Imersões Electroacústicas

  





Imersões Electroacústicas - Projecto DME


1. Frame (2020) [ca. 8’] - Mariana Vieira
2. Yliathim (2003) [ca. 7’] - Marta Domingues 
3. Fluxus, Pas Trop Haut Dans Le Ciel (2017) [ca. 10’] - Jaime Reis 



Projeto DME 
Direcção Artística e Produção: Jaime Reis, Mariana Vieira e Marta Domingues

Com o apoio:
Ministério da Cultura, DGArtes, Projeto DME - Dias de Música Electroacústica, Lisboa Incomum, IDI&CA, Instituto Politécnico de Lisboa e Escola Superior de Música de Lisboas e Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical.


Notas de Programa:

Frame A peça Frame trata-se da parte electrónica e vídeo de [re]Frame. Pode ser apresentada independentemente.

Yliathim (in its original Arabic hilyah) can be translated by condition, form, matter or the shape of a body.

Fluxus, Pas Trop Haut Dans Le Ciel This piece belongs to the cycle Fluxus, whose pieces are inspired by elements of physics and in which musical elements related to physical phenomena on fluid mechanics are developed. This particular piece is centered in ideas related to what I have called "aerial" soundscapes. The formal development is based on 3 pillars that were inspired Bernie Krause's concepts geophony, biophony, and anthropophony (géophonie, biophonie, anthropophonie). The sections are interconnected through specific spacial movements that show our hide their own paths, recognition of sound sources and other events in order to create moments that are more or less clear in the perception of themselves. 






                                                                      Marta Domingues (n. 2000) é compositora. Encontra-se a terminar o Mestrado em Composição na Escola Superior de Música de Lisboa, sob a orientação dos compositores Jaime Reis e Annette Vande Gorne, com quem estuda regularmente em Bruxelas, e a frequentar em simultâneo o Mestrado em Ensino da Música com o compositor Carlos Caires.
Colaborou na organização do Projecto DME e Lisboa Incomum entre 2020 e 2024. O seu catálogo inclui obras acusmáticas, mistas e instrumentais, solo e para diversas formações. Com a sua música procura ligações entre a prática musical acusmática e a instrumental, nomeadamente nos traços energéticos do som, e na sua relação de reciprocidade com o gesto e o movimento.
A sua música tem sido apresentada em diversos contextos e festivais de música contemporânea em Portugal, Irlanda do Norte, Bélgica, França, Alemanha, Áustria, Suécia e Chipre. Foi premiada no concurso Métamorphoses 2020 (Bélgica), Young Lion*ess of Acousmatic Music (Áustria) e obteve uma recomendação na 69a edição da Tribuna Internacional de Compositores (Holanda).
A sua música está publicada pela Influx/ Musiques et Recherches (Bélgica) e edições DME/Lisboa Incomum.
Colaborou na organização do Projecto DME e Lisboa Incomum entre 2020 e 2024.





Jaime Reis (n. 1983) é um compositor português. Estudou Composição e Música Electroacústica com João Pedro Oliveira, Emmanuel Nunes e K. Stockhausen. Continuou os seus estudos de doutoramento na Universidade Nova de Lisboa em Etnomusicologia.
O pensamento musical de Jaime Reis é informado pelo seu grande interesse pela investigação em ciências naturais e pela sua permanente atenção às tradições musicais - e, de facto, espirituais - asiáticas.
Um dos seus focos é a dinâmica das formas, forças e fluxos em música. Explora percursos polifónicos espaciais através de sistemas de som imersivos em forma de cúpula.
Outra característica marcante da sua música é a presença de conceitos complexos que sustentam a construção das suas peças, muito embora não distraindo o ouvinte da sua beleza sensível. As ideias funcionam como funções ocultas que, apesar do seu rigor intelectual, geram formas musicais voluptuosas.
Jaime Reis é professor de Composição e Música Electroacústica na Escola Superior de Música de Lisboa (ESML) e investigador no Instituto de Etnomusicologia da Universidade Nova de Lisboa. É director artístico do Festival DME e do Lisboa Incomum, que desenvolvem uma intensa actividade de investigação e criação de música erudita contemporânea.
A sua música foi tocada em todo o mundo por ensembles e músicos como Christophe Desjardins, Pierre-Yves Artaud, Aida-Carmen Soanea, Ana Telles, ensemble Fractales, Ensemble Horizonte, Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, Machina Lírica, Orchestre de Flûtes Français e Aleph Gitarrenquartett.      
(Biografia por Monika Streitová)  






Mariana Vieira (Sintra, 1997) completou a licenciatura em Composição e o mestrado em ensino de música na Escola Superior de Música de Lisboa, onde estudou com Carlos Caires e Jaime Reis.
O seu catálogo inclui música acusmática, mista e instrumental, para formações de música de câmara, ensemble, orquestra e a solo, bem como obras didácticas.
A sua música foi apresentada em festivais como Young Euro Classic (Alemanha), L'Espace du Son (Bélgica), Audio Art (Polónia), Electroacoustic Music Days (Grécia) Crossroads e Echoes Around Me (Áustria), Monaco Electroacoustique (Mónaco), Aveiro_Síntese e Música Viva (Portugal). 
Recebeu prémios como o “European Composer Award” (Alemanha) em 2017 com a sua peça "Raiz", escrita para a Jovem Orquestra Portuguesa (JOP), o “Electronic Music Composition Contest” da revista Musicworks (Canadá) em 2021 e o concurso “Young Lion*ess of Acousmatic Music” promovido pelo “The Acousmatic Project” (Áustria) em 2022.
Além da sua produção composicional, interessa-se por desenvolver projectos artísticos que combinem música e tecnologia, trabalho que concretiza enquanto membro da equipa do projecto DME, do espaço Lisboa Incomum e da associação EMSCAN. É Professora Assistente na Escola Superior de Artes Aplicadas (Castelo Branco, Portugal).















Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Festival Imersivo 2025

CALL FOR MUSIC · Immersive Festival 2025 (Projecto DME-Lisboa Incomum, Portugal)

Cultura & Sustentabilidade 2024