Projectos



Criação:
Ciclo de Residência Artísticas
O Canto das Sementes
Ensemble DME
Ópera Participativa
Orquestra Electrocaústica
Performance Electroacústica Comunitária

Programação:
Festival DME
Festival Imersivo
Festival de Música Contemporânea de Évora

Edição:
Raíz do Som

Circulação Nacional e Internacional:
Ensemble DME

Formação:
International Summer School

Investigação:
Simpósio de Cultura e Sustentabilidade
Laboratório Experimental Sonoro
A tua voz é a minha voz






No ano de 2023, as residências artísticas irão reunir, em cada uma delas, um artista intérprete e um compositor, sendo que cada uma das residências/colaboração assenta numa determinada temática.

Assim, o compositor Luís Neto da Costa trabalhará “A Temporalidade do Impossível - Novas Complexidades na  Música” com a violinista Dejana Sekulic; a soprano Andrea Conangla, a violoncelista Manuela Ferrão e a compositora Sofia Borges, focar-se-ão no heterónimo feminino de Fernando Pessoa - Maria José, um dos maiores exemplos de despersonalização em Pessoa; o compositor João Quinteiro irá trabalhar com a harpista Salomé Pais Matos, incorporando espacialização nas concepções composicionais numa obra para harpa e electrónica; a compositora Olívia Silva colaborará com o flautista Rafal Zolkos, explorando o ruído na música; o compositor Luís Salgueiro abordará uma temática de cariz político e humanitário, sobre a diáspora e as problemáticas inerentes às migrações forçadas, juntamente com o violoncelista Inérzio Macome; o compositor António Sousa Dias irá explorar ilusões e paradoxos sonoros com o saxofonista Philippe Trovão; Patrícia Sucena d’Almeida, compositora, irá explorar, juntamente com a flautista Clara Saleiro, formas de teatro musical sonoro; o improvisador Carlos Santos e o compositor Ricardo Almeida irão conceber uma performance com plantas e sensores, conectados a sintetizadores. Por fim, o percussionista Paulo Amendoeira, irá criar uma performance musical relacionando a percussão contemporânea com instrumentos tradicionais portugueses.




“O Canto das Sementes” é um projecto que reúne 4 jovens compositores em formação ou recém formados pelas 4 instituições de ensino superior da composição em Portugal (ESMAE - Porto, ESML - Lisboa, Universidade de Aveiro e Universidade de Évora).

Estes artistas emergentes serão conduzidos por um profissional do campo (Dimitris Andrikopoulos), que actuará simultaneamente como compositor e tutor deste projecto para a criação de um espectáculo único sob uma janela de oportunidade de contacto com o panorama musical internacional. Pretendemos fomentar o germinar das novas gerações de criadores através de uma plataforma que fomenta a sua projecção internacional, passando a ter o seu repertório nas mãos de um grupo internacional que realiza concertos regulares na europa central e que procura novas peças para a sua formação instrumental.

Para a edição de 2023, as convidadas são a violoncelista Katharina Gross (Áustria e Holanda) e a clarinetista Fie Schouten (Holanda), que acompanharão os alunos em sessões telemáticas e que virão a Portugal para uma residência com os 5 artistas (4 jovens e um tutor), no espaço Lisboa Incomum, onde as obras serão estreadas, ensaiadas e gravadas. O concerto será repetido na Casa Municipal da Cultura de Seia, onde os criadores farão uma sessão pedagógica para os jovens alunos do Conservatório de Música de Seia e Escola Profissional da Serra da Estrela, e na ESMAE, no Porto.




O Ensemble DME celebra, em 2023, dez anos de existência. No âmbito desta efeméride, serão concebidos e apresentados no ano de 2023 dois espetáculos inéditos:

- O primeiro espetáculo abordará a questão da cena em música, ou o Teatro Musical, na senda da obra de compositores como Mauricio Kagel (1931-2008), compositor alemão pioneiro na sua abordagem desta temática; Gerhard Stäbler (1949), compositor alemão cuja música frequentemente transcende as estruturas convencionais e as expectativas do público através de gestos ou movimentos no espaço, recorrendo à estimulação olfactiva, visual ou interagindo com o público;

- O segundo espetáculo debruçar-se-á sobre a relação entre arquitectura e composição, entre espaço e som, e como estas se relacionam e permeiam novas abordagens à prática musical. Usar a arquitetura como filtro para modular e entender a música numa perspectiva diferente constitui uma tentativa de concentrar a exploração criativa em aspectos que podem reformular a prática composicional, expandindo-a.




Integrando a programação da edição de 2023 do Festival de Música Contemporânea de Évora, esta actividade visa a ampliação e consequente performance de uma ópera infanto-juvenil, da autoria da compositora Mariana Vieira denominada “A floresta do mundo”. À semelhança do Festival de Música Contemporânea de Évora em 2021, onde foi interpretada a ópera infantil “Bartolomeu, o Voador”, do compositor Jaime Reis, esta actividade visa a continuação de várias sinergias já criadas, como a criação de um coro comunitário que engloba o Corué - Coro da Universidade de Évora e o Coral de Évora.




O projecto “Orquestra Electroacústica” será desenvolvido no Município de Gouveia e pretende reunir jovens músicos locais em início de carreira num projeto de música erudita contemporânea orquestral com recurso a meios electroacústicos em diálogo com a música orquestral do passado.



Trata-se de um projeto de periodicidade anual que procura realizar um trabalho que crie ligações entre arte e terapia, fomente a empatia interpessoal e promova a acessibilidade à participação artística através do desenvolvimento de um projeto comum, mediado artisticamente por Nuno Veiga (actor/artista multidisciplinar), Yola Pinto (bailarina e coreógrafa) e a equipa DME (coordenação musical).

Os participantes serão utentes da Casa de Santa Isabel, uma comunidade terapêutica para adolescentes e adultos com necessidades especiais, e alunos das Escolas Básicas e Secundárias de Seia, Oliveira do Hospital, Gouveia e Nelas. 




O Festival DME de Seia em Dezembro tem sido organizado anualmente desde 2003, contando regularmente com o apoio da Câmara Municipal de Seia, o Collegium Musicum - Conservatório de Música de Seia e a Casa Municipal da Cultura de Seia.
Seia tem recebido diversos artistas de renome não só portugueses, como internacionais, através do Festival DME. É o caso de compositores como João Pedro Oliveira (Portugal), Ake Parmerud (Suécia),  Jean-Sébastien Béreau (França/Portugal), Paul Méfano (França), entre outros. 
Em 2023, o Festival DME leva à Serra da Estrela três dias de concertos dedicados à criação musical de jovens compositores portugueses e à especial comemoração do décimo aniversário do Ensemble DME.




Em 2023, o Projecto DME apresenta a 2ª edição do Festival Imersivo, um evento anual dedicado à música electroacústica que coloca em destaque os dois sistemas de som em forma de cúpula do espaço Lisboa Incomum. Trata-se de um sistema constituído por colunas dispostas no espaço, envolvendo a audiência numa cúpula, permitindo uma percepção profunda do parâmetro Espaço em Música, numa imersão de um fluxo de sons e movimentos.

O festival  decorrerá de 14 a 17 de Abril, promovendo conferências, uma instalação sonora e concertos, com uma aposta na vertente multidisciplinar que cruzará a música com a dança contemporânea. 



Em outubro de 2022, a cidade de Évora acolheu novamente o Festival de Música Contemporânea, que pela primeira teve curadoria DME, em parceria com a Câmara Municipal de Évora e a Escola de Artes da Universidade de Évora.
Nesta edição, destacou-se a presença de ensembles portugueses como o Síntese - Grupo de Música Contemporânea, dirigido por Yan Mikirtumov e o Ensemble DME, por Pedro Pinto Figueiredo, assim como o jovem compositor natural de Évora, Pedro Latas, que apresentou um espetáculo da sua autoria, encomendado pelo DME. Para além disso, a Arena d'Évora foi palco de um grande espetáculo do “Bartolomeu, o Voador”, com a composição musical de Jaime Reis, contando com a participação de alunos da Licenciatura de Artes Plásticas e Multimédia DAVD/EA/UE, do Corué - Coro da Universidade de Évora e do Conservatório Regional de Artes do Montijo. O Quarteto Diotima (Paris), um dos mais prestigiados e proeminentes ensembles dedicados à interpretação de repertórios contemporâneos, estreou ainda uma obra de Luis Naón, contando com o apoio do IRCAM-Centre Pompidou para a realização de informática musical em concerto.
Em 2023, o Festival de Música Contemporânea de Évora regressará, também em outubro, retomando a parceria com a Câmara Municipal e a Universidade de Évora. 





RAÍZ DO SOM é um projecto de edição fonográfico que pressupõe múltiplas sinergias artísticas, académicas, dos sectores público e privado. 

Na sequência dos 4 fonogramas do Ensemble DME, e de outras edições DME / LI, considerámos muito importante para a presente candidatura prosseguir com um registo de alguns dos projectos que nos pareceram mais interessantes, mas inovando em aspectos de sustentabilidade ambiental e conceptual, procurando não esgotar recursos e a atenção dos nossos públicos com a criação de produtos massificados e dependentes de fortes acções de marketing e outras estratégias das pesadas e poderosas indústrias culturais.

Mais do que um importante apoio financeiro, que também é, a parceria com a empresa de Idanha-a-Nova - Sementes Vivas, materializa um conceito que temos vindo a explorar e que nos interessou desenvolver: um design sustentável com a incorporação de sementes florais que pudessem ser plantadas por quem tiver acesso ao produto, fazendo desta actividade uma acção de sensibilização para as novas linguagens musicais em Portugal, mas também para aspectos ambientais, sob a metáfora da renovação natural, na flora, mas também nos aspectos culturais.





A plataforma educacional e de concertos para a nova música DME anuncia a 3ª edição da Escola Internacional de Verão para Compositores, com a qual irão colaborar com os talentosos músicos Éric-Maria Couturier (violoncelista do Ensemble Intercontemporain) e Bertrand Chavarria-Aldrete (guitarrista, artista visual e compositor que estreou mais de 90 peças contemporâneas como intérprete).

Este evento terá lugar em Lisboa, Portugal, de 6 a 10 de Julho de 2023. Os compositores, independentemente da idade e residência, são bem-vindos a concorrer.

Este ano, o tutor de composição será Jaime Reis (Portugal), que dará aulas individuais e em grupo aos alunos.





O "Simpósio Cultura e Sustentabilidade" é co-organizado anualmente pelo Lisboa Incomum e pelo Projecto DME. Contando com cinco edições desde 2017 (ano de inauguração do Lisboa Incomum, um espaço dedicado à música electroacústica), pretende fomentar uma discussão interdisciplinar (artística, científica, política) sobre os papéis que as práticas artísticas podem assumir para a consciencialização ambiental, intervindo na discussão sobre temas como a sustentabilidade e a ecologia. Esta discussão é feita entre o público e os convidados do evento através de diferentes tipos de actividades como conferências, concertos e workshops. É um evento co-organizado com o CCMAR - Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve. 





A criação do LABORATÓRIO EXPERIMENTAL SONORO pressupõe enfatizar o carácter idiossincrático do Projecto DME e Lisboa Incomum, gerar uma profunda interligação com outras actividades, servindo a instituição e as suas equipas, mas também os numerosos artistas que connosco colaboraram.  
O espaço Lisboa Incomum está equipado com dois sistemas imersivos em forma de cúpula. Apostamos, assim, no desenvolvimento de software próprio inerente ao estúdio, programado a partir do MAX/MSP em colaboração com o reputado compositor e software developer Carlos Caires. 





Ernesto de Sousa (1921-1988) foi um dos artistas visuais mais relevantes do século XX em Portugal, introduzindo e desenvolvendo práticas como: arte experimental, arte Fluxus; cinema experimental; happening, performance, instalação; Mixed-media e colaborando com artistas de outros campos, como Hatherly, Melo e Castro, Vostell, Almada Negreiros e Jorge Peixinho.

A TUA VOZ É A MINHA VOZ é um projecto inspirado em O TEU CORPO É O MEU CORPO - uma designação criada por Ernesto de Sousa para agrupar uma série de acções, performances e exposições, incluindo produção gráfica, fotográfica e fílmica, textos poéticos e obras mixed-media (1972-1988), entre as quais Luiz Vaz 73, apresentado em 2021 no Grande Auditório da Gulbenkian, com curadoria de Rita Fabiana e Jaime Reis, e previamente apresentado também numa colaboração de ambos, em 2009, no Centro de Arte Moderna.

Através desses e de outros projectos análogos, o director artístico do DME, Jaime Reis, tomou conhecimento do rico espólio fonográfico de Ernesto de Sousa, que lhe foi cedido pela detentora do seu espólio e presidente do CEMES - Centro de Estudos Multidisciplinares Ernesto de Sousa. É constituído por cerca de 50 fitas magnéticas, das quais se pensa que cerca de 30 contenham material sonoro, muito dele constituindo documentação única e historicamente muito relevante, como prováveis gravações de campo, registos de performances, entrevistas ao artista, entrevistas do artista a Almada Negreiros, e.o.

Deste modo, A TUA VOZ É A MINHA VOZ é um projecto que envolve investigação, preservação, restauro, promoção e criação, faseado em quatro anos, em torno do espólio sonoro de Ernesto de Sousa, em parceria com o CEMES e já o anterior parceiro Arquivo Nacional de Som e o Instituto de Etnomusicologia da FCSH-UNL.






A AFEA/Festival DME participa no projeto europeu "A paisagem sonora em que vivemos” que resulta de uma parceria europeia, ao abrigo do programa Erasmus + (2016-2019). Este projeto tem como tema o ambiente sonoro e visa desenvolver técnicas acústicas e ferramentas digitais para fins pedagógicos.
Com base na partilha de experiências e na transmissão de conhecimento, o projeto depende da complementaridade das cinco estruturas que participam no projecto:

GMVL, França. Criação, produção, educação, edição, investigação
Tempo Reale, Itália. Produção, investigação, educação
Amici della musica de Cagliari, Italy. organização do "Festival di Musica Contemporanea di Cagliari", criação do software STRATI, eventos para o público jovem
AFEA, Portugal. Educação, organização do festival Dias de Mùsica Electroacústica
EPHMEE, Grécia. Universidade, laboratório

Objetivos do projeto "A paisagem sonora em que vivemos” :

- A educação da audição;
- Sensibilização para a paisagem sonora;
- Apoiar a criação artística e a partilha de novas formas de criação de som;
- Partilha de métodos pedagógicos a nível europeu
- Educação dos cidadãos para a ecologia acústica e a poluição sonora
- Desenvolvimento de um corpus de literatura sobre estas questões e a disponibilização gratuita deste conhecimento através de uma plataforma on-line dedicada.

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Project description:

« The Soundscape we live in » is a strategic partnerships project, financially supported by the Erasmus+ program (2016-2019), developing around the soundscape’s listening.
It comes out of a common wish to implement electroacoustic techniques and digital tools for pedagogical purposes.
Based on shared experiences and transmission of knowledge, the project hinges on the complementarities of the five structures implementing it:

GMVL, France. Creation, production, education, publishing, research
Tempo Reale, Italy. Production, research, education
Amici della musica de Cagliari, Italy. Festival di Musica Contemporanea di Cagliari organization, STRATI software creation, shows for young audience
AFEA, Portugal. Education, festival Dias de Mùsica Electroacùstica organization
EPHMEE, Greece. University, laboratory

Our goals are:

- Training in listening
- To raise awareness about our current soundscapes
- To encourage and value the artistic creation, the exchanges and new sound creation modes’ conception.
- Creations, teachings and pedagogical methods’ sharing at the European scale.
- To educate citizens about acoustic ecology and sound pollution
- To establish a corpus around these matters, available to the widest public for free thanks to a dedicated web platform.

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Project Activities:

1st Transnational Meeting - Lyon

1st Workshop - Florence

2nd Transnational Meeting + 2nd Workshop - Cagliari

Workshop - Cagliari, Sardenha (2019)

Conferência e concerto - Corfu. Grécia (2019)

 



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