (Espanha), entre outros.



Ângela Carneiro Inicia os seus estudos musicais na Escola Profissional Artística do Vale do Ave – ARTAVE – na classe da Prof. Pétia Sama
rdjieva. Mais tarde, ingressa na Academia Nacional Superior de Orquestra – ANSO – onde trabalhou com o Prof. Pedro Neves e com o Prof. Paulo Gaio Lima. Actualmente é aluna na Escola Superior de Música de Lisboa onde trabalha com a Prof. Clélia Vital.
Ao longo do seu percurso teve oportunidade de trabalhar com vários violoncelistas entre eles: Paulo Gaio Lima, Luís Claret, Daniel Muller Schott, Clélia Vital, Xavier Ganhepain, Romain Garioud, Miguel Rocha, Rainer Zepperling, Dmitri Fershtmann, Maria de Macedo, Gary Hoffman. Em 2008 integrou a escola de verão “Meadowmount School of Music”, no estado de Nova Iorque (E.U.A) onde trabalhou com Melissa Kraut e Hans Jensen.
Foi premiada em 2001 no Prémio Jovens Músicos, com um 3º prémio na modalidade de música de câmara – nível médio, e ainda com uma menção honrosa a violoncelo também no nível médio. Em 2004, no mesmo concurso, foi-lhe atribuída uma menção honrosa na modalidade de violoncelo – nível superior.
Em 2005 obteve, com o Trio Vertix, um diploma de Honra no “Torneo Internationale di Musica”, em Colónia.
É membro do Ensemble 20/21 e do Tetraktis Ensemble.
Colabora regularmente com a Orquestra Gulbenkian e com a Orquestra de Câmara Portuguesa.
É professora de violoncelo na Escola de Música do Orfeão de Leiria e no Conservatório Metropolitano de Música de Lisboa.
Foi bolseira da AMEC de 2001 a 2003 e da Fundação Calouste Gulbenkian de 1998 a 2004.

 











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